É estranho — é até bizarro — que o invasor de um país soberano seja recompensado pela própria atrocidade que cometeu.
Que Trump era amigo e admirador de Putin já sabíamos, e isso foi propagandeado aos sete ventos pelo próprio.
Que ambos são hábeis em manipular as emoções das pessoas, também estamos cansados de saber.
A passadeira vermelha no Alasca, o caloroso cumprimento — com palmadinhas nas mãos e largos sorrisos — mostraram ao mundo o quão próximos são. A boleia no carro presidencial dos EUA ao seu congénere russo serviu para acertarem a agenda sobre o futuro da Ucrânia, longe das câmaras e dos microfones. Ali, sim, discutiu-se tudo o que havia a decidir — tudo o resto é folclore para entreter o povo.
E a chantagem — à bela maneira do senhor do “eu quero, eu posso” — dirigida a Zelensky, com o ultimato “até quinta-feira tem de aceitar”, revela bem como as exigências de Putin ecoam através de Trump. Um ultraje que deveria merecer uma resposta firme do mundo livre.”
E a Europa tem de se fazer respeitar, sob pena de sucumbirmos aos pés destes: um ditador e outro pró-autocrático.
Imagens: Internet

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