terça-feira, 29 de abril de 2025

BLACKOUT: QUANDO O PAÍS PAROU… E O GOVERNO TAMBÉM

 

Imagem: jornal Negócios 


Uma crónica de incredulidade,

caos e silêncio — com um apelo firme a quem nos governa.


Um dia negro neste nosso país onde, supostamente, tudo está bem e tudo funciona às mil maravilhas. Assim nos disseram: o primeiro-ministro, o ministro das Infraestruturas e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.


Um apagão geral durante 11 horas, sem que alguém nos dissesse uma palavra válida: o que se estava a passar, o que devíamos fazer, como nos devíamos comportar perante uma situação tão anormal.


O pânico foi-se instalando, levando as pessoas a pensar imediatamente em guerra — sabotagem informática e as consequências que daí poderiam advir.


Compreensivelmente, a população acorreu aos supermercados, deixando as prateleiras vazias. As especulações nas redes sociais dispararam e, como sempre acontece nestes casos, cada um acredita no que lhe parece ou no que quer acreditar.


O caos instalou-se: supermercados, trânsito, aeroportos, escolas, hospitais — enfim, o país parou.


E onde estava o Governo? E a Proteção Civil?


Nada. Também essas entidades estiveram em blackout durante o tempo em que estivemos às escuras.


E quando o primeiro-ministro finalmente apareceu, foi para fazer campanha eleitoral. A visita que fez à Maternidade Alfredo da Costa, às 00:00 horas, evidencia esse propósito — não foi lá, a essa hora, substituir nenhum médico de urgência.


O ministro das Infraestruturas estava tão encabulado que se limitou a esbracejar e a dizer que “estava tudo a ser feito…”. Já o presidente da Câmara Municipal de Lisboa foi tão ridículo que nem merece qualquer comentário.


Quanto à Proteção Civil… Senhor do céu, o que é que lhe aconteceu? Onde se meteu?


Caros concidadãos, como sempre, lá nos vamos desenrascando, não é verdade?


Façamos votos para que as entidades competentes aprendam com esta situação e, se não é pedir muito, que façam o que se propuseram fazer — governem-nos.


PS: quanto ao SIRESP, tudo como no tempo do PM António Costa, não funciona nos momentos críticos.


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