quinta-feira, 8 de novembro de 2018

A I GRANDE GUERRA

Imagem retirada da Internet
O ARMISTÍCIO, CEM ANOS PASSARAM!

Seria imperdoável passarmos ao lado desta data, 11 de Novembro de 1918, sem nos associarmos às homenagens que se realizam um pouco por toda a Europa, aos militares da 1ª Grande Guerra e em particular aos mortos e estropiados em combate.

Como portugueses, não esquecemos os que combateram na Flandres (Bélgica) e França, Angola, Moçambique e os que estiveram de prontidão na Metrópole, Madeira, Açores e Cabo Verde.

No que se refere a números existem várias fontes e não são coincidentes, mas querendo que os nossos leitores fiquem com uma ideia, decidimos publicar um excerto - quadricula - de um artigo muito completo e, pensamos, bem fundamentado, aconselhando-se vivamente a sua leitura - do sr. Tenente-coronel PilAv João José Brandão Ferreira, na Revista Militar, Nº 2553 - de outubro de 2014:
… “Entre mortos, feridos e inutilizados perdemos, em França, 14.623 homens e, em África, cerca de 21.000.
No total, foram mobilizados entre 150.000 a 160.000 homens, dos quais: 55.000 para França; 50.000 para África; 12.000 para os Arquipélagos e o restante na Metrópole.

O CEP tinha perdido, até 6 de Abril de 1918 (antes da ofensiva do Lys):
Baixas            Homens
Mortos            1.044
Feridos            2.183
Gaseados        1.594
Acidentados       403
Prisioneiros        102
Desaparecidos      94
Total                5,420                                                                  

Baixas na Batalha de La Lys:

               Mortos    Prisioneiros    Total            
Oficiais      29               270           299
Praças       369            6.315        6.684
Total         398           6.585         6.683

Total do CEP (entre junho de 1917 e Novembro de 1818):

              Mortos    Feridos    prisioneiros                        Total
Oficiais      74          256               299                               600
Praças    2.085       4.968           6.408                          13.462
Total      2.160       5.224            6.678                         14.062     

A Marinha (não inclui doença):

              Mortos    Feridos    Prisioneiros    Total

Oficiais        8            5                   1                14
Sargentos     5            5                                     10
Praças      142           90                                   232
Total        155          100                 1               256

Perdemos ainda cerca de 100.000 homens por invasão ou subversão dos territórios africanos.”
No fim da guerra desfilámos em Paris com uma Companhia e Bandeiras, comandada pelo Major Ribeiro de Carvalho.” …

(CEP) - Corpo Expedicionário Português


quarta-feira, 7 de novembro de 2018

GREVES E MAIS GREVES - UM PAÍS DE TRETAS

Vivemos num país onde as corporações asfixiam, por excesso, o bem-estar geral do povo. É assim.

E as corporações que mais poder têm, pior são. Os exemplos são bastos: Órgãos de soberania, Transportes públicos, Professores, Enfermeiros, Médicos e, claro, a Função Pública, as Polícias e as Forças Armadas, pasma-se!
As corporações no nosso país têm uma forma de atuar que, não o sendo, se assemelham de alguma forma ao terrorismo contra o Estado.

Os juízes decidem fazer greve! (E com que requinte o fazem: esmiúçam a Lei, bem ao jeito, aliás, dos espertos da jurisprudência e aí está), por 21 dias, intermitentes, durante um ano! Isto é, sempre que ocorra um acontecimento relevante na Nação, e a que eles sejam chamados a proferir um despacho para se oficializar esse evento, como por exemplo: eventualmente as eleições que se aproximam? O que é que os sindicalistas fazem: metem o papel e decretam greve! É. E depois dizem-se soberanos e até reivindicam mais independência! Bom, por este andar ainda vamos acabar por ver o Primeiro-ministro e o Presidente da República a fazerem greve, reivindicando mais dinheiro por ganharem menos que os Juízes! Porque não? São titulares de cargos soberania, são portugueses, logo têm tanto direito quanto estes.

Os transportes públicos: há um grande evento no país que faz com que muita gente se tenha que deslocar, como por exemplo: Natal, Páscoa ou, eventualmente, a web Summit, o que é que fazem os sindicatos: greve, pois claro. Há que prejudicar a economia e a reputação do país. Porque com isso perde o Governo. Pensam eles! Não perdemos todos? O Estado não somos todos nós? Abramos a pestana, gente.

