sexta-feira, 19 de abril de 2024

25 ABRIL 2024 -1974

L I  B  E  R  D  A  D  E 

Foto da minha coleção privada

Passados 50 anos da Revolução dos Cravos, olhando para trás e pensando o que vivemos naquele período, concluímos que por lá andámos - Angola, Moçambique e Guiné - nos melhores anos da nossa juventude, resultado de um regime – salazarista/marcelista – com uma política cega, surda e muda, incapaz de estudar o passado recente dos vizinhos colonialistas, avaliar o presente e enxergar o futuro; mandando às ortigas o nosso orgulho, a nossa honra, os nossos mortos e os nossos estropiados.

Como resultado deste desastre, o MFA irrompe, no 25 de Abril, impôs-se e resgatou-nos o orgulho de sermos portugueses e a honra de pertencermos às Forças Armadas que acabaram com uma guerra de 13 anos, injusta para os dois lados da contenda, e por incrível que pareça, com o advento deste desígnio, ganhámos todos: os nossos rivais por estarem do lado da razão e nós porque acertámos o paço com o tempo e, deste modo, os povos africanos e os da metrópole acabaram por se encontrar no caminho certo da História. 

VIVA OS CAPITÃES DE ABRIL/MFA

VIVA A DEMOCRACIA                                 

VIVA O 25 DE ABRIL


       


CURIOSIDADES DOS MILITARES NOS REGIMES POLÍTICOS EM PORTUGAL 

A importância dos militares nos grandes e pequenos acontecimentos da vida política portuguesa foi sempre  grande e decisiva.

Os militares foram e são o suporte de todos os regimes vigentes desde a fundação da nacionalidade – capitaneados por D. Afonso Henriques em 1143, como sabemos – e assim foi durante toda a monarquia.

O 31 de janeiro de 1891 no Porto, que ficou conhecido pela revolta dos sargentos, foi o prenúncio da implantação da República em 1910, iniciando-se com este episódio a 1ª República que terminou com a Revolução de 1926 e durou até 1933 – conhecida pela ditadura militar – e, a partir daqui, o apoio dado durante todo o consulado ao Estado Novo – salazarista/marcelista – tendo alcançando o seu clímax na guerra colonial e culminando com o 25 de Abril, do ditoso ano de 1974, levado a cabo pelos Capitães de Abril, com a adesão do povo o mesmo que, com a exceção dos que lá não estiveram, dois meses antes, tinham ovacionado o Presidente do Conselho de Ministros, Marcelo Caetano, enchendo o Terreiro do Paço (…); e até na vacinação em massa da pátria contra a COVID 19, lá teve de se chamar à frente da ‘batalha’ um Almirante que, diga-se, deu conta da incumbência com distinção.

A.M.

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