Vivemos num país onde as corporações asfixiam, por excesso,
o bem-estar geral do povo. É assim.
E as corporações que mais poder têm, pior são. Os
exemplos são bastos: Órgãos de soberania, Transportes públicos, Professores,
Enfermeiros, Médicos e, claro, a Função Pública, as Polícias e as Forças
Armadas, pasma-se!
As corporações no nosso país têm uma forma de atuar que, não
o sendo, se assemelham de alguma forma ao terrorismo contra o Estado.
Os juízes decidem fazer greve! (E com que requinte o fazem:
esmiúçam a Lei, bem ao jeito, aliás, dos espertos da jurisprudência e aí está),
por 21 dias, intermitentes, durante um ano! Isto é, sempre que ocorra um acontecimento
relevante na Nação, e a que eles sejam chamados a proferir um despacho para se
oficializar esse evento, como por exemplo: eventualmente as eleições que se aproximam? O que
é que os sindicalistas fazem: metem o papel e decretam greve! É. E depois
dizem-se soberanos e até reivindicam mais independência! Bom, por este andar
ainda vamos acabar por ver o Primeiro-ministro e o Presidente da República a fazerem
greve, reivindicando mais dinheiro por ganharem menos que os Juízes! Porque
não? São titulares de cargos soberania, são portugueses, logo têm tanto direito
quanto estes.
Os transportes públicos: há um grande evento no país que faz
com que muita gente se tenha que deslocar, como por exemplo: Natal, Páscoa ou, eventualmente, a
web Summit, o que é que fazem os sindicatos: greve, pois claro. Há que
prejudicar a economia e a reputação do país. Porque com isso perde o Governo.
Pensam eles! Não perdemos todos? O Estado não somos todos nós? Abramos a
pestana, gente.
Os professores, sempre que se aproximam as reuniões para
avaliarem os alunos, os exames ou as revisões destes e, porque querem ganhar
mais e fazer menos (não é isto que eles dizem quando reivindicam mais ordenado
e menos horas de trabalho?), zás, metem o papel e decretam greve.
O setor da saúde: médicos, enfermeiros e afins, porque
querem ganhar mais e fazer menos, zás, metem o tal papel e fazem greve! Com o
objetivo, anunciado, de fazerem parar os blocos operatórios, por enquanto das
cirurgias e consultas programadas, daqui a algum tempo, logo se verá?
A Função Pública, bom, aqueles sindicalistas, com aquelas
caras que sempre lá estiveram, que nunca fizeram nada de relevante para o bem
do país a não ser marcar greves e fazerem manifestações, porque querem ganhar
mais (do erário público) e fazer menos, zás, metem o papel e decretam greve (às
sextas-feiras e outros dias também).
As Polícias, os seus sindicatos/sindicalistas (são
mais do que a chuva e tudo a ganhar do Estado, “dados da Direção Nacional da
PSP, em 2017 o total de 3680 dirigentes e delegados tiveram mais de 36 mil dias
de folga”. in Diário de Notícias-Valentina Marcelino, em 04 de abril 2018),
porque querem ganhar mais e fazer menos, zás, fazem uma manifestação.
Aqui e porque se trata de forças de segurança do Estado a coisa é um bocadinho
pior, porque para além de fazerem greve, ainda têm comportamentos desviantes,
arruaceiros e de desobediência à autoridade, com invasão da escadaria (parte
integrante da Assembleia da República), o que é um atentado à ordem pública.
As Forças Armadas e os vários casos: o caso das messes, o caso
dos Comandos (os mortos), o caso de Tancos (roubo das armas ou não? Recuperação
ou não das mesmas… O imbróglio é grande e estranhíssimo). Parece que todos
querem ganhar mais e vai daí zás, fazem destas!
O que é que esta gente quer, que o Primeiro-ministro lhes
faça a vontade, pagando do seu bolso tudo o que reivindicam! Ou descapitalize
os cofres públicos e, assim, atirar-nos, outra vez, para a banca rota? É que já
lá vão três! Haja tento e ordem na República, caramba.
Por tudo isto, pensamos que vivemos num país de tretas onde
os legisladores, por falta de coragem/medo e de os não terem pretos, no sítio,
não fazem o que devem: governar-nos. Já deviam ter acertado a Legislação para
pôr cobro a este sistemático saltar a vedação do aceitável de tantos desvarios
e desmandos. Ao não atuarem, o que vai acabar por acontecer, aqui, no nosso
cantinho à beira mar, é mais cedo ou mais tarde aparecer um Trump/Chávez/ Bolsonaro/Jinping
e outros que por aí andam e, o que é pior, os que acabarão por chegar, atrás
destes, com o carimbo de Hitler/Mussolini ou Salazar. Temos que ter muito tino
na cabecinha e muita cautela, gente.
Quer isto dizer que não concordamos com o sindicalismo e a
greve, não. Claro que não. O que gostaríamos era que estes
direitos fossem usados com inteligência, parcimónia e ponderação e só em último
recurso e não com a vulgaridade com que estão a ser manipulados por estes
profissionais do sindicalismo, pagos com o dinheiro de todos nós.
Haja tino na mioleira e decência nas atitudes e nos atos,
atenção à saturação.
Imagem:Internet
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