Neste dia histórico para Angola, e também para Portugal, é
relevante não esquecermos que estes dois povos, unidos pela história, lutaram
contra um regime ditatorial, obstinado e cego que se recusou a ler os sinais
dos tempos e consequentemente reconhecer - o que o mundo inteiro já havia há
muito reconhecido - o direito à Liberdade e Independência dos territórios sob
administração portuguesa.
Só o glorioso MFA, em 25 de Abril de 1974, tornou possível
abrirmos uma nova página no relacionamento dos povos irmãos.
A atestar a este
sentimento, nada melhor do que as palavras do Presidente João Lourenço,
proferidas à Agência Lusa, segundo o SAPO 24, no dia 23/03/2019, no Cuíto
Cuanavale, aquando de uma cerimónia relacionada com uma batalha, naquela cidade,
durante a guerra civil Angolana - de 1975 a 2002 - "Com certeza que não [há ressentimento]. O colonialismo
português era um sistema que todos nós combatemos. Os portugueses também o
combateram. Não pode haver ressentimento. O que existe é a irmandade e
fraternidade entre dois povos, que lutaram contra um inimigo comum",
afirmou o chefe de Estado angolano. Palavras sábias que nós
subscrevemos e, com este espírito, nos associamos às comemorações da Independência de
Angola, há 44 anos.
Imagens: Internet
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