quarta-feira, 23 de setembro de 2020

CONTAS CERTAS/CONTAS ERRADAS /OPINIÃO

Piruetas à parte (...), vemos, agora, que as contas estão - como sempre deveriam ter estado - certas. Alguns iluminados, políticos e não políticos, vociferaram contra o terrível acerto das contas públicas... Como se isto fosse um crime de lesa pátria! Crime de lesa pátria foi o que nos levou à TROIKA, e já lá vão três, não queremos mais.

É engraçado que, num rápido olhar pelos jornais publicados no passado (não muito distante), alguns dos mesmos que ora se esgadanham por as contas estarem certas, então, batiam com a cabeça nas paredes gritando - e bem, nessa altura - que a desgraça deste país era não termos políticos que soubessem acertar as contas! Vá lá o António entender a verborreia destes 'entendidos' de meia tigela que diariamente nos enchem o saco com as suas escritas e comentários nos media.

Sabemos que as finanças nacionais não são a mesma coisa que as de uma família. Não se governa um país, como se governa uma casa. Mas... há uma coisa que não é diferente, quer no país, quer numa casa: não se pode gastar mais do que aquilo que se ganha. Isto é lapalisse e não há volta a dar.

Gritam por aí alguns que haver excedente é um desperdício, e que o mesmo devia servir para gastarmos - aumentar a despesa -  e que se lixe a dívida, que a paguem os nossos credores... Enfim, tolices de quem não sabe estar calado; não que não devam falar, mas por não terem ou não saberem o que dizer. E se estávamos habituados a ouvir este tipo de discurso a um segmento da sociedade, à esquerda, agora, espantem-se almas, passámos a ouvir dizer a mesma coisa, exatamente a mesma coisa: não às contas certas, que é um erro termos excedente, abra-se o cordão à bolsa e baixem-se os impostos, o mesmo é dizer que a dívida deve ser paga por quem nos emprestou o pilim.

 Lembram-se da história dos professores (9 anos, não sei quê, não sei que mais?), pois é, voltámos ao mesmo. Porque será que as maiorias negativas, à falta de argumentos, funcionam tão bem, tanto à esquerda como à direita? Nós não sabemos. Mas gostaríamos de perceber estas alianças... Porém sempre dizemos que seria bom um pouco de tino, ou se quiserem bom-senso, porque não vale tudo para alcançar o poder; assim, como não se deve governar a qualquer custo, só para deter o poder.

Outro aspeto a considerar é: quem fala verdade ou quem mente?
Pois bem, por via das dúvidas, nós acreditamos no Prof. Dr. Mário Centeno - vulgo o Centeno - porquê? Porque contra tudo e contra todos, os cá de dentro (Portugal), mas também os de fora: FMI, Comissão Europeia, OCDE, ele provou durante toda a legislatura anterior (4 Orçamentos/anos) que estava certo. Os outros erraram todos. É obra. Até irrita, não é?

Cada um é livre de pensar o que quiser, mas é avisado estarmos atentos aos factos. Quanto ao mais, resta-nos o consolo de que o povo português tem revelado mestria no ato da decisão. Que assim continue.
Imagem: Interne


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