quarta-feira, 29 de julho de 2015

Parabéns Songuenses

ASSIM ERA A AVENIDA PRINCIPAL DO SONGO EM 1975


O povo do município do Songo esteve em festa durante os últimos três dias. A razão do evento é a comemoração dos 55 anos da elevação a Vila Municipal. Esta terra foi fundada pelo Sr. António Cordeiro de Oliveira, que em 1919 avançou sozinho para o sertão angolano do Reino do Congo onde assentou arreais e assim deu início à povoação do Songo. Embora só a 4 de abril de 1923 tenha sida elevada à categoria de Posto Administrativo foi no dia 27 de julho de 1960 elevada a Vila Municipal.

Segundo o programa das festas, foram feitas várias inaugurações de caris social: sistemas de abastecimento de água potável, escola e posto de saúde. Estes equipamentos melhoram substancialmente a vida dos povos de várias localidades do município.
A festa dura três dias – acaba hoje – com vários atrativos culturais e desportivos. Do programa consta ainda a realização de uma Feira sobre a gastronomia local, outra da banana e por último uma exposição fotográfica.

Este município tem mais de 63 mil e 362 habitantes e situa-se a 40 quilómetros a Norte da cidade do Uíge, Capital de Província, com uma extensão territorial de 2.800 quilómetros quadrados. O Songo subdivide-se numa comuna – Kivuenga –, 13 regedorias e 81 aldeias.

Com esta notícia dou por terminado este blogue. Como em tudo na vida há sempre um princípio, meio e fim. Sinto que já não tenho nada mais para dizer e, quando assim é, o melhor é ficarmos calados.
Agradeço a todos os que visitaram o blogue e em particular abraço os que tiveram a generosidade de intervir. Quem sabe um dia destes nos encontraremos noutro local para falarmos de outros assuntos.
Até sempre,
A. Magalhães

domingo, 28 de junho de 2015





CONVÍVIO 2015







O azimute, desta vez, levou-nos à cidade dos estudantes e ali bem em frente da Igreja de Stª Clara - a - Velha, debaixo de um refrescante salgueiro, demos os ossos aos abraços. Daí dirigimo-nos para o restaurante e, como habitualmente, fizemos um minuto de silêncio homenageando os camaradas que deste mundo se libertaram e após este singelo ato, demos início ao repasto.








De realçar a forte presença de senhoras 






A 3.ª geração simpaticamente representada, desta feita, pelo João.





A já habitual presença do Rui – membro honorário e consequentemente o mais novo da CART 6553.





Circunspetos, mas muito jeitosos





OLHA QUE DOIS







Que casal tão simpático

Serenidade e felicidade














O que estarão eles a pensar?







A ternura dos sessenta













Aqui há coisa...













De certo a falarem de negócios?










Observador


















Que pinta de médico, ou de enfermeiro?







Olha quem é ele! Como sempre a mandar vir, com quem? não sei. Mas é bom rapaz.

Eu sei que faltam aqui alguns, mas ou porque são feios como eu e não cabem nesta moldura de gente tão bonita, ou porque estão em contra luz e eu não sei fazer melhor. Prometo que na próxima vez me esforçarei para fazer melhor.

Por último um forte abraço ao nosso anfitrião, ex-furriel Gomes (o chefe da ferrugem), que tão briosamente nos recebeu. Bem-haja camarada.


O próximo encontro realizar-se-á no último sábado de Junho de 2016, na mui nobre e leal cidade do Porto. A equipa coordenadora desse encontro: Magalhães (o do Porto), Ferreira e Buraquinho.

