terça-feira, 5 de março de 2024

ISRRAEL - PALESTINA/HAMAS

 

É difícil imaginar, como é que o Mundo pode estar a assistir, desde o 7 de outubro de 2023, a esta coisa absolutamente inaudita… é insuportável vermos este extermínio através das televisões, como se estivéssemos a assistir a um filme com a bolinha vermelha. Não há (o pior é que há) corações que, por mais insensíveis que sejam, não estejam constrangidos perante tão monstruosa barbárie.

É difícil imaginar, mas o 7 de outubro, foi mesmo um ato terrorista bárbaro e desumano. O Hamas matou, violou e raptou homens e mulheres: novos, velhos, crianças, bebés e até mortos. Tudo isto tendo por base a sede de vingança, sustentada numa avaliação inconsequente, ligeira e leviana. Tinham obrigação de saber, ou no mínimo de que, com esta ação, poderiam estar a abrir a porta do inferno.

É difícil imaginar, mas a retaliação/vingança por parte de Israel não se fez rogada: entrou com todo o seu arsenal militar (que é muito e poderoso) e está a matar tudo o que mexe e não mexe: homens e mulheres, velhos e novos, crianças e bebés; destruindo todo o edificado, incluindo hospitais ativos.

É difícil imaginar, como é que o Hamas continua insensível a ver o povo que diz ser seu a ser dizimado a ferro e fogo e não o ponha a salvo nos seus túneis permitindo a fuga a esta metralha. (Um General, quando vê os seus soldados a serem reduzidos a pó, manda retirar para, evidentemente, poupar a vida dos que restam), não estará na hora de o Hamas se retirar da Faixa de Gaza e acabar com esta chacina reativa, dando uma hipótese aos que ainda sobrevivem enquanto é tempo?

É difícil imaginar, como é que o povo Judeu que foi escorraçado, sofreu perseguição – o Holocausto/Shoah –, consiga fazer o que está a fazer, sem pensarem, um bocadinho, que estão a fazer o mesmo que lhes foi feito a eles – matança generalizada!

É difícil imaginar, como é que a humanidade em geral esteja a assistir a tudo isto, de cadeirinha, sem nada fazer para pôr cobro a este desmando mortífero. Onde estão as grandes potências mundiais: EUA, EU, China, India e a Rússia, se bem que esta última não tenha um pinguinho de moral (está a fazer o mesmo), para isso tem de pôr cobro à guerra que está a fazer à Ucrânia desde 22 de fevereiro de 2023.

É difícil imaginar, que a indústria de armamento, dos países produtores, esteja a ganhar rios (sangrentos) de dinheiro e que por causa do PIB dos respetivos países obrigue a esta obscena hipocrisia de os seus dirigentes condenarem – os que condenam – por um lado e, ao mesmo tempo, lhes vendam as armas com que estes povos se exterminam.

É difícil imaginar, como é que os países vizinhos da Faixa de Gaza (árabes e muçulmanos), não acolham estas pessoas livrando-as do aniquilamento em curso.

É difícil imaginar, que os povos ao votarem, para a formação dos seus governos/representantes, não sintam o peso da responsabilidade do seu ato, pois as escolhas que fazemos têm sempre consequências e elas podem ser verdadeiramente desastrosas. Isto é válido para as democracias, autocracias e, até mesmo, para as ditaduras, embora estes muito condicionados. Mas, por fim, é sempre ‘o povo quem mais ordena’. E a verdade é que foram os Israelitas que votaram em Benjamin Netanyahu e os Palestinos (da faixa de Gaza) que votaram no Hamas. Olhem no que deu.

 Imagem: Internet

sexta-feira, 1 de março de 2024

ASIM VAI A CAMPANHA ELEITORAL, 2024


Vimos a constatar, neste período de eleições, que há duas classes de profissionais que fazem campanha eleitoral no nosso país: os políticos e os jornalistas.

Os primeiros, os políticos, apelam ao voto do povo nos seus respetivos partidos, o que é natural.

Já os segundos, os jornalistas/comentadores, com algumas honrosas exceções, apelam ao voto, melhor dizendo, induzem nas suas análises o apelo ao voto só para aquele ‘lado’! O que não é transparente, sério, ético e muitíssimo menos independente.

Ah! Perdão pelo lapso, é que ainda à outra entidade – esta pública – sua Excelência, que de demissão em demissão (faz como aquele menino que, jogando no coletivo da sua equipa, só larga a bola quando marca golo, alcandorando-se de vencedor), levando assim, a água ao seu moinho (…). Topam?

Olho aberto, povo português e votemos, votemos em consciência e livremente, porque só nós, o povo, é que somos soberanos e, no dia das eleições, 10 de março 2024, entregamos a nossa soberania a quem quisermos. Mas este ato unipessoal e soberano, torna-nos, coletivamente, responsáveis pela escolha que fizermos – ‘cada povo tem o governo que merece’ – a frase pertence ao filósofo Joseph-Marie de Maistre, 1789. Ainda hoje assim é.