Os professores, sempre que se aproximam as reuniões para avaliarem os alunos, os exames ou as revisões destes e, porque querem ganhar mais e fazer menos (não é isto que eles dizem quando reivindicam mais ordenado e menos horas de trabalho?), zás, metem o papel e decretam greve.
O setor da saúde: médicos, enfermeiros e afins, porque querem ganhar mais e fazer menos, zás, metem o tal papel e fazem greve! Com o objetivo, anunciado, de fazerem parar os blocos operatórios, por enquanto das cirurgias e consultas programadas, daqui a algum tempo, logo se verá?

A Função Pública, bom, aqueles sindicalistas, com aquelas caras que sempre lá estiveram, que nunca fizeram nada de relevante para o bem do país a não ser marcar greves e fazerem manifestações, porque querem ganhar mais (do erário público) e fazer menos, zás, metem o papel e decretam greve (às sextas-feiras e outros dias também).

As Polícias, os seus sindicatos/sindicalistas (são mais do que a chuva e tudo a ganhar do Estado, “dados da Direção Nacional da PSP, em 2017 o total de 3680 dirigentes e delegados tiveram mais de 36 mil dias de folga”. in Diário de Notícias-Valentina Marcelino, em 04 de abril 2018), porque querem ganhar mais e fazer menos, zás, fazem uma manifestação. Aqui e porque se trata de forças de segurança do Estado a coisa é um bocadinho pior, porque para além de fazerem greve, ainda têm comportamentos desviantes, arruaceiros e de desobediência à autoridade, com invasão da escadaria (parte integrante da Assembleia da República), o que é um atentado à ordem pública.

As Forças Armadas e os vários casos: o caso das messes, o caso dos Comandos (os mortos), o caso de Tancos (roubo das armas ou não? Recuperação ou não das mesmas… O imbróglio é grande e estranhíssimo). Parece que todos querem ganhar mais e vai daí zás, fazem destas! 
O que é que esta gente quer, que o Primeiro-ministro lhes faça a vontade, pagando do seu bolso tudo o que reivindicam! Ou descapitalize os cofres públicos e, assim, atirar-nos, outra vez, para a banca rota? É que já lá vão três! Haja tento e ordem na República, caramba.

Por tudo isto, pensamos que vivemos num país de tretas onde os legisladores, por falta de coragem/medo e de os não terem pretos, no sítio, não fazem o que devem: governar-nos. Já deviam ter acertado a Legislação para pôr cobro a este sistemático saltar a vedação do aceitável de tantos desvarios e desmandos. Ao não atuarem, o que vai acabar por acontecer, aqui, no nosso cantinho à beira mar, é mais cedo ou mais tarde aparecer um Trump/Chávez/ Bolsonaro/Jinping e outros que por aí andam e, o que é pior, os que acabarão por chegar, atrás destes, com o carimbo de Hitler/Mussolini ou Salazar. Temos que ter muito tino na cabecinha e muita cautela, gente.

Quer isto dizer que não concordamos com o sindicalismo e a greve, não. Claro que não. O que gostaríamos era que estes direitos fossem usados com inteligência, parcimónia e ponderação e só em último recurso e não com a vulgaridade com que estão a ser manipulados por estes profissionais do sindicalismo, pagos com o dinheiro de todos nós.

Haja tino na mioleira e decência nas atitudes e nos atos, atenção à saturação.
Imagem:Internet

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

PEDIDO AOS QUE VIVERAM NO SONGO - ANGOLA


A todos os songuenses (pioneiros, menos pioneiros ou descendentes), que tenham fotos dessa época e que queiram fazer o favor de me enviar uma ou outra com uma legenda que as identifique, um conto, um relato, enfim, uma história, eu comprometo-me a publicá-las no nosso blogue e, quem sabe, um dia possamos fazer uma exposição, motivo para um agradável convívio.
Com os nossos agradecimentos, um abraço.
sampaio.magalhaes@hotmail.com

CART, 6553/73

ATENÇÃO PESSOAL DA     CONVÍVIO ANUAL - 2024 APRÓXIMAMO - NOS DA DATA DO NOSSO ENCONTRO ANUAL.  É JÁ NO PRÓXIMO DIA 29 DE JUNHO DE 2024, NO ...