quarta-feira, 28 de maio de 2025

PAÍS DE EMIGRANTES COM MEDO DE IMIGRANTES

Este texto é um convite à reflexão. Num país construído por quem partiu, cresce o medo de quem chega. Como explicar este paradoxo? Talvez a resposta esteja menos nos factos e mais nos fantasmas.


Não conseguimos compreender esta situação absurda de emigrantes e alguns familiares votarem num partido que é contra os emigrantes e os imigrantes. Por isso pedimos ajuda à IA e, olhem, leiamos e reflitamos:

Portugal é um país feito de partidas. Meio milhão de portugueses lá fora, famílias com irmãos, filhos, netos emigrados. Fomos, durante décadas, o povo que atravessava fronteiras com a mala de cartão e um nó na garganta e, ainda hoje, assim é. E, no entanto, cá dentro cresce o apoio a partidos que gritam contra os que chegam. Como se os nossos emigrantes fossem uma coisa e os imigrantes cá dentro fossem outra.

Há aqui uma amnésia coletiva perigosa: esquecemos que também fomos pobres, discriminados, olhados de lado. “Ah, mas nós éramos trabalhadores!” — dizem muitos, como se os que hoje cá chegam não fossem também. E esquecemos que a imigração sempre foi um motor económico, cultural, até humano, para os países que a souberam integrar.

Os partidos que crescem à custa do medo sabem bem o jogo que jogam. Não precisam de provas, só precisam de tocar nas emoções: medo de perder identidade, medo de perder emprego, medo de perder segurança. Não interessa que os dados mostrem o contrário. A política do medo não vive de factos, vive de ressentimentos.

No fundo, apoiar quem fecha portas aos outros é, de certa forma, cuspir para cima da própria história. É esquecer os nossos avós, os nossos pais, os nossos irmãos. Talvez por isso seja tão urgente lembrar: o que hoje és, um dia foste ao contrário. E não há nada mais humano do que reconhecer-se no outro.

O André Ventura será um dia, se o povo português o entender, primeiro-ministro — será. Isto porque cada povo tem o governo que merece.

E não é maravilhoso? Finalmente — se acontecer — vamos ter um governo que nos represente: um governo que saiba sorrir para fora e rosnar para dentro, que saiba construir muros e, se faltar cimento, use os ossos da própria memória. Um governo que, em vez de nos fazer olhar ao espelho, nos venda um espelho partido — perfeito, assim podemos cortar os dedos sempre que tentarmos perceber quem somos.

Porque, no fundo, o medo não nos protege. Só nos aprisiona.



A. M.

sexta-feira, 23 de maio de 2025

PORTUGAL — ACONTECIMENTO HISTÓRICO

 RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL PELO VATICANO. À DATA ERA ASSIM QUE O MUNDO SE ORGANIZAVA.

MANIFESTIS PROBATUM

Manifestis Probatum (ou Manifestus Probatum) é uma bula emitida pelo Papa Alexandre III, a 23 de maio de 1179, que declarou o Condado Portucalense independente do Reino de Leão, e D. Afonso Henriques, o seu soberano. Esta bula reconheceu a validade do Tratado de Zamora, assinado a 5 de outubro de 1143 em Zamora, pelo rei de Leão, e por D. Afonso Henriques.

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A Bula reza (em português atual e no original em latim):


«Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, ao caríssimo filho em Cristo, Afonso, ilustre Rei dos Portugueses, e aos seus herdeiros, in perpetuum.


É claramente reconhecido que, como digno filho e príncipe católico, tens prestado inumeráveis serviços à tua mãe, a Santa Igreja, combatendo com coragem, em perseverantes esforços e proezas militares, os inimigos do nome cristão, e propagando com zelo a fé de Cristo. Assim, deixaste aos vindouros um nome digno de memória e um exemplo merecedor de imitação.


