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ESTES |
O Mundo está a ser destruído, o
Apocalipse aproxima-se a passos largos.
Estamos a ser exagerados? Não. Estamos
a brincar? Menos ainda, claro que não! Estamos apenas a pensar
naquilo que nos está a acontecer nestes dias de canícula sufocante
e, talvez por isso, somos como que impelidos a pensar nas alterações
climáticas e nas consequências que estão a provocar, já.
O aquecimento global é responsável
pelas chuvas torrenciais, secas prolongadas e incêndios devastadores
que grassam pelo Mundo.
Sabemos que há pessoas (e até, gente
muito 'importante') que dizem que isto são tretas de quem não tem
nada para fazer, ou que querem ganhar dinheiro à conta! As
afirmações valem o que valem, vindas de quem vêm – dizemos nós.
Mas, nada como darmos um salto à História para podermos fazer um
pequeno exercício de avaliação destas matérias. Ora, sabemos que
o - Homo sapiens – espécie humana que surgiu no planeta há
350 milhões de anos e, desde então, foi-se transformando naquilo
que fomos até ao séc. XVII - XIX. O homem teve então, até aí, a
oportunidade Biológica de se adaptar às transformações que foi
'lentamente' sofrendo. Mas a partir da Revolução Industrial e, em
apenas (mais ou menos) 250 anos, tudo se alterou bruscamente,
passámos de uma evolução lenta a uma evolução supersónica. Com
a invenção das máquinas, a sua evolução e as consequências
resultantes, primeiro a vapor e, depois, recorrendo aos produtos
fósseis – carvão mineral, petróleo e o gás natural – que
incorporam grandes quantidades de carbono que uma vez queimado vai
para a atmosfera e provoca o chamado efeito de estufa. Eis um dos
principais responsáveis pelo aquecimento global. Ora, não sabemos
como reagirá, biologicamente, o homem que hoje somos –
com as dificuldade de adaptação que esta aceleração nos impõe –
e o ser humano que nos seguirá, tendo em conta o que já, no tempo
presente, se verifica ao nível das alterações atmosféricas.
Se não vejamos, para não irmos mais
longe, falemos, daqui, do nosso país que, aqui há... quarenta,
cinquenta, vá lá, sessenta anos, tinha quatro estações de ano bem
definidas: primavera, verão, outono e inverno. Na primavera o tempo
era ameno, os campos enchiam-se de verde e, neles, as flores
salpicavam-os e maravilhavam-nos; os ribeiros murmurejavam no seu
correr incessante em direção aos rios e, no verão, o Céu era
azul, o Sol majestoso, o ar quente, às vezes até muito quente, e os
ribeiros minguavam; no outono as folhas sucumbiam, as primeiras
chuvas faziam-se anunciar e até caíam, e o ar começava a
arrefecer; no inverno chovia, caía neve e o gelo fazia-nos chegar à
lareira, e a roupa não chegava para tanto frio.
De então para cá, o que é que vemos
e sentimos? Que, aos poucos, se têm diluído estas fronteiras a que
estávamos habituados e, hoje, até temos a perceção de que só
temos duas estações: o verão entra pelo outono e chega ao inverno
e este entra pela primavera e chega ao verão - duas apenas! E, isto
tem consequências, traz consigo desgraças: o tempo seco, os fogos
que, aliados aos ventos fortes e, até, a tornados, tudo devoram à
sua passagem: florestas, casas, animais e pessoas.
Um pouco por todo por todo o Planeta
estão a acontecer tragédias: fogos catastróficos na
Califórnia-USA, América do Sul, África do Sul, Ásia, Europa do
Sul e, até no Norte, chegando mesmo à Sibéria e, agora, até já a
Gronelândia arde!
Temperaturas a rondarem os cinquenta
grau Celsius, fazem secar as nascentes, os rios e provocam o degelo
dos glaciares que, por sua vez, aumentam a subida dos mares.
E, um pouco por todo o Mundo, chuvas
torrenciais abatem-se com tal fragor e violência que as enxurradas
provocadas por tais dilúvios, tudo arrastam à sua frente: árvores,
casas, carros, animais e pessoas.
Se tudo isto não é Apocalíptico, meu
Deus, então o que será o Apocalipse?
Cabe a cada um de nós, cada um
individualmente, arregaçar as mangas e começar, já, a alterar este
estado de coisas, hábitos, políticos e políticas, por forma a
evitarmos chegar àquilo que os Cientistas chamam de – ponto sem
retorno – sob pena de destruirmos, aniquilarmos a vida humana tal
como a conhecemos da face da Terra.
PS: A minha amiga, Fátima Consciência, mandou-me esta foto - retirada da Internet - e eu decidi publicá- la aqui, por me parecer ter tudo a ver.