PELA DEMOCRACIA, VIVA O 25 DE ABRIL 

imagem: Internet


domingo, 25 de fevereiro de 2024

A RECORDAR A CART. 6553/73

 ALGUNS MADUROS JUNTARAM-SE E FESTEJARAM, DESTA FORMA, O QUADRAGÉSIMO NONO ANIVERSÁRIO DO NOSSO REGRESSO. É ASSI MESMO RAPAZIADA. 

BOTEM ABAIXO MAIS UM





O fotógrafo 




O Hamilton tornou-se no fotógrafo oficial da CART/6553/73 e, desta forma, enviou 30 fotos e um vídeo.  Obrigado companheiro. Um dia destes publicaremos mais umas quantas.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

RECORDAR A CART 6553/73

 O REGRESSO 

FOI DIFICIL, MAS CHEGÁMOS

O relógio marca o tempo sem parar e já faz hoje 49 anos que regressámos (da maior odisseia da nossa juventude), à normalidade das nossas vidas.
Já somos vetustos, jeitosos, mas vetustos! Somos o que fizemos e agora resta-nos viver o tempo que cada um tem à sua frente com serenidade, alguma saúde e em paz.
Um abraço fraterno a todos (inclui as famílias), camaradas.
Já mais esqueceremos os que nos precederam no caminho da eternidade, que as suas almas descansem em paz.


terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

OPINIÃO/ A VOTOS PORTUGAL

Aqui fica mais um POST, desta feita para falarmos de política. Não, não, caríssimos concidadãos, não vimos apelar ao voto em nenhum partido e, menos ainda, de nenhuma pessoa em particular. Até porque somos dos que sabem que os portugueses não são burros. Sabem muito bem o que querem e quem querem para governar a coisa pública.
Estamos em tempo de campanha e de uma chuva de debates televisivos e é vê-los, sim, os políticos, a fazerem as suas proclamações e a desbobinarem um rol de promessas sem fim, cada qual a oferecer mais, mais e… olhem, um maná! A avaliar pelo que ouvimos, o próximo governo que sair destas eleições, fará de todos nós um povo rico, passaremos a viver do leite e mel que correrá em abundância pelos vales e rios de Portugal. Vamos ver se com todo este frenesim de prometerem tudo a todos (ou a quase todos), a República não vai cair outra vez na banca rota. Mas, isso fica para quando nos chegar a fatura, até lá: pão, vinho e baile na praça.
Com tantos líderes, políticos e seus acólitos, a bramarem este manancial de promessas, por acaso ouviram, caros cidadãos, um, um apenas, a apresentar propostas válidas e comprometer-se a acabar com esta miséria e com este sofrimento dos, aproximadamente, 10 mil sem-teto (os sem-abrigo), que atrozmente sobrevivem no nosso país? Não. Pois nós também não. Aqui fica um desafio: senhores políticos, com tantos milhões, vá lá, cheguem-se à frente, é só mais um pouquinho, e tirem estas pessoas do sofrimento, deem-lhes uma casa, afinal são tão portugueses como nós, ou se preferirem tão humanos quanto os demais.
Por último: cumpramos com o dever de cidadania e votemos, todos, no próximo dia 10 de março de 2024.
Imagem: Internet

AM

  

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

OPINIÃO / ESTADO DEMOCRÁTICO OU REPúBLICA DAS BANANAS?



Para início de conversa devemos dizer que simpatizamos, em absoluto, com a reivindicação da PSP/GNR de igualdade de tratamento no que respeita ao suplemento de missão atribuído à PJ. Se o Estado não tem dinheiro para assumir esta despesa, então deveria ter tido a mesma posição com a PJ, que teve com os professores: não satisfazer a reivindicação para não abrir o precedente para com os outros trabalhadores da Administração Pública em igualdade de circunstâncias.
Outra coisa diferente - e aqui já divergimos completamente - é ver e ouvir as foças de segurança nacional, que têm como missão principal a defesa da Lei e da Ordem da Nação, a tomarem atitudes de indisciplina, ausências ao serviço e ameaças ao Estado Português.
Indisciplina, quando não cumprem com a escala de serviço feita pelos seus superiores hierárquicos, ou quando encostam as viaturas de serviço em ação concertada; ausências ao serviço, quando apresentam atestado médico e ou auto declaração de doença (ADD), alegando não estarem em condições psicológicas para enfrentarem grandes aglomerados de pessoas. Como se estes agentes da autoridade quando assinam o contrato com o Estado, para o desempenho das funções de GNR/PSP, não soubessem bem ao que vinham. Virem, agora, com o argumento - só podem estar a gozar com a República. Quanto à ameaça ao Estado Português, como não somos juristas, deixamos a qualificação para quem de direito. Limitamo-nos, contudo, a dizer que é inconcebível e intolerável.
 Se a tutela não tomar as medidas para pôr cobro a estas situações, ah! então sim, estamos perante uma verdadeira República de bananas.
 Imagens: Internet


ISRRAEL - PALESTINA/HAMAS

  É difícil imaginar, como é que o Mundo pode estar a assistir, desde o 7 de outubro de 2023, a esta coisa absolutamente inaudita… é insupor...