A fé Apostólica deve amar com sincero afecto e atender, com diligência, às justas súplicas daqueles que a Providência divina escolheu para o governo e salvação dos povos. Por isso, nós, considerando as tuas qualidades de prudência, justiça e aptidão para governar, tomamos a tua pessoa sob a proteção de São Pedro e nossa, e concedemos e confirmamos, por autoridade apostólica, ao teu elevado domínio o Reino de Portugal, com todas as honras próprias de um reino, e a dignidade que cabe aos reis; bem como todos os territórios que, com o auxílio da graça divina, conquistaste das mãos dos Sarracenos, e sobre os quais os príncipes cristãos vizinhos não podem legitimamente reivindicar qualquer direito.


E para que mais ardentemente te dediques à devoção e ao serviço do Príncipe dos Apóstolos, São Pedro, e da Santa Igreja Romana, decidimos estender esta mesma concessão aos teus herdeiros. Com a ajuda de Deus, comprometemo-nos a defendê-la, tanto quanto o permita o nosso magistério apostólico.


Continua, pois, a mostrar-te filho muito amado, humilde e devotado à honra e serviço da tua mãe, a Santa Igreja Romana, defendendo os seus interesses e promovendo a propagação da fé cristã, de tal modo que esta Sé Apostólica se possa alegrar de tão devoto e glorioso filho, sem jamais duvidar da sua afeição.


E porque determinaste, como sinal de maior reverência, que se paguem anualmente dois marcos de ouro a Nós e aos nossos sucessores, em testemunho de que o referido reino pertence a São Pedro, cuidarás tu, e os teus sucessores, de entregar esse tributo ao Arcebispo de Braga pro tempore, conforme é devido à Santa Sé.


Determinamos, portanto, que a ninguém seja lícito perturbar temerariamente a tua pessoa, ou a dos teus herdeiros, nem o reino referido, nem usurpar o que a ele pertence, ou, sendo usurpado, retê-lo, diminuí-lo, ou impor-lhe qualquer tipo de encargos.


Se, doravante, qualquer pessoa — eclesiástica ou secular — agir, consciente e deliberadamente, contra o que aqui estabelecemos, e não apresentar condigna satisfação após segunda ou terceira advertência, seja privada da honra e da autoridade que possuir, e saiba que deverá prestar contas a Deus pela iniquidade cometida. Fique excluído da comunhão do sacratíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, e não lhe seja levantada tal pena nem mesmo na hora da morte.


A todos os que, pelo contrário, respeitarem os direitos do dito reino e do seu rei, seja concedida a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo, para que, neste mundo, recolham o fruto das boas obras, e diante do Soberano Juiz recebam o prémio da paz eterna. Ámen. Ámen.»




Pedro, Paulo, Alexandre PP. III — Eu, Alexandre, Bispo da Igreja Católica. SS. BENE VALETE


Subscrições dos cardeais:

