quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

GOSTO DA QUADRA DO NATAL

O tempo do advento traz consigo magia: as pessoas mudam, o clima torna-se mais leve, o ar cheira diferente, cheira bem e uma sensação de renovação enche-nos de esperança, de alegria e predispõem-nos a sermos solidários, a partilharmos, a termos uma palavra de afeto para com o próximo, a sorrirmos mais. O ar está impregnado de amor.


( Estará ?)

Para os cristãos é o prenuncio da chegada do Senhor - o menino Jesus. Os demais, crentes ou não, deixam-se envolver por este ambiente e, todos celebramos a Festa da Família. Celebremos, pois, com alegria e em paz.

A todos um bom Natal e que o próximo ano nos traga, a cada um de nós, aquilo que mais desejarmos.

Uma saudação especial, dos velhinhos da CART 6553/73, a todos os militares em serviço - missão de paz - no estrangeiro. Onde quer que estejam, nós estamos convosco.
Foto da Internet


segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

GREVES IDEOLÓGICAS...

Antes do que vou escrever, devo esclarecer que fui trabalhador por conta de outrem - Funcionário Público - sempre sindicalizado e com as cotas em dia até me aposentar, porém, nunca me deixei manipular.

De repente, todos fazem GREVE, GREVES E MAIS GREVES!

Porquê agora? Porque não há dois, três anos?

Na maior parte delas porque os comunistas não brincam em serviço. Eles não deixam a ideologia ir de férias. Não. Não puderam acabar com a coligação quando queriam - antes da aprovação do último Orçamento desta legislatura, para poderem entrar em campanha eleitoral sem governo e a culparem disso António Costa/Centeno. Mas, porque os eleitores não os deixaram fazer isso - as sondagens demonstraram-no -, culpá-los-iam por essa irresponsabilidade e, como eles não são tolinhos, fizeram a leitura correta da situação e pensaram noutra solução.

E porque nunca se distraem, os seus ‘generais’ sindicalistas atacam em todas as frentes e, aí está o resultado: greves e mais greves, greves por todos os lados e em todas a frentes. Contestação Social generalizada, induzida pelos sindicatos em todos os setores da Função Pública/Estado: Juízes/Magistrados/Oficiais de Justiça, Saúde, Professores, Transportes públicos, Polícias e, tudo isto, depois de terem visto os seus rendimentos repostos (aumentados), - pós TROIKA - há bem pouco tempo! Por isso não faz sentido esta orgia protestativa! Só a persuasão ideológica, utilizada pelos sindicalistas Marxistas, sobre as classes trabalhadoras, leva a uma situação destas. Greves do tipo ‘canibais - eucaliptos’ que engolem e secam tudo à sua volta. Veja-se o caso dos Estivadores do Porto de Setúbal[1] e o que está a acontecer à Auto Europa e empresas que existem por causa da desta; quanto ao Enfermeiros é um caso à parte (greves pagas por terceiros! O que é isto?).

Mas que os comunistas e o BE o façam, é normal, está de acordo com a sua essência. Agora, o que é verdadeiramente espantoso e surpreendente é vermos os partidos de direita, ou ditos de direita, entrarem, irresponsavelmente, nesta onda Marxista, aplaudirem e, até, incentivarem os grevistas a irem mais longe, com o objetivo último de poderem vir a governar, esquecendo-se, contudo que, mais cedo ou mais tarde, vão ter de enfrentar estes problemas, com a agravante de, nessa altura, serem mais graves e, de terem, eles, irresponsavelmente ajudado os comunistas a subirem mais um degrau na sua luta proletária para a obtenção do poder e, com isso, a depauperarem a economia do país e, por último, a fazerem com que toda esta onda reivindicativa se volte contra as pessoas contestatárias, mais ou menos (in)conscientes e, algumas, (ir)responsáveis.

Apesar de tudo, porém, sendo as greves justas, pelo direito legítimo que os trabalhadores têm de aspirarem a mais e terem melhores condições de vida, elas nem sempre podem ser atendidas, face à necessidade de quem, de direito e legitimamente, também, tem a obrigação de governar o dinheiro de todos nós sem demagogias e populismos, evitando que caiamos outra vez na banca rota. Caramba, já lá vão três! Não podemos ter uma memória tão curta que já nos tenhamos esquecido da dor e sacrifícios por que passámos.

E, porque estamos na quadra natalícia, votos para que, por causa de alguns, poucos, gananciosos, nada de tremendamente irremediável aconteça.

A TODOS UM BOM NATAL




[1] Enquanto escrevia este post soube, felizmente, que voltaram ao trabalho! Por fim, o bom senso das partes.

sábado, 1 de dezembro de 2018

A RECORDAR: PESSOAL DA CART 6553/73

QUE MAÇARICADA É ESTA?!!! Riam-se à vontade, só podem, mesmo.


Para onde vão eles? Bando de 'feijões verdes! Olhai que caras de C... Carriço e outros! Maldizentes, já estavam a pensar em asneira... Sois terríveis, carago.
Um forte abraço a todos.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

A I GRANDE GUERRA

Imagem retirada da Internet
O ARMISTÍCIO, CEM ANOS PASSARAM!

Seria imperdoável passarmos ao lado desta data, 11 de Novembro de 1918, sem nos associarmos às homenagens que se realizam um pouco por toda a Europa, aos militares da 1ª Grande Guerra e em particular aos mortos e estropiados em combate.

Como portugueses, não esquecemos os que combateram na Flandres (Bélgica) e França, Angola, Moçambique e os que estiveram de prontidão na Metrópole, Madeira, Açores e Cabo Verde.

