terça-feira, 28 de novembro de 2017

MACHIMBOMBO

Veja se sabe esta que me foi enviada pela minha amiga, Fátima Consciência 
Publicada: CIBERDÚVIDAS
Maximbombo é uma palavra portuguesa que significa elevador mecânico, mas que caiu totalmente em desuso em Portugal – mas, como se refere nesta anterior resposta, de uso corrente em Angola e em Moçambique.
O que se transcreve em baixo é a história – e a morte – do antecessor do emblemático elétrico 28 de Lisboa, conforme notícia da revista Ilustração Portuguesa n.º 386, em 17 de julho de 1913. Chamava-se, então, "Machimbombo da Estrela".
E, do que dela pelo menos parece legítimo concluir, é a comprovação de que a palavra machimbombo, provinda do inglês machine pump, já se usava em Portugal no início do século XX.



sexta-feira, 17 de novembro de 2017

ÁFRICA, VENTOS DE PURIFICAÇÃO ?


Sopraram ventos de mudança em África.

ANGOLA
Em Angola, o homem que os angolanos colocaram, através do voto, na cadeira da presidência, tem dado bastos sinais de mudança.
Está, agora, a meio dos míticos cem dias e já varreu com as cúpulas das empresas mais significativas do país! É obra.
Esperamos que os ventos, que parecem puros, e que sopram, lá da cidade alta, venham arejar as mudanças em curso e que sirvam, em primeiro lugar, para melhorar as condições de vida do digno e martirizado povo angolano; em segundo lugar, para reforçar e melhorar as relações com os povos de todo o Mundo e, porque somos portugueses, para que acabem os mal-entendidos que têm existido entre os nossos governantes e que se estabeleçam relações em plano de igualdade, fraternidade e amizade que, aliás, sempre existiram entre os povos das duas nações, pese embora os amuos dos poderosos.

ZIMBABWE
O Zimbabwe definhou, por obra de um presidente /rei absolutista e déspota.
Que os ventos que hoje sopram de Harare, sejam bons ventos e que, também aqui, sirvam para melhorar as condições de vida deste povo sofredor que bem o merece.
Um homem com 94 anos, não tem condições físicas (...) para se governar a si próprio e, por maioria de razões, um país. E não é reconhecido (Ao que parece também no Zimbabwe) às primeiras damas, governaram um povo em nome dos seus maridos.
Por falta de notícias, não convém que nos alarguemos em comentários de que mais tarde nos possamos vir a arrepender. Atrevo-me, no entanto, a desejar que os militares façam neste país, o que os militares portugueses fizeram, em 25 de abril, de 1974, em Portugal.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

ECONOMIA DE MÃE... OGE

Imagem da net
Uma lição de vida
Enquanto crescia, ouvia a minha mãe dizer – querida mãe que não tinha a quarta classe – «que não podíamos gastar mais do que  aquilo que recebíamos, e se recebíamos dez, só podíamos gastar nove». 
Hoje, em minha casa, eu e a minha mulher, que, por acaso, ou talvez não, também ouvia dizer isto à sua mãe, seguimos este ensinamento e não nos temos dado mal. Ah, sim, claro que não nos esquecemos de o passar à filha.
Pensava (eu) que esta máxima também se aplicava a quem gere um país. Até por maioria de razões, pois o dinheiro do estado é do povo e não de quem o governa.
Porém, ao tomar conhecimento do Orçamento Geral do Estado, 2018, deste nosso país – Portugal – fiquei pasmado. Não é que tudo o que se ganhou este ano foi-se todo e, olhem, que foi muito, até sobraram mil milhões de euros de receita, acima da despesa! Não. Não sei o que isso é, mas é muito; e aqui é que começa a minha burrice, pois não é que ao invés de se aforrar metade e, vá lá, com a outra metade se alargasse o cinto… Mas não, gastou-se tudo! Sim, lá se foi tudo nesse alargar de cinto.
E se amanhã nos acontecer alguma coisa, ou pior, já aconteceu: metade do país ardeu e há mil casas e quinhentas empresas para reerguer, e com que dinheiro o vamos fazer? Vamos pedir emprestado? Mas, outra vez! Será que temos mesmo dificuldade em compreender as coisas! Como é possível, no século XXI, e com tantos estudos, não percebermos aquilo que as nossas mães e as nossas avós, dos séculos XX e XIX, a maioria delas sem a quarta classe e muitas sem saberem ler nem escrever, sabiam, percebiam e aplicavam aquela regra básica na gestão orçamental doméstica, quando tinham dinheiro, é claro! Qual é a parte da equação que os nossos governantes não entendem?
Será que estamos condenados a periodicamente (o que vem acontecendo desde, pelo menos, 1892) andarmos de mão esticada, por esse mundo fora, a pedir dinheiro emprestado?
Não. Eu não o quero, para mim, para os meus filhos e para os meus netos, basta de vergonha e de apertos de cinto.
Estou aposentado há 13 anos e desde que me reformei nunca mais fui aumentado e, pior, com a crise até me levaram algum dinheiro; mas entendo perfeitamente que perante esta catástrofe que nos atingiu tão violentamente, não me aumentem por mais um ano, e com esse dinheiro se acuda às pessoas que sofreram (sofrem) com os incêndios e, no próximo ano, então se proceda aos aumentos a que tenhamos direito. Ninguém morria por isso. E com isto se geria (a meu ver), inteligentemente, por um lado, as exigências da União Europeia no cumprimento orçamental - garças a Deus, é-nos exigido isto, o que seria se não existisse a UE? – por outro, as dos parceiros da coligação que, legitimamente querem agradar ao seu eleitorado, dando-lhes mais dinheiro.
Mas ao governo compete-lhe gerir com inteligência, sensibilidade e mestria a coisa pública, dentro destes parâmetros a que, aliás, se propôs.
Se assim não for, e parece que não o é, resta-nos esperar que a conjuntura nos ajude e os nossos governantes entendam, por uma vez, que não se pode governar a qualquer custo, e olhem, com olhos de ver, para além do umbigo.

Desculpem a minha irritação.

CART, 6553/73

ATENÇÃO PESSOAL DA     CONVÍVIO ANUAL - 2024 APRÓXIMAMO - NOS DA DATA DO NOSSO ENCONTRO ANUAL.  É JÁ NO PRÓXIMO DIA 29 DE JUNHO DE 2024, NO ...