Eu, Ubaldo, Bispo de Óstia. SS

Eu, Teodino, Bispo do Porto e de Santa Rufina. SS

Eu, Pedro, Bispo de Frascati. SS

Eu, Henrique, Bispo de Albano. SS

Eu, Bernardo, Bispo de Palestrina. SS

Eu, João, Cardeal-presbítero do título dos Santos João e Paulo e de Pamáquio. SS

Eu, João, Cardeal-presbítero do título de Santa Anastásia. SS

Eu, João, Cardeal-presbítero do título de São Marcos. SS

Eu, Pedro, Cardeal-presbítero do título de Santa Susana. SS

Eu, Viviano, Cardeal-presbítero do título de Santo Estêvão no Monte Célio. SS

Eu, Cíntio, Cardeal-presbítero do título de Santa Cecília. SS

Eu, Hugo, Cardeal-presbítero do título de São Clemente. SS

Eu, Arduino, Cardeal-presbítero do título de Santa Cruz em Jerusalém. SS

Eu, Mateus, Cardeal-presbítero do título de São Marcelo. SS

Eu, Jacinto, Cardeal-diácono do título de Santa Maria em Cosmedin. SS

Eu, Ardício, Cardeal-diácono do título de São Teodoro. SS

Eu, Laborana, Cardeal-diácono do título de Santa Maria in Porticu. SS

Eu, Rainério, Cardeal-diácono do título de São Jorge em Velabro. SS

Eu, Graciano, Cardeal-diácono do título dos Santos Cosme e Damião. SS

Eu, João, Cardeal-diácono do título de Santo Ângelo. SS

Eu, Rainério, Cardeal-diácono do título de Santo Adriano. SS

Eu, Mateus, Cardeal-diácono do título de Santa Maria-a-Nova. SS

Eu, Bernardo, Cardeal-diácono do título de São Nicolau in Carcere Tulliano. SS 


Dada no Latrão, por mão de Alberto, Cardeal-presbítero e Chanceler da Santa Igreja Romana, a 10 das Kalendas de Junho (23 de Maio), na 11.ª indicção, no ano de 1179 da Encarnação do Senhor e 20.º do pontificado do Papa Alexandre 

Revisão para português atual, da bula, feita pela IA a partir de um texto da Wikipédia  

segunda-feira, 12 de maio de 2025

MAIO — MÊS DE MARIA

 FÁTIMA 
Imagem: Internet 

UM TESTEMUNHO DE VIDA


Tinha 17 anos, era maio, mês de Maria, quando um colega meu, chamado Pedro, me disse: “eu, o João e o Aristides vamos a Fátima a pé, pagar uma promessa a nossa senhora, por termos terminado o curso.”! 

Respondi-lhe: eu também gostava de ir, mas sou mais novo, ainda me falta um ano para terminar o curso e não fiz nenhuma promessa. Mas gostava de ir convosco a Fátima! 

Ao final do dia, voltou o Pedro e disse-me: “António, falei com o João e o Aristides e eles concordaram que tu vás connosco!  

Falei deste projeto com o Dr. Vitorino (um velho professor que também dava aulas de latim no Seminário dos Olivais) e disse-lhe: “… que não tinha feito nenhuma promessa, mas mesmo assim queria ir...”. Ele disse-me: “não importa. O que é importante é a fé com que vais a Fátima. E, à noite, quando te deitares, oferece o sacrifício da tua caminhada a Nossa Senhora por um desejo muito forte que tenhas, ou em ação de graças ao Senhor pelo dia que te deu… tu, na hora da oração, saberás o que fazer. Não te esqueças, o mais importante é a tua fé em Nosso Senhor. 

Chegada a hora, numa tarde desse mesmo mês de maio, a seguir ao almoço, partimos; e, na primeira noite da viagem, montámos a tenda encostada à parede da Igreja da Póvoa de Santa Iria. Os meus colegas foram dar um passeio. Eu não quis ir, deitei-me sob um pano de lona, sentindo as irregularidades do chão e rezei (seguindo o conselho do Dr. Vitorino), ofereci o sacrifício da minha caminhada a Nossa Senhora de Fátima, pedindo-lhe a sua intersecção junto de seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo fim da guerra do ultramar. Já não por mim, mas para que um sobrinho meu que acabara de nascer, também em maio, já não tivesse que ir à guerra. 

A partir deste dia, todas as noites antes de dormir, rezava e entregava a Nossa Senhora o sacrifício da caminhada e fazia-lhe o mesmo pedido.  

Passados cinco anos (em 73), lá fui para a guerra. Calhou-me uma região do norte de Angola em sorte, O Songo. 

Quando chegámos ao quartel, logo à entrada do lado esquerdo da porta de armas, estava uma imagem de Nossa Senhora de Fátima, pousada na bifurcação de dois troncos de uma frondosa mangueira e por baixo um pequeno Altar. Era a capela do quartel. E era para esta imagem de Nossa Senhora que nós olhávamos sempre que saíamos para uma operação, pedindo-lhe a sua proteção. E era também, para ela que olhávamos, quando voltávamos ao quartel, agradecendo-lhe termos chegado com vida. 

Dá-se o 25 de Abril e, também em maio, vim de férias à metrópole. Quando regressei à guerra ia imbuído pelo espírito revolucionário que se vivia em Lisboa. Lá chegado deparei-me com um quadro político-militar completamente diferente do que havia deixado! E, também os meus camaradas estavam imbuídos pelo tal espírito do MFA. Decidi então com outros camaradas de armas, distribuir mensagens dirigidas aos “turras” da FNLA a dizer-lhes que queríamos fazer um cessar-fogo. 