No que se refere a números existem várias fontes e não são coincidentes, mas querendo que os nossos leitores fiquem com uma ideia, decidimos publicar um excerto - quadricula - de um artigo muito completo e, pensamos, bem fundamentado, aconselhando-se vivamente a sua leitura - do sr. Tenente-coronel PilAv João José Brandão Ferreira, na Revista Militar, Nº 2553 - de outubro de 2014:
… “Entre mortos, feridos e inutilizados perdemos, em França, 14.623 homens e, em África, cerca de 21.000.
No total, foram mobilizados entre 150.000 a 160.000 homens, dos quais: 55.000 para França; 50.000 para África; 12.000 para os Arquipélagos e o restante na Metrópole.

O CEP tinha perdido, até 6 de Abril de 1918 (antes da ofensiva do Lys):
Baixas            Homens
Mortos            1.044
Feridos            2.183
Gaseados        1.594
Acidentados       403
Prisioneiros        102
Desaparecidos      94
Total                5,420                                                                  

Baixas na Batalha de La Lys:

               Mortos    Prisioneiros    Total            
Oficiais      29               270           299
Praças       369            6.315        6.684
Total         398           6.585         6.683

Total do CEP (entre junho de 1917 e Novembro de 1818):

              Mortos    Feridos    prisioneiros                        Total
Oficiais      74          256               299                               600
Praças    2.085       4.968           6.408                          13.462
Total      2.160       5.224            6.678                         14.062     

A Marinha (não inclui doença):

              Mortos    Feridos    Prisioneiros    Total

Oficiais        8            5                   1                14
Sargentos     5            5                                     10
Praças      142           90                                   232
Total        155          100                 1               256

Perdemos ainda cerca de 100.000 homens por invasão ou subversão dos territórios africanos.”
No fim da guerra desfilámos em Paris com uma Companhia e Bandeiras, comandada pelo Major Ribeiro de Carvalho.” …

(CEP) - Corpo Expedicionário Português


quarta-feira, 7 de novembro de 2018

GREVES E MAIS GREVES - UM PAÍS DE TRETAS

Vivemos num país onde as corporações asfixiam, por excesso, o bem-estar geral do povo. É assim.

E as corporações que mais poder têm, pior são. Os exemplos são bastos: Órgãos de soberania, Transportes públicos, Professores, Enfermeiros, Médicos e, claro, a Função Pública, as Polícias e as Forças Armadas, pasma-se!
As corporações no nosso país têm uma forma de atuar que, não o sendo, se assemelham de alguma forma ao terrorismo contra o Estado.

Os juízes decidem fazer greve! (E com que requinte o fazem: esmiúçam a Lei, bem ao jeito, aliás, dos espertos da jurisprudência e aí está), por 21 dias, intermitentes, durante um ano! Isto é, sempre que ocorra um acontecimento relevante na Nação, e a que eles sejam chamados a proferir um despacho para se oficializar esse evento, como por exemplo: eventualmente as eleições que se aproximam? O que é que os sindicalistas fazem: metem o papel e decretam greve! É. E depois dizem-se soberanos e até reivindicam mais independência! Bom, por este andar ainda vamos acabar por ver o Primeiro-ministro e o Presidente da República a fazerem greve, reivindicando mais dinheiro por ganharem menos que os Juízes! Porque não? São titulares de cargos soberania, são portugueses, logo têm tanto direito quanto estes.

Os transportes públicos: há um grande evento no país que faz com que muita gente se tenha que deslocar, como por exemplo: Natal, Páscoa ou, eventualmente, a web Summit, o que é que fazem os sindicatos: greve, pois claro. Há que prejudicar a economia e a reputação do país. Porque com isso perde o Governo. Pensam eles! Não perdemos todos? O Estado não somos todos nós? Abramos a pestana, gente.

Os professores, sempre que se aproximam as reuniões para avaliarem os alunos, os exames ou as revisões destes e, porque querem ganhar mais e fazer menos (não é isto que eles dizem quando reivindicam mais ordenado e menos horas de trabalho?), zás, metem o papel e decretam greve.
O setor da saúde: médicos, enfermeiros e afins, porque querem ganhar mais e fazer menos, zás, metem o tal papel e fazem greve! Com o objetivo, anunciado, de fazerem parar os blocos operatórios, por enquanto das cirurgias e consultas programadas, daqui a algum tempo, logo se verá?

A Função Pública, bom, aqueles sindicalistas, com aquelas caras que sempre lá estiveram, que nunca fizeram nada de relevante para o bem do país a não ser marcar greves e fazerem manifestações, porque querem ganhar mais (do erário público) e fazer menos, zás, metem o papel e decretam greve (às sextas-feiras e outros dias também).

As Polícias, os seus sindicatos/sindicalistas (são mais do que a chuva e tudo a ganhar do Estado, “dados da Direção Nacional da PSP, em 2017 o total de 3680 dirigentes e delegados tiveram mais de 36 mil dias de folga”. in Diário de Notícias-Valentina Marcelino, em 04 de abril 2018), porque querem ganhar mais e fazer menos, zás, fazem uma manifestação. Aqui e porque se trata de forças de segurança do Estado a coisa é um bocadinho pior, porque para além de fazerem greve, ainda têm comportamentos desviantes, arruaceiros e de desobediência à autoridade, com invasão da escadaria (parte integrante da Assembleia da República), o que é um atentado à ordem pública.

As Forças Armadas e os vários casos: o caso das messes, o caso dos Comandos (os mortos), o caso de Tancos (roubo das armas ou não? Recuperação ou não das mesmas… O imbróglio é grande e estranhíssimo). Parece que todos querem ganhar mais e vai daí zás, fazem destas! 
O que é que esta gente quer, que o Primeiro-ministro lhes faça a vontade, pagando do seu bolso tudo o que reivindicam! Ou descapitalize os cofres públicos e, assim, atirar-nos, outra vez, para a banca rota? É que já lá vão três! Haja tento e ordem na República, caramba.

