quarta-feira, 30 de abril de 2025

DIA DO TRABALHADOR

NADA MAIS OPURTUNO E ATUAL. ATENTEMOS NAS PALAVRAS DO PAPA FRANCISCO:

Filas de desemprego e fome originam aproveitamento das empresas, diz o Papa 

Cidade do Vaticano, 28 fev 2015 (Ecclesia) – O Papa Francisco criticou hoje no Vaticano a oferta de salários de 600 euros por 11 horas de trabalho, a que muitos se sujeitam como consequência do desemprego e da fome.

“Hoje há uma regra, não digo normal, habitual, mas que se vê muitas vezes: 'Tu procuras trabalho? Vem, vem para esta empresa'. 11 horas, 10 horas de trabalho por 600 euros. 'Gostas? Não? Podes ir para casa?'”, disse Francisco a cerca de sete mil membros da Confederação das Cooperativas Italianas.

Na audiência, que decorreu na Sala Paulo VI, o Papa questionou sobre o que se pode fazer “neste mundo que funciona assim” e deu como exemplo as filas de pessoas à procura de emprego.

“Se tu não gostas, outro há de querer. É a fome, a fome que faz aceitar aquilo que te dão, o trabalho irregular”, alertou.

Outro exemplo de Francisco foi em relação ao trabalho doméstico e questionou se todos os homens e mulheres que trabalham como “domésticos têm a proteção social para a reforma”.

Na sua intervenção apresentou cinco “incentivos concretos” para que as cooperativas continuem a ser o motor que “gera e desenvolve a parte mais fraca das comunidades locais e da sociedade civil”.

Neste contexto, pediu prioridade na criação de novas empresas cooperativas e no desenvolvimento das existentes criem novas oportunidades de emprego.

"O pensamento vai em primeiro lugar para os jovens porque o desemprego juvenil é dramaticamente elevado. Nalguns países da Europa é de 40, 50 por cento e destrói a sua esperança”, comentou.

Francisco não esqueceu também as mulheres que “têm necessidade e vontade de entrar no mundo do trabalho” e os adultos que ficam “prematuramente sem emprego”.

“'Tu o que és?’ Sou engenheiro. ‘Ah, que bom, que bom. Quantos anos tens?’49. ‘Não serve, vai-te embora'”, exemplificou o Papa, ao reproduzir uma conversa que “acontece todos os dias”.

Aos elementos da Confederação das Cooperativas Italianas, pediu ainda que tenham atenção para as empresas que “estão em dificuldades”, aquelas que “convêm deixar morrer aos velhos patrões” mas podem ser recuperadas com as iniciativas designadas 'Workers buy out'.

“E eu, como disse aos vossos representantes, sou um adepto das empresas recuperadas", revelou aos presentes.

Francisco desafiou as cooperativas italianas a “globalizar a solidariedade” e incentivou-as a “inventar” novas formas de cooperação.

CB/OC


terça-feira, 29 de abril de 2025

BLACKOUT: QUANDO O PAÍS PAROU… E O GOVERNO TAMBÉM

 

Imagem: jornal Negócios 


Uma crónica de incredulidade,

caos e silêncio — com um apelo firme a quem nos governa.


Um dia negro neste nosso país onde, supostamente, tudo está bem e tudo funciona às mil maravilhas. Assim nos disseram: o primeiro-ministro, o ministro das Infraestruturas e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.


Um apagão geral durante 11 horas, sem que alguém nos dissesse uma palavra válida: o que se estava a passar, o que devíamos fazer, como nos devíamos comportar perante uma situação tão anormal.


O pânico foi-se instalando, levando as pessoas a pensar imediatamente em guerra — sabotagem informática e as consequências que daí poderiam advir.


Compreensivelmente, a população acorreu aos supermercados, deixando as prateleiras vazias. As especulações nas redes sociais dispararam e, como sempre acontece nestes casos, cada um acredita no que lhe parece ou no que quer acreditar.


O caos instalou-se: supermercados, trânsito, aeroportos, escolas, hospitais — enfim, o país parou.