Eles receberam a mensagem e responderam-nos. – Fizeram uma emboscada ao responsável da OPVDCA[1] e entregaram-lhe uma outra mensagem a dizerem que “queriam fazer o cessar-fogo connosco”; passado algum tempo, depois do comandante-chefe em Luanda ser informado, fomos autorizados a ir falar com os “turras”. 

Convém aqui dizer que, embora sendo furriel fui, em tempo, designado como Comandante de Pelotão, por razões que não cabem aqui. 

Fez-se um sorteio, entre os comandantes de pelotão, e calhou-me a mim ir falar com os “turras”.  

Num belo domingo de sol, logo pela manhã, reuni os homens do terceiro pelotão e disse-lhes ao que íamos! Combinámos a estratégia de aproximação, como deviam posicionar-se as viaturas, os homens, e recomendei-lhes que não levassem máquinas fotográficas nem gravadores (por ordem do Comandante).  

Os homens ficaram apreensivos, de semblante carregado, natural numa situação destas – era estranho irmos ao encontro do inimigo – contudo, disciplinadamente, subiram para as viaturas e partimos. 

No caminho eu não parava de pensar: como será o encontro com homens com quem, ainda há uns dias atrás, andámos aos tiros? Qual será a sua reação? E a nossa? E que vou eu dizer ao tal Vuna Vioka? (Comandante da zona norte da FNLA) – Por mais que me esforçasse, não encontrava palavras que fizessem sentido para uma ocasião como aquela… 

Estávamos a chegar, a tenção era muito elevada, sabíamos que eles já estavam a ouvir as viaturas, olhávamos para as bermas da picada, com atenção redobrada, na expectativa de vermos algum “turra” emboscado, mas não víamos nada. Parecia, até, que quanto mais olhávamos, menos víamos! O peito apertava-se-nos, chegando a provocar dor! O coração batia desordenadamente, tal era a tenção em que íamos. 

O povo do Penda apareceu no ângulo de visão da primeira viatura onde eu ia, e, podia-se ver a meio da rua, uma força militar fardada, em formatura e desarmada. O que me causou uma agradável surpresa, e alívio… as viaturas aproximaram-se, imobilizando-se à distância que estava previamente combinada. Desci e dirigi-me ao Comandante. 

O Comandante Vuna Vioka apresentou-me, em continência militar, os seus homens, e, depois, de braços abertos, dirigiu-se para mim! E, os dois abraçámo-nos! – Como se abraçam dois amigos que já há muito tempo não se veem –, cumprimentámo-nos efusivamente, e nesse preciso momento, o povo do Penda que assistia ao acontecimento, desatou a cantar e a dançar numa explosão de alegria imensa! Enquanto os militares de ambos os lados se mantinham firmes. 

Então, o comandante Vuna Vioka, continuando a apertar-me a mão, disse-me: 

– É para mim uma grande alegria poder viver este momento! 

– Também para mim! – Respondi-lhe meio atónito. 

– Podemos mandar descansar os homens? – Perguntou-me Vuna Vioka. 

– Claro que sim, vamos dizer-lhes que se ponham à vontade. 

Os dois demos ordem de à vontade aos homens. 

Deu-se então uma coisa inverosímil, porque espontânea e inimaginável há apenas cinco minutos atrás, os militares portugueses e os guerrilheiros da FLNA correram uns para os outros, como que atraídos por um íman! Abraçaram-se, pularam, trocaram os quicos (bonés), cumprimentaram-se e dançaram, numa alegria indescritível. Tudo isto ao som dos cânticos e das danças do povo e sob os olhares esgazeados de nós os dois que, em silêncio, nos limitávamos a ver, sem perdermos pingo do que se estava a desenrolar à nossa frente, num sentimento de alegria e comoção que nos impedia de articular qualquer palavra! Era a festa da paz que acontecia ali à frente dos nossos olhos. Os homens das duas forças que há treze anos se confrontavam, estropiando-se e matando-se… ali estavam, numa alegria que até parecia terem sido amigos desde sempre!  