Por tudo isto, pensamos que vivemos num país de tretas onde os legisladores, por falta de coragem/medo e de os não terem pretos, no sítio, não fazem o que devem: governar-nos. Já deviam ter acertado a Legislação para pôr cobro a este sistemático saltar a vedação do aceitável de tantos desvarios e desmandos. Ao não atuarem, o que vai acabar por acontecer, aqui, no nosso cantinho à beira mar, é mais cedo ou mais tarde aparecer um Trump/Chávez/ Bolsonaro/Jinping e outros que por aí andam e, o que é pior, os que acabarão por chegar, atrás destes, com o carimbo de Hitler/Mussolini ou Salazar. Temos que ter muito tino na cabecinha e muita cautela, gente.

Quer isto dizer que não concordamos com o sindicalismo e a greve, não. Claro que não. O que gostaríamos era que estes direitos fossem usados com inteligência, parcimónia e ponderação e só em último recurso e não com a vulgaridade com que estão a ser manipulados por estes profissionais do sindicalismo, pagos com o dinheiro de todos nós.

Haja tino na mioleira e decência nas atitudes e nos atos, atenção à saturação.
Imagem:Internet

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

PEDIDO AOS QUE VIVERAM NO SONGO - ANGOLA


A todos os songuenses (pioneiros, menos pioneiros ou descendentes), que tenham fotos dessa época e que queiram fazer o favor de me enviar uma ou outra com uma legenda que as identifique, um conto, um relato, enfim, uma história, eu comprometo-me a publicá-las no nosso blogue e, quem sabe, um dia possamos fazer uma exposição, motivo para um agradável convívio.
Com os nossos agradecimentos, um abraço.
sampaio.magalhaes@hotmail.com

terça-feira, 30 de outubro de 2018

MUSICA DE MESTRE - E QUE MESTRE… EM 433 PALAVRAS!

…"Poucos meses depois de terminar o meu mandato, ganhei a convicção de que o primeiro-ministro, com a cumplicidade do PCP e do BE, era mestre em gerir a conjuntura política, em capitalizar a aparência de 'paz social' e em empurrar para a frente os problemas de fundo da economia portuguesa: a não ser que algo de muito extraordinário acontecesse, o seu Governo completaria a legislatura".

A ser assim – e quem somos nós para pôr em causa tão ilustre sábio –, há que reconhecer que o atual Primeiro-ministro aprendeu, e bem, com o narrador ilustríssimo. Um verdadeiro mestre na arte de ganhar eleições. E que mestre…

Quais foram as reformas de fundo que o comentador, enquanto Primeiro-ministro – 12 anos, fez para livrar Portugal de eventuais futuras crises económicas? Terá sido a troca da nossa agricultura e a frota pesqueira por um punhado de euros? Ou o aumento exponencial aos quadros técnicos da função publica? Ou ainda, permitir que os funcionários do Estado comprassem anos para se aposentarem mais cedo? E por aí fora…

Já que Sua Excelência com estes textos – mostra que gosta de escrever e isso é bom –, puxa também pela nossa língua, aqui vai: nota-se na sua escrita um sabor amargo, quezilento, com laivos de rancor (sempre contra os que não são da sua cor política), dá ideia de estar mal com a vida – política, pensamos nós –, mas sem razão, já que sempre disse não ser político, mas fez politica ao mais alto nível durante 24 anos! Não parece que a vida lhe tenha corrido mal? Não se entende, pois, este azedume!

Ah! Outra ideia que passa dos seus amargurados textos é que soube sempre o que aí viria! Sim, é verdade. Mas sempre à posterior. É! E, isto, o Senhor esquece-se de acrescentar. Ser vidente depois das coisas acontecerem, já a nossa avozinha o era e nós herdámos-lhe o feito; e o que os seus escritos mostram, é que V. Ex.ª também o terá herdado de alguém? Nisto até coincidimos.
Bom, e agora só nos resta ficar a aguardar os próximos capítulos do seu azedume. Contra quem? Logo se saberá, quando? "Nos outros dias e às quintas também".

PS: A propósito destas mordiscas, e como não estamos à altura de dar lições de sentido de Estado a tão alta individualidade, socorro-me das palavras de Sua Excelência o Presidente da República que disse: “Não comento, não comento, não comento. Não comento por uma questão de princípio. Não comento agora e não comentarei até ao fim da minha vida ex-primeiros-ministros, ex-Presidentes, futuros Presidentes, futuros primeiros-ministros”.
Imagem: Internet



domingo, 14 de outubro de 2018

RECORDAR PESSOAL DA CART. 6553/73

Da esquerda para a direita: MANARTE, MAGALHÃES (do Porto), PEDRO E ALVES. 
Que elegantes que eles eram!
No comboio e com mala! Um fim de semana em perspetiva
Estariam eles a jogar para ver quem ia para Angola?
O Magalhães que desculpe o corte, mas foi mau posicionamento do fotografo.




domingo, 30 de setembro de 2018

AFORTUNADO RIO!



Rio conhecido por rápido e rebelde, hoje domado pelo homem!







As três pontes para lá ficaram e, navegando para montante, a cada curva sinuosa o deslumbre d’uma paisagem esplendorosa!









Outra contracurva se segue e uma moldura diferente faz apertar o coração de tão generoso espectar!





O Douro bonançoso agora deixa a jangada moderna ser engolida pela gigante parede de cimento e logo a regurgita lá em cima.