Um grande abraço, que se estende aos ausentes, do A. Magalhães





sexta-feira, 24 de abril de 2015

25 ABRIL

Imagem retirada da net
SEQUELAS DA GUERRA FICAM PARA O RESTO DA VIDA

Ao comemorarmos o quadragésimo primeiro aniversário do advento da liberdade, importa que uns não esqueçam e outros saibam que antes do 25 de abril de 1974, o nosso país vivia uma situação de guerra em três frentes: Angola, Moçambique e Guiné-Bissau; não tínhamos liberdade de expressão, de voto e de mais umas tantas coisas essenciais que não vou tratar neste texto para não levar o leitor a desfocar do que quero, neste dia, tratar aqui.
Os resultados nefastos da guerra colonial: 140.000 ex-militares afetados pelo stress pós-traumático devido aos horrores da guerra e, destes, um grande número – aponta-se para mais ou menos 40.000 – estão, felizmente, ainda vivos. Vivos, mas… a sofrer e a fazerem sofrer os seus familiares mais próximos: esposas, filhos e netos.
Estas pessoas, vítimas da guerra, necessitam urgentemente de ajuda a nível psicológico e financeiro.
Talvez valha a pena lembrar que, aqui há uns anos, um Ministro (político que à custa de ser irrevogável hoje é vice-primeiro-ministro) fez questão de atribuir uma pensão aos combatentes do ultramar. Já então este subsídio era uma ninharia, hoje, com os cortes sucessivos que tem sofrido, é ridículo. Assim, sugiro que este miserável subsídio, atribuído a cada um dos ex-combatentes, seja canalizado para um fundo (muito pouco junto, muito é), ao serviço do apoio e tratamento destes ex-combatentes, minorando e suavizando um pouco o sofrimento destes homens que, aliás, têm direito absoluto a este tratamento, porque um dia a Pátria lhes exigiu que fossem lutar em seu nome. Hoje a mesma Pátria não os pode ignorar, como está a fazer, aproveitando-se do facto de estas pessoas sofrerem em silêncio. E, já agora, que não façamos como vai sendo hábito. Veja-se o que está a acontecer com as pensões de reforma, de sobrevivência, subsídio de desemprego e por aí adiante. Empurra-se para a frente com a barriga, o tempo passa e daqui a uns anos o problema da Segurança Social está resolvido; num país envelhecido e cada vez mais envelhecido, deixa-se que o problema se resolva com a inexorável lei da vida – as pessoas morrem e o problema, qual problema, já era.
Comecei por falar deste grupo por ainda estarem vivos, mas não posso deixar de lembrar os que ficaram estropiados, que na época eram 20 mil jovens, e, naturalmente, homenagear os 8.331 jovens heróis que faleceram ao serviço da Pátria, que é a nossa Pátria.
Por último, saudar os militares de ABRIL que naquela madrugada ousaram pegar em armas (que o povo nas ruas encheu de cravos vermelhos), e derrubaram uma ditadura caquética, bruta pelo sofrimento que a sua política causou e burra por não ter tido a capacidade de aprender com a História, e assim puseram fim à guerra colonial.


A.M.

domingo, 12 de abril de 2015

Notícias de Lisboa/Songo

A propósito do último post deste blogue, hoje, apetece-me dizer que nem só de austeridade vive um povo: desemprego, cortes nos salários, cortes no Serviço Nacional de Saúde, cortes nas reformas e pensões, cortes na cultura, na educação, cortes nos feriados, aumentos dos transportes, da água, da eletricidade, etc. etc. etc., assim não se constrói um país. Não. Tudo isto é muito mau para uma Nação.
Um povo que através da sua resiliência de trabalho e cultura já leva quase novecentos anos de independência sem se deixar quebrar, por mais forte que seja o jugo – podemos vergar mas não quebramos – e a prova disso é que todos os dias são publicadas obras de todas as áreas do saber e do fazer.
Mas hoje apraz-me, aqui, publicitar a obra de um amigo do Songo, Fernando Paula Vicente, “ANGOLA COLONIZAÇÃO DESCOLONIZAÇÃO”, numa edição do autor e que agora está à venda também nas livrarias da FNAC.
Ainda não li o livro mas vou adquiri-lo rapidamente, como não podia deixar de ser. A capa contém a síntese da obra e independentemente de estar de acordo ou não com o que leio há porém a biografia do pioneiro do Songo: ANTÓNIO CORDEIRO DE OLIVEIRA, “que em 1919 avançou sozinho para o sertão angolano do Reino do Congo onde fundou a povoação do Songo (Uíge), hoje um concelho com 60 mil habitantes, que se veio a tornar compadre do próprio Rei, envolta na História de Portugal e de Angola ao longo do século XX.”.
Só por isto, do meu ponto de vista, vale a pena comprarmos o livro e ficarmos a saber mais um pouco desta terra  Songo  que um dia por esta ou aquela razão também foi a nossa terra.
A. Magalhães


terça-feira, 7 de abril de 2015

Notícias do Uíge

Foto do meu arquivo pessoal - 73/75
“Homem e Cidadania”

Nem só de infraestruturas: estradas, pontes, prédios, água, luz, hospitais etc. se constrói um país, não. Se tudo isto, que é muito importante para o bem-estar das pessoas, não for feito de mãos-dadas com a cultura, o país fica amputado da sua maior riqueza. Está pois de parabéns, também, nesta vertente do desenvolvimento cultural o povo angolano que, assim, enriquece o Mundo - vem isto a propósito do lançamento desta obra "homem e cidadania" do filósofo Artur Pina, que certamente iremos ler com atenção e sentido crítico.
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Uíge: Artur Pina lança livro "homem e cidadania"
Uíge- O filósofo Artur Pina colocou no mercado nesta segunda-feira, na cidade do Uíge, a sua segunda obra intitulada "o homem e a cidadania", com 127 páginas.
O livro de  Artur Pina, diplomado em filosofia em Roma, é científica e tem como finalidade educar o homem para o bem e pode também servir de base filosófica, pedagógica para os estudantes de direito.
Editada pela Mayamba, é um livro para leitores bem iniciados no tema e sobretudo para os bons pensadores desta época e relança no mundo da literatura e de pesquisa novos talentos.
Convidado a apresentar o livro, o bispo do Uíge, Dom Emílio Sumbelelo, disse que a obra divide-se em quatro capítulos antecedidos de uma introdução, seguido de uma conclusão e bibliografia.
O prelector disse que o primeiro capítulo trata da reeducação do homem, apresentando a finalidade deste como deve ser educado, a idade para a sua educação e nos segundo e terceiros capítulos, o autor procura mostrar o homem como animal, fragmento ou bárbaro, doméstico ou selvagem, social ou vestido de panos sociais.
No quarto capítulo conclui que a sociedade deve educar o homem traçando linhas mestras para a sua educação, enquadrando-o segundo o modo de educação.
Sublinhou que o conhecimento humano deve muito aos livros que permitem que uma geração mostre a outra futura o que realizou na sua época.
O Bispo classifica a obra como digna de ser lida e estudada, porque por meio dela consegue-se transmitir conhecimentos culturais de diversos povos de geração em geração, pois enquadra quatro personagens poéticas, filosóficas, históricas, teorias políticas e modernas.