De um momento para o outro, senti um arrepio de frio que me percorreu todo o corpo! Os pelos dos braços eriçaram-se-me, ficando em ‘pele de galinha’! 

E recordo-me então de ter pensado: estar a assistir à coisa mais extraordinária que alguma vez pude imaginar poder ver em contexto de guerra! Por mais anos que viva, já mais esquecerei este momento. – E, de repente, lembrei-me de Nossa Senhora! E da peregrinação que havia feito ao Santuário de Fátima! Recordei-me das orações que então fiz à noite, pedindo a Nossa Senhora que intercedesse junto de seu Filho, para que a guerra do ultramar terminasse, oferecendo-lhe o sacrifício da caminhada de cada dia! 

E ali estava eu, em Angola, a combinar um acordo de cessar-fogo! Era o fim da guerra que se anunciava! Agradeci a Nossa Senhora, e a Deus, por me ter concedido aquela oportunidade. 

Foi um momento de grande interioridade espiritual, que consegui fazer ali, naquele momento e no meio de tanta alegria! 

Não houve tratados, tinta ou papel, apenas um aperto de mão selou este acordo. E deste modo tão simples, dois homens, fizeram o cessar-fogo, válido para a região norte do território angolano, na zona de influência da FNLA.

Este cessar-fogo veio a ser posteriormente subscrito em reunião, no Songo, pelo Comandante do COPM e Vuna Vioka.

Entretanto, já recompostos de tantas emoções, nós os comandantes, recordámos as últimas operações que o exército havia feito na serra da Mucaba… 

Uma hora depois deste memorável encontro, despedimo-nos e regressámos ao quartel em grande excitação e alegria. Alguns homens choravam, outros lamentavam-se por não terem levado umas lembranças para darem aos seus, agora, amigos guerrilheiros (já não turras). 

Irmãos: estou profundamente convicto, porque foi com muita fé que pedi a Nossa Senhora de Fátima, que ela escutou os meus pedidos e, que, intercedeu por mim junto de seu amado Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo e Este ao Pai nosso Deus. E que Ele quis, que eu estivesse ali, naquele momento, para selar um acordo de cessar-fogo, e participar, com muitos outros, à minha humilde escala, no fim da Guerra no Norte de Angola. – Porque Deus nada faz por acaso

«Esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé». 1 João 5:4 


A.M.



[1] Organização Para a Vigilância e Defesa Civil de Angola. 

sexta-feira, 9 de maio de 2025

FAIXA DE GAZA — “SOLUÇÃO FINAL?”

Horror 



Não haverá ninguém neste mundo capaz de pôr fim a este genocídio?

Por medo?

Por hipocrisia?

Cegueira geral?

Onde Estão os Grandes do Mundo?

PS: sem esquecer o 7 de outubro e de que o Hamas faz parte desta catástrofe.

Imagens: Internet 

quarta-feira, 7 de maio de 2025

GREVES NA CP — EM TEMPO DE ELEIÇÕES


Imagem: Internet


Estamos inteiramente de acordo com o Ministro das Infraestruturas.


É incompreensível — ainda mais quando este governo concedeu aos trabalhadores da CP praticamente tudo o que exigiram no início do mandato.


Os sindicatos e trabalhadores da CP parecem fazer tudo para empurrar a empresa para a privatização.

Será que, depois disso, continuarão com este exagero de greves?


O que é demais enjoa.

Os utentes, que pagam para andar de comboio, estão exaustos com tanta paralisação.


Basta. Basta. Basta.


Quando a greve se torna rotina, o prejuízo já não é económico — é cívico.






ENCONTRO EXTRAORDINÁRIAO

  NO DIA 5 DE JULHO DE 2025, FAMALICÃO  POR VONTADE DA MAIORIA O LÍDER DO ENCONTRO É O  COUTO ALVES RESTAURANTE PÁTIO DAS FIGUEIRAS, RUA DO ...