E ela volta a dançar vaidosa, nas curvas e contracurvas, de outros quadros verdejantes mostrar, sem a vista enfastiar a estes navegantes.






E um pouco mais acima, entalado nas vertentes de socalcos vigorosos, onde as fragas encorpadas de xistos mostram porque mandam os de lá.





Em Barca d’Alva se detém, junto à ponte onde se ligam Beira Alta e Trás-os-Montes, pois que além são já águas de Castela e Leon. 

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

A RECORDAR CART 6553/73

QUEM O VIU E QUEM NOS VÊ!

O MANARTE COM AS MÃOS NA MASSA


Tratávamo-lo por Muxagata! Talvez por se ter apresentado como sendo desta terra, do Concelho de Foz Côa?

Depois de terminar a comissão em Angola, servindo o país na CART 6553/73, no Songo, voltou à sua terra natal onde trabalhou, casou e teve filhos: criou-os, educou-os, casou-os e vieram os netos; agora até já vai ser visavô!
Que viva muitos anos com saúde, para poder contemplar esta fase mais calma da vida a vê-los crescer.  

terça-feira, 11 de setembro de 2018

PARABÉNS ANGOLANOS!

Assistimos (pela televisão) ao discurso de tomada de posse do cargo de líder do MPLA, do Presidente João Lourenço. E que discurso: curto, direto e sem bajulações. Em três palavras disse ao que vem: combater a corrupção, o despotismo e a bajulação, mesmo que para isso tenha de correr com pessoas do MPLA de cargos que agora ocupam. Exortou, ainda, os camaradas a trabalharem para o bem do povo e a não se servirem do partido para ocuparem cargos que lhes permitam beneficiar dos bens que a todos pertencem, isto é, ao povo.
Como seria bom ouvir os nossos políticos, em especial os que costumam deter as rédeas do poder, dizerem e a porém em prática intenções como estas. – João Lourenço já deu provas de que o irá fazer, mesmo –; o nosso PIB subia alguns 6%, só com esta medida higiénica.
Como povo que somos, congratulamo-nos e dirigimo-nos ao povo irmão angolano, dando-vos os parabéns e desejando que o vosso Presidente consiga, com a vossa ajuda, levar por diante estas boas práticas, a bem de todos vós.


sábado, 8 de setembro de 2018

RECORDAR PESSOAL DA CART 6553/73


✝️


É justo prestarmos, aqui, nesta data, uma sentida homenagem ao nosso camarada JOSÉ HERMÍNIO CARVALHO, que partiu, lá tão longe, junto ao Rio Lucunga, faz hoje, precisamente 45 anos (08/09/1973). 







domingo, 2 de setembro de 2018

VENEZUELA EM ÊXODO!


É estarrecedor como eles ocorrem com tanta frequência, ora aqui, ora ali, pelos mais variados cantos do Mundo! Dir-me-ão que são velhos como a Bíblia. Serão. Mas nos nossos dias? É inadmissível.

No caso presente, um só homem, mentalmente desarranjado, sem preparação de espécie nenhuma que não seja a sua vaidade pessoal e a embriaguez de deter o poder pelo poder. Sem objetivos, sem estratégia, sem políticas, sem rumo e sem capacidade para reconhecer que não tem 'capacidade' para governar.
E, por isto, este homem deixa que o seu povo morra à fome, quando não são mortos pelo poder e, não há ninguém, ou nenhuma entidade supra nacional com capacidade de agir por forma a terminar com o sofrimento de um povo que para se livrar deste pesadelo se vê obrigado, em êxodo, a deixar as suas casas, as suas terras, os seus bens, o seu país, à procura de uma oportunidade para sobreviverem e salvarem os seus filhos, das garras de um ditador tirano, destrambelhado, populista e egocêntrico.

Nestas ocasiões, lembramo-nos sempre das Forças Armadas do nosso país que, no alvorecer de um dia de abril, souberam de que lado deviam estar e libertaram – de cravos nas armas que, o povo, nas ruas, impôs – o povo das garras de um ditador, este, inteligente, com boa formação, mas, também ele, egocêntrico, e que durante quarenta e oito anos, orgulhosamente só, deteve as rédeas do poder.

O Mundo carece de um governança global, com poderes efetivos, que ponha termo aos desmandos loucos dos homens, para bem da humanidade.
Imagem:Internet




segunda-feira, 6 de agosto de 2018

SOCORRO! O NOSSO PLANETA ESTÁ A ENTRAR NO APOCALIPSE!!!