In: angop

quinta-feira, 2 de abril de 2015

quinta-feira, 12 de março de 2015

BOAS NOTÍCIAS DO SONGO

Songo- A direcção municipal da educação do município do Songo, a 40 quilómetros a norte da cidade do Uíge, garantiu hoje, quarta-feira, a inclusão de todas às crianças em idade escolar no sistema de ensino e aprendizagem.

Em declarações à Angop,  o director municipal do sector, Armando Jorge, disse existirem 876 professores distribuídos em toda circunscrição onde há alunos com a necessidade de docentes e que estão a cobrir a rede educacional da região.
“Temos este ano lectivo 20.197 alunos matriculados, desde o ensino primário, 1º e 2º ciclos do ensino secundário”, realçou.
Deu a conhecer que no município do Songo existem 56 escolas e mais algumas salas anexas.
Songo é um dos 16 municípios da província do Uíge, situada a 40 quilómetros a norte da cidade capital. Possui uma comuna, 13 regedorias, 81 aldeias e uma população estimada em 63.362 segundo dados provisórios do Censo/2014.
Fonte: ANGOP

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

NOTÍCIAS DO SONGO

    PLANTA DO CAFÉ


      FOTO: FOTO DIVULGAÇÃO

Uíge: Colhidos mais de seis mil toneladas de café mabuba em 2014
Uíge - Seis mil 75 toneladas de café mabuba, correspondentes a três mil 341 toneladas de café comercial, foram colhidos na província do Uíge durante o ano transacto (2014), contra as quatro mil 835 toneladas produzidos em 2013, informou hoje, quinta-feira, à Angop, o chefe local do Instituto Nacional do Café de Angola (INCA), Vasco Gonçalves António.

Segundo o responsável, os dados foram fornecidos pelas brigadas técnicas da instituição nos 16 municípios da província do Uíje. Durante a campanha, o município de Mucaba colheu mil 900 toneladas de café mabuba, contra mil 500 obtidos em 2013.
“A produção mais alta por hectare registou-se no município do Songo, com uma média de 324 quilogramas de café mabuba, seguido de Mucaba com uma média de 150 quilogramas do mesmo produto, equivalente a aproximadamente 82 quilogramas de café comercial”, avançou o responsável.
Quanto à comercialização do café, explicou, que o departamento promoveu, no mesmo, 53 mercados rurais nas aldeias Caondo e Dambi, municípios de Mucaba e Uíge, respectivamente, permitindo a arrecadação, por parte dos produtores, do valor de três milhões 180 mil kwanzas, ao preço médio de 60.00 (sessenta kwanzas o quilograma).
Segundo Vasco António, a actividade de comercialização do produto foi assegurada por 12 comerciantes formais e informais, acompanhada por técnicos da instituição.
Para o presente ano de 2015, o departamento provincial do INCA no Uíge estimou uma colheita de seis mil 100 toneladas de café mabuba, equivalentes a cerca de três mil e 300 toneladas de café comercial.
A província do Uíge já foi, após os anos 70, uma das referências mundiais na produção do café. 
Noticia: Angop - 15 Janeiro de 2015


sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

CALANDULA


 10 Janeiro de 2015
Uíge: Jovens do Songo seguem em excursão às quedas de Calandula
Songo - Cerca de 200 jovens do município Songo, 40 quilómetros a norte da cidade do Uíge, seguiram hoje, sábado, da sede do município do Songo, em excursão para as quedas de Calandula, província de Malanje, para conhecerem as maravilhas que a natureza daquela região oferece.

A atividade foi promovida pela administração municipal do Songo que mobilizou 17 viaturas entre autocarros e meios ligeiros para conduzir os excursionistas ao local, cuja caravana foi encabeçada pela administradora municipal, Adelina Alexandre Pinto.
Em declarações hoje, sábado, à Angop,  momentos antes da partida, Adelina Pinto disse que a excursão serve para mostrar a beleza turística de Angola, neste caso das Quedas de Calandula, aos jovens.
Fonte: Angop
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Esta notícia faz-me recordar que, também eu, quando jovem (21 anos), fui conhecer estas quedas, na altura chamadas de ‘Duque de Bragança’; uma aventura que recordo com imensas saudades e que a foto do meu arquivo pessoal imortalizou.
Parabéns Senhora Administradora por tal iniciativa.  



ISRRAEL - PALESTINA/HAMAS

  É difícil imaginar, como é que o Mundo pode estar a assistir, desde o 7 de outubro de 2023, a esta coisa absolutamente inaudita… é insupor...