E onde estava o Governo? E a Proteção Civil?


Nada. Também essas entidades estiveram em blackout durante o tempo em que estivemos às escuras.


E quando o primeiro-ministro finalmente apareceu, foi para fazer campanha eleitoral. A visita que fez à Maternidade Alfredo da Costa, às 00:00 horas, evidencia esse propósito — não foi lá, a essa hora, substituir nenhum médico de urgência.


O ministro das Infraestruturas estava tão encabulado que se limitou a esbracejar e a dizer que “estava tudo a ser feito…”. Já o presidente da Câmara Municipal de Lisboa foi tão ridículo que nem merece qualquer comentário.


Quanto à Proteção Civil… Senhor do céu, o que é que lhe aconteceu? Onde se meteu?


Caros concidadãos, como sempre, lá nos vamos desenrascando, não é verdade?


Façamos votos para que as entidades competentes aprendam com esta situação e, se não é pedir muito, que façam o que se propuseram fazer — governem-nos.


PS: quanto ao SIRESP, tudo como no tempo do PM António Costa, não funciona nos momentos críticos.


segunda-feira, 21 de abril de 2025

quinta-feira, 17 de abril de 2025

PÁSCOA


A EXUBERÂNCIA DA NATUREZA/TRÁS-OS-MONTES

Votos de uma Santa e Feliz Páscoa, com saúde, paz e esperança num futuro melhor. Que esta Páscoa seja, verdadeiramente, uma passagem para a paz entre os povos — e, em particular, para os que vivem os horrores da guerra.


terça-feira, 15 de abril de 2025

NATUREZA

ESTEVA (Cistus ladanifer) 

Terra de Cavaleiros, Trás-os-Montes

Sempre maravilhados com a singela beleza da natureza!

segunda-feira, 14 de abril de 2025

PUTIN ASSASSINO

É atrozmente repugnante o que o assassino Putin está a fazer ao povo ucraniano, agora em Sumy.

Vivemos tempos estranhos e difíceis, em que loucos se sentam nas cadeiras presidenciais. São já tantos, que até nos abstemos de os referir.

A nossa revolta é tanta que gostaríamos de poder influenciar a humanidade — sobressaltá-la! — e pôr fim a esta louca e aberrante “moda” de ditadores no poder.

Infelizmente, andamos distraídos com as trapalhadas da Casa Branca e com as loucuras e ordinárias palhaçadas com que aquele indivíduo se entretém a brincar, enquanto isso, os canibalistas destes tempos mandam os seus exércitos matar a torto e a direito, sem olhar a meios. Vale tudo: crianças, mulheres, jovens, velhos — quanto mais, melhor.

As pessoas têm de se consciencializar de que os seus actos têm consequências. Ao votar, devem fazê-lo com consciência deste estado de coisas.

É altura de acordar. O voto é a nossa arma. Usem-na antes que seja tarde.

terça-feira, 1 de abril de 2025

PRESIDÊNCIAIS

 Anda por aí um certo alvoroço com a hipótese de um militar se candidatar à Presidência da República.

 Estranhamos tanto espanto.

Será que um soldado, mesmo que Almirante, tem menos capacidade do que um qualquer doutor de gabinete?

Ou será que, pelo simples facto de ter envergado uma farda, perde direitos que a Constituição garante a todos os cidadãos?

Ou será, ainda, que esta inquietação se deve à memória ingrata de que foram militares, a 25 de Abril de 1974, quem derrubou a ditadura, pôs fim à colonização e instaurou a Democracia?

Perdoem-nos a perplexidade. Deve ser coisa da idade.

AM/IA

Imagem: Internet

ENCONTRO EXTRAORDINÁRIAO

  NO DIA 5 DE JULHO DE 2025, FAMALICÃO  POR VONTADE DA MAIORIA O LÍDER DO ENCONTRO É O  COUTO ALVES RESTAURANTE PÁTIO DAS FIGUEIRAS, RUA DO ...