ESTES
O Mundo está a ser destruído, o Apocalipse aproxima-se a passos largos.
Estamos a ser exagerados? Não. Estamos a brincar? Menos ainda, claro que não! Estamos apenas a pensar naquilo que nos está a acontecer nestes dias de canícula sufocante e, talvez por isso, somos como que impelidos a pensar nas alterações climáticas e nas consequências que estão a provocar, já.
O aquecimento global é responsável pelas chuvas torrenciais, secas prolongadas e incêndios devastadores que grassam pelo Mundo.
Sabemos que há pessoas (e até, gente muito 'importante') que dizem que isto são tretas de quem não tem nada para fazer, ou que querem ganhar dinheiro à conta! As afirmações valem o que valem, vindas de quem vêm – dizemos nós. Mas, nada como darmos um salto à História para podermos fazer um pequeno exercício de avaliação destas matérias. Ora, sabemos que o -  Homo sapiens – espécie humana que surgiu no planeta há 350 milhões de anos e, desde então, foi-se transformando naquilo que fomos até ao séc. XVII - XIX. O homem teve então, até aí, a oportunidade Biológica de se adaptar às transformações que foi 'lentamente' sofrendo. Mas a partir da Revolução Industrial e, em apenas (mais ou menos) 250 anos, tudo se alterou bruscamente, passámos de uma evolução lenta a uma evolução supersónica. Com a invenção das máquinas, a sua evolução e as consequências resultantes, primeiro a vapor e, depois, recorrendo aos produtos fósseis – carvão mineral, petróleo e o gás natural – que incorporam grandes quantidades de carbono que uma vez queimado vai para a atmosfera e provoca o chamado efeito de estufa. Eis um dos principais responsáveis pelo aquecimento global. Ora, não sabemos como reagirá, biologicamente, o homem que  hoje somos – com as dificuldade de adaptação que esta aceleração nos impõe – e o ser humano que nos seguirá, tendo em conta o que já, no tempo presente, se verifica ao nível das alterações atmosféricas.  
Se não vejamos, para não irmos mais longe, falemos, daqui, do nosso país que, aqui há... quarenta, cinquenta, vá lá, sessenta anos, tinha quatro estações de ano bem definidas: primavera, verão, outono e inverno. Na primavera o tempo era ameno, os campos enchiam-se de verde e, neles, as flores salpicavam-os e maravilhavam-nos; os ribeiros murmurejavam no seu correr incessante em direção aos rios e, no verão, o Céu era azul, o Sol majestoso, o ar quente, às vezes até muito quente, e os ribeiros minguavam; no outono as folhas sucumbiam, as primeiras chuvas faziam-se anunciar e até caíam, e o ar começava a arrefecer; no inverno chovia, caía neve e o gelo fazia-nos chegar à lareira, e a roupa não chegava para tanto frio.

De então para cá, o que é que vemos e sentimos? Que, aos poucos, se têm diluído estas fronteiras a que estávamos habituados e, hoje, até temos a perceção de que só temos duas estações: o verão entra pelo outono e chega ao inverno e este entra pela primavera e chega ao verão - duas apenas! E, isto tem consequências, traz consigo desgraças: o tempo seco, os fogos que, aliados aos ventos fortes e, até, a tornados, tudo devoram à sua passagem: florestas, casas, animais e pessoas.

Um pouco por todo por todo o Planeta estão a acontecer tragédias: fogos catastróficos na Califórnia-USA, América do Sul, África do Sul, Ásia, Europa do Sul e, até no Norte, chegando mesmo à Sibéria e, agora, até já a Gronelândia arde!

Temperaturas a rondarem os cinquenta grau Celsius, fazem secar as nascentes, os rios e provocam o degelo dos glaciares que, por sua vez, aumentam a subida dos mares.

E, um pouco por todo o Mundo, chuvas torrenciais abatem-se com tal fragor e violência que as enxurradas provocadas por tais dilúvios, tudo arrastam à sua frente: árvores, casas, carros, animais e pessoas.

Se tudo isto não é Apocalíptico, meu Deus, então o que será o Apocalipse?

Cabe a cada um de nós, cada um individualmente, arregaçar as mangas e começar, já, a alterar este estado de coisas, hábitos, políticos e políticas, por forma a evitarmos chegar àquilo que os Cientistas chamam de – ponto sem retorno – sob pena de destruirmos, aniquilarmos a vida humana tal como a conhecemos da face da Terra.

PS: A minha amiga, Fátima Consciência, mandou-me esta foto - retirada da Internet - e eu decidi publicá- la aqui, por me parecer ter tudo a ver.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

ANGOLA! ANGOLA!!!

ESTE É O CAMINHO DA LIBERDADE...
Sou dos que quando vê televisão, o faz de comando, se não na mão, pelo menos ele tem de estar ao seu alcance, e, de quando em vez, lá ligo para o 191 (para quem não sabe, é o canal da televisão pública de Angola - TPA - principal canal da TV angolana), também passo os olhos por alguns jornais digitais, como o ANGONOTÍCIAS, WIZI - KONGO.COM ou ANGOP, enfim, são os que estão mais à mão.
Faço-o há já muito tempo, antes e depois de 26/09/2017. Que diferença, meus amigos! O ar que se respira hoje, não tem nada a ver com o de então! O ar está muito mais desanuviado, é muito mais puro, mais fresco. Não sei se isto vai levar à Democracia plena, mas que se respira democracia, lá isso respira. Alguns exemplos:

Um) "POLÍTICA NO FEMININO", um programa da TPA, onde uma jornalista e mais quatro Senhoras (5 SENHORAS) debatem casos da vida política angolana, com toda a liberdade, sem constrangimentos e, ao que nos é dado observar, sem inibições de espécie alguma, uma verdadeira lufada de ar puro. Ali, há liberdade de expressão;

Dois) Há dias, ao passar os olhos por uma noticia do "ANGONOTICIAS", com fonte na ANGOP, de 19/05/2017, e com o título "Uíge e Zaire ligadas por estrada a partir de agosto - a noticia chamou-me à atenção por esta estrada passar pelo Songo. - Gostei da notícia, pelo beneficio que esta obra leva às populações por onde passa. Mas o que maior gozo, no bom sentido da palavra, me deu, foi ler os comentários que o povo fez e que não resisto a transcrever apenas alguns:
  1. “TY : Estas obras de grande envergadur devem ter mesmo qualidade, porqu se em 5 anos o asfalto deteriorar, esta empresa ( MINUILA) deve voltar a por um novo tapete asfáltico com o mesmo custo inicial sem adicional Kzs. Ja por curiosidade, a Obra esta avaliada em quantos milhoes de Kzs? O Povo Angola deve saber isso...”
  2. “Patriota até à Morte : Peço desculpa a todos. Eu não quero ofender ninguém. Mas o meu pai foi um tuga      que engravidou a minha mãe angolana e foi embora de Angola de seguida. Eu vim a este mundo sem          saber o meu pai - só sei que é da cidade de Viseu na Tuga e que se chama Firmino ! Por favor se alguém      aqui conhece o meu pai, diga a ele que eu existo. Gostaria muito de conhecer o meu pai para poder ser uma pessoa feliz."
(O ponto 2 é aqui posto por razões óbvias)

