domingo, 28 de julho de 2024

AGITAÇÃO NOS SERVIDORES DO ESTADO/OPINIÃO

Subsídios - Comissões - Gratificações e Outros Acréscimos

As retribuições adicionais ao vencimento base, como subsídios, comissões e gratificações, são nebulosas e suscitam desconfiança. Provenientes dos cofres do Estado, ou seja, dos bolsos dos contribuintes, é difícil compreender por que os governos utilizam esses mecanismos para remunerar as diversas forças de segurança, judiciais, militares e outros funcionários públicos. Tal prática é tão irracional que leva o cidadão a suspeitar.

Porquê tais acréscimos? Se fazem parte dos vencimentos mensais dos agentes do Estado Português, não seria melhor integrá-los diretamente no salário base? Isso tornaria o sistema mais claro, transparente e eliminaria a confusão e as suspeitas na sociedade. Afinal, todos concordamos que estas forças merecem uma remuneração mais elevada.

Além disto, os representantes sindicais e associações deveriam focar-se em exigir melhores salários base, ao invés de reivindicar esses acréscimos que geram desconfiança. As únicas exceções a esta regra devem ser as ajudas de custo, destinadas a cobrir despesas de trabalhos extraordinários fora das áreas de atuação normal dos servidores do Estado, e compensações em caso de ferimentos ou morte em serviço; o Estado tem a obrigação, nestes casos, de assegurar o vencimento do servidor enquanto ele viver, ou, no caso de morte em funções, até que seus filhos atinjam a maioridade (concluam os estudos).

Os aspirantes a servidores públicos, ao concorrerem para tais funções, estão cientes, desde o início, dos riscos inerentes. Portanto, não devem depois de tomarem posse dos respetivos cargos solicitar remunerações adicionais por riscos de função e trabalhos mais difíceis por comparação com os demais trabalhadores; devem, sim, reivindicar melhores salários base.

PS: não se percebe a última posição das Policias. A inveja é um sentimento, no mínimo, muito feio.

A.M.

 Imagem: Internet



OPINIÃO / SHOW OFF ALARANJADO

Imagem: Internet D esde a tomada da posse a 2 de abril de 2024 que este governo se colocou, ‘humildemente’, na posição de vítima e tudo tem ...