Sou compelido, é-me difícil não o fazer, a escrever sobre a
maior cambalhota, em dupla, a que já assisti por alguém a que me fui habituando,
aos poucos, a respeitar pela sua maneira diferente de fazer política: honesto,
verdadeiro, escrupuloso, rigoroso, determinado mesmo quando remava contra a
maré, enfim, um homem sério e com ética. E, de repente, olhe só, tudo foi para
o espaço! Fez em alguns penosos minutos, o que a maioria dos políticos costuma
fazer em anos: igualou-os e até os ultrapassou com a mesma cara de desfaçatez com
que a outra Senhora - a que queria ser Primeira-ministra -, alegremente, o
acompanhava na arriscadíssima pirueta, e mostraram-se, nas pantalhas,
insistindo à exaustão e despudoradamente num disparate a que o país inteiro assistia,
sorrindo, sabendo ser o contrário do que diziam. Resultado, olhem o que
aconteceu: caíram ambos para os mínimos.
Que, de uma vez por todas, os políticos aprendam que os
portugueses não são burros. Irra… já irrita, essa mania que os senhores têm de
que nos conseguem enganar sempre que vos apetece.
E sim, basta de disporem da coisa pública como se não tivesse
dono. Tem, sim. É do povo. E o povo deu-vos um sinal de que está atento e farto
de bancas-rotas. Já lá vão três em 45 anos! Chega, basta, não queremos mais.
Aprendam, gente.
Imagem retirada da Internet
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