E, ainda, no mesmo jornal, de 17/07/2018, com o título: “O fim do negócio pornográfico dos diamantes”! Só este título, diz muito do quanto as coisas mudaram, mas vamos ver o que se comentou (neste jornal) a propósito:

  1. “Ngola Haidi : Esta informação não é novidade nenhuma, todos os trabalhadores ligados ao ramo diamantifero ou seja que trabalham em empresas diamantiferas a anos que vêm denunciado este roubo apoiado pelo próprio estado angolano. o Cabeça de lista desta marakutaia esra o Carlos Sumbula antigo PCA da Endiama, pora manter o monopolio exonerou o Dr. Ganga Júnior do cargo de director de Catoca porque este se opunha as venda baixa que era imposta aos diamantes. As empresas perderam muito dinheiro, mas aculpa de tudo isso é José Eduardo dos Santos é o único bandido nesta história. Ainda bem que acabou. Não vai demorar muito que todos estes iram parar a cadeia. O João Lourenço se quer se livrar pessoalmente em punir estes bandidos ele só deve fazer uma coisa, tornar os Juizes e os tribunais independentes do estado só isso.”
  2. “Bacongo radical : Isabe porque ate hoje esta livre? ne um processo criminal contra ela e o pai...os dono dos diamante os proprio lunda morre Sem medicamento, nao tem agua de bebe...
  3. PURO BANTU : "Prostitutas de Diamantes" delapidarem as riquezas dos indígenas/autóctones... sem vergomha..! agora falam mais cambadas de gs.. Um dia a justiça será feita. até q já começaram a se descobrir- PORNOGRAFIA dos DIAMANTES-”
Se juntarmos a isto, os afastamentos ou exonerações, nos últimos meses, de gradas figuras da sociedade angolana por incompetência umas, outras, como o ex-Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, alegadamente arguido num caso que envolve a quantia de 50.000 mil milhões de dólares, dá bem nota de que os tempos são de mudança em Angola. Congratulamo-nos e desejemos que esta onda de Democracia se acentue, e o povo angolano possa viver em Democracia plena.
A tudo isto,tiro o meu chapéu e ofereço este cravo ao povo angolano.
Fotos: Internnet 

quarta-feira, 25 de julho de 2018

A GRÉCIA REERGUER-SE-Á


A tragédia grega voltou a subir ao palco de Atenas, desta feita, 
infelizmente, pelo fogo real que tudo devorou à sua passagem.
Ao povo grego, em geral, a nossa solidariedade.
Às pessoas envolvidas nesta hecatombe, o nosso pesar e solidariedade.
Aos que morreram, que as suas almas descansem em paz.
À UE, que seja rápida a agir e generosa na ajuda a este povo martirizado.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

O QUE O POVO NÃO QUER!!!

Imagem da Internet
Ainda hoje me espanto, não sei porquê, mas... sou assim, ao ouvir por aí gente deste país afirmar que aforrar algum dinheiro para eventuais percalços não faz sentido! Que devemos gastar, agora, porque os juros estão baixos! Se isto fosse dito por um qualquer zé ninguém, enfim, mas não, são pessoas 'inteligentes' e com responsabilidades na sociedade. É de bradar aos céus! Perdoem-me a pessoalização, mas não resisto, mais uma vez, a recorrer aos ensinamentos de minha mãe, que me dizia: "quando ganhamos dez, só podemos gastar nove, porque nunca sabemos o dia de amanhã"; e mais não digo porque quem lê não é estúpido.

Andam bem, o Primeiro Ministro e o Ministro das finanças, quando, avisados, dizem não querer que o país volte ao passado, e que é necessário aforrar algum dinheiro para momentos de crise, pois só assim nos precaveremos de outro desastre.

Há, também, que relevar a capacidade do ministro Mário Centeno que, com mão férrea, conseguiu aquilo que nenhum outro havia conseguido até hoje - em Democracia -, fazer parar a besta devoradora que exauria o dinheiro público: gastando, gastando, gastando sem eira nem beira dos cofres do Estado (ainda que para isso tivéssemos que andar de mão esticada a pedir emprestado - onde é que já vi, ouvi, vivi isto? Como se não houvesse um dono (que o somos todos nós) ."Isso é do estado, que se lixe", ouvia-se dizer! - É, pois, por tudo isto, que esta atitude do Ministro das Finanças não tem precedentes. É digno do cognome que os pares europeus lhe deram "O Ronaldo das finanças", ele, se assim conseguir chegar ao fim da legislatura, é-o de facto.

Pela primeira vez, penso não me enganar se disser que desde a primeira República, um governo soube interpretar aquilo que é a vontade mais profunda do povo.

É verdade que os resultados alcançados só o foram com o que o governo anterior de Passos Coelho também fez. Contudo este governo teve o mérito de alterar o rumo imposto pelo anterior (TROIKA), com os contributos dos parceiros de coligação no parlamento, mas, principalmente, por convicção do primeiro-ministro - António Costa - e esta atitude mudou tudo.

Mas, afinal, o que é que o povo não quer?

O povo (sábio), inequivocamente, não quer, de todo, é voltar a passar pela situação humilhante de ver os estrangeiros a governarem-nos, embora por interpostas pessoas (gente da casa), que lhe seja retirado dinheiro dos ordenados e das pensões, isto o povo não quer mais. António Costa percebeu, uniu e tudo tem feito para o conseguir, até agora com êxito.

Penso, contudo, que nesta boa fase que o país atravessa  (remando eu contra a maré da maioria), seria bom que a próxima legislatura tivesse como primeiro-ministro Rui Rio. Julgo que ele iria consolidar as finanças publicas com reformas inovadoras e de forma sustentável. Mas, provavelmente, irá continuar no governo por mais um mandato, António Costa (?). É muito provável.

Será bom, no entanto, que não se esqueça, se isso se vier a verificar, deste desejo genuíno do povo: a sustentabilidade das finanças do país. Neste tempo de feitura do OGE, lembro, a propósito que a Comissão Europeia, em 23/05/2018, e logo de seguida o BCE pela voz dos seus respetivos Presidentes, vieram dizer mais ou menos, a mesma coisa:"Portugal tem de gastar metade daquilo que está a pensar para o OGE de 2019". Cautela, atenção aos excessos. Saibam resistir à pressão que  sindicatos, alguns partidos e corporações de trabalhadores, com mais força reivindicativa, e que de uma forma mais ou menos egoísta se agitam por estes dias, querendo tudo e mais um par de botas... Governem-nos com rigor, inteligência e bom senso. Isto sim, é tudo o que queremos.

Continue o próximo ministro das finanças - seja ele quem for - com mão forte e sabedoria a manter as contas na ordem. E que não se esqueça, o futuro primeiro-ministro, de fazer as reformas estruturais que o país carece e que tornarão a nossa economia inovadora, sustentável e duradoura, já que, com o atual quadro político não foi possível - ir mais longe - fazê-las. Mas os problemas existem e é necessário dar-lhes respostas.

domingo, 8 de julho de 2018

CONVÍVIO - FOZ CÔA 2018

A TERRINCA

Flor na amendoeira!
E logo o Bruto,
ao ver que ela a florir fora a primeira,
foi sentar-se-lhe ao pé, esperando o fruto
daquela esplendorosa amendoeira.

O Arcanjo S. Miguel, no resplendor
com que o Sol mais a Terra às vezes brinca,
viu despontar, onde morria a flor,
a promessa agridoce da terrinca.

E enquanto o Demo ali permanecia,
obstinado, firme e persistente,
O Arcanjo S. Miguel se comprazia
com o leitoso fruto adolescente.

Terrinca após terrinca, num sorriso
que atraiu ao local toda a Milícia,
S. Miguel ciciou:

- Que prejuízo
se o Diabo provasse esta delicia!.

E foi-se a Primavera...
                         E foi-se o Verão...

E quando o frio já se anunciava,
O Bruto, de olhar firme, como um cão,
ao pé da amendoeira ainda esperava.

Uma amêndoa, por fim!
- Mas ela é dura!
Para que a quero eu, se é como o aço ?!

E lá se foi a negra criatura
lançando imprecações para o Espaço.

                                                                                                       Manuel Daniel

Com este poema homenageamos a terra que consideramos ser a rainha da amêndoa.

Olá, camaradas de armas e suas famílias!
Mais um ano se passou e, claro, mais um convívio se realizou. Desta feita, na linda Cidade de Vila Nova de Foz Côa. A receber-nos, lá estava o nosso camarada, anfitrião, Manarte e esposa, acompanhados do seu filho, Luís Manuel Manarte, que foi inexcedível no apoio que deu ao pai na preparação deste encontro e a todos nós durante o dia. A eles, o nosso muito obrigado pela forma simpática, eficiente, calorosa e afetuosa com que nos receberam. Temos, também, de agradecer à Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, a gentileza por ter posto ao nosso dispor o comboio turístico – o seu motorista, a quem agradecemos, gentil e muito profissionalmente – que fez o giro pela cidade tendo-nos deixado, por fim, no Museu do Côa.
São Pedro – ele lá sabe porquê – brindou-nos com uma trovoada seguida de uma fortíssima pancada de água! Mas, como diz o povo, “boda molhada é boda abençoada”. Nada nos deteve e lá nos fizemos às entradas, ao bacalhau, à posta mirandesa e ao resto que nos foi servido.
Assinala-se, com um abraço de alegria, a presença, pela primeira vez, do Zé Manuel – enfermeiro, e fazemos votos que passe a estar presente nos futuros convívios.
Um cumprimento especial às senhoras que, mais uma vez, deram aquele colorido tão bonito a esta confraternização e um beijinho especial à bebé, Gabriela Manarte Gouveia, neta dos nossos anfitriões, que assim se tornou na mais nova confreira que alguma vez participou nestes encontros.

O Alexandrino ofereceu-se para ser o nosso anfitrião no próximo ano – 2019, no último sábado de Junho, dia 29 – em Sever do Vouga. Vamos lá a apontar na agenda.

Seguem-se as fotos possíveis, se não se virem bonitos, como sois, a culpa não é do fotografo:

POCINHO/FOZ CÔA







O casal Silva acompanhado pelo Daniel, o lugar vazio é do fotografo.




O Manarte - anfitrião - ladeado pela esposa e pelo Neves.





O Zé Manel, casal Magalhães e esposa do Alves




Esposas: do Magalhães, do Alves, do Zé Manel e o neto do Alves




O Alves e a filha, acompanhados pelo Jorge





Os casais: Marinho e Alexandrino





O Pimenta, o Toninho, o Armindo e esposa


O Braguinha acompanhado pelo casal Faria, o nosso Capitão está ao fundo de camisa amarela e de cara voltada.





Tão queridos - casal Faria




A família Plácido - o seu filho é membro honorário da CART 6553/73 - sempre presente.





A esposa do plácido, o Pregueiro e o Silva

Da direita para a esquerda: Capitão, Gomes, Matos Silva e Neves


 Panorâmica  geral


Neste preciso ponto, em baixo, não se vê, mas nós garantimos, dá-se a junção do Rio Côa com o Douro - Foz do Côa.

PS: o poema foi retirado de um painel de azulejo que se encontra no café "A TERRINCA" em Vila Nova de Foz Côa



CART 6553/73




domingo, 3 de junho de 2018

DINÂMICO TORRÃO LUSITÂNO

Um belo exemplar dessa miscigenação

Ultimamente, tenho-me surpreendido, quando deambulo pelas ruas do nosso país, ao ouvir tanta gente falar brasileiro! Não só gosto como fico feliz.

Há dias, enquanto lavava os dentes, ouvi um apresentador do jornal da RTP, da hora do almoço, referir-se a este assunto e pensei, isto é a concretização daquela frase, muito portuguesa, “os brasileiros são nossos irmãos” e, de facto, os nossos irmãos vivem connosco, mas alguns, bastantes, também andam pela diáspora.

Que bom seria se como escreveu Fernando Pessoa “Minha pátria é a língua portuguesa”, este geograficamente pequeno país - mas enorme no dizer do poeta - que é Portugal, fosse o território de todos os lusófonos – timorenses, moçambicanos, cabo-verdianos, brasileiros, angolanos, guineenses – que, connosco, querem/queiram partilhar a geografia deste espaço, aqui à beira mar plantado, no extremo sudoeste da Europa, o façam sendo todos iguais  e todos diferentes como os demais portugueses.

E ainda pensei mais (como é ousado o pensamento!): que o Estado Português podia pôr à disposição de famílias de agricultores da lusofonia, que queiram viver partilhando connosco o país, oferecer-lhes as casas e terrenos que se encontram abandonados pelas aldeias e vilas deste torrão lusitano.

A miscigenação que este reencontro, agora, aqui, em Portugal, irá/está já a originar, fará de nós um povo melhor, geneticamente mais forte, logo mais dinâmico e o futuro só poderá ser inevitavelmente mais risonho.


quinta-feira, 24 de maio de 2018

CONVÍVIO DA CART 6553/73 DE 2018


CONVÍVIOS
É JÁ NO PRÓXIMO DIA 30 DE JUNHO!!!

Este ano VILA NOVA DE FOZ CÔA acolhe-nos por intermédio do seu dileto nativo e nosso camarada, Manarte.




A vinha, uma paisagem robusta e bela
Terra do Alto Douro Vinhateiro, do nordeste de Portugal, riquíssima região classificada pela UNESCO como Património da Humanidade desde 14 de dezembro de 2001.
Mas esta abençoada terra, para além do mais famoso vinho do mundo – o Porto – dá, ainda, os maduros de altíssima qualidade que por esse “excesso da natureza” como lhe chamou Miguel Torga – o Rio Douro – são bafejados e enriquecidos. Sendo só por si, os vinhos, uma marca cultural fortíssima, esta maravilhosa terra oferece-nos ainda as celebérrimas gravuras rupestres do Vale do Coa, datadas do Paleolítico Superior (22 000 – 10 000 a. C.), aqui deixadas pelos nossos antepassados – velhinhos!
E o que dizer do moderníssimo Centro de Alto Rendimento de Remo e Canoagem do Pocinho, galardoado por vários prémios e considerado do melhor que há a nível mundial.
O boi na pedra - gravura rupestre
Ah! Seria uma falta, gravíssima, não referir os vastíssimos montes cobertos por amendoeiras que, no tempo da floração, enchem os nossos olhos de emoção; e os extensos olivais que nos oferecem os finíssimos azeites. Porém, não posso terminar esta pequena resenha que aqui deixo com a ajuda da Wikipédia que consultei, sem um pequeno apontamento ao património edificado: a Igreja Matriz, construída no séc. XVI e o Pelourinho, constituindo, os dois monumentos, um belíssimo conjunto Manuelino; e o Pelourinho da Praça do Município que, se pensa, terá sido construído por volta do séc. XVIII.
Passemos agora a outro tipo de emoções, segundo o nosso anfitrião:
Uma paisagem bucólica
de cortar a respiração
Para os que viajam de comboio, este sai de Campanhã às 07h e 15m do dia 30 de junho, e chega ao Pocinho às 10h e 30m, só por si, esta viagem merece o passeio. O transporte do Pocinho para o centro de Foz Côa, será assegurado pelo Manarte.
Para os que viajam por meios próprios, o encontro será na Central de Camionagem de Foz Côa às 11h.

O repasto realizar-se-á no Museu do Côa e a ementa é a que se segue:

Entradas/vinho do porto
É, é desta raça que elas se fazem,
 as Postas Mirandesas!
Posta Mirandesa ou Bacalhau
Vinhos/cerveja
Café
Espumante e Bolo de aniversário 
Por último 25€

Há sempre a hipótese de uma surpresa!!!

Agora só faltas tu e quem queiras levar.
Até lá, um grande abraço.

PARA MAIS ESCLARECIMENTOS CONTACTA O MANARTE PELO 962648876 OU MAGALHÃES (do PORTO) 918863659
ou para mim 961029689 - sampaio.magalhaes@hotmail.com
Imagens da Internet

RECORDAR A CART 6553/73

  ATENÇÃO PESSOAL DA     CONVÍVIO ANUAL - 2024 APRÓXIMAMO - NOS DA DATA DO NOSSO ENCONTRO ANUAL.  É JÁ NO PRÓXIMO DIA 29 DE JUNHO DE 2024, N...