É engraçado que, num rápido olhar pelos jornais publicados
no passado (não muito distante), alguns dos mesmos que ora se esgadanham por
as contas estarem certas, então, batiam com a cabeça nas paredes gritando - e
bem, nessa altura - que a desgraça deste país era não termos políticos
que soubessem acertar as contas! Vá lá o António entender a
verborreia destes 'entendidos' de meia tigela que diariamente nos enchem o
saco com as suas escritas e comentários nos media.
Sabemos que as finanças nacionais não são a mesma coisa que as de uma família. Não se governa um país, como se governa uma casa. Mas...
há uma coisa que não é diferente, quer no país, quer numa casa: não se pode
gastar mais do que aquilo que se ganha. Isto é lapalisse e não há volta a
dar.
Gritam por aí alguns que haver excedente é um desperdício, e
que o mesmo devia servir para gastarmos - aumentar a despesa - e que se lixe a dívida, que a paguem os nossos credores... Enfim, tolices de quem
não sabe estar calado; não que não devam falar, mas por não terem ou não saberem o que dizer.
E se estávamos habituados a ouvir este tipo de discurso a um segmento da
sociedade, à esquerda, agora, espantem-se almas, passámos a ouvir dizer a mesma
coisa, exatamente a mesma coisa: não às contas certas, que é um erro termos
excedente, abra-se o cordão à bolsa e baixem-se os impostos, o mesmo é dizer
que a dívida deve ser paga por quem nos emprestou o pilim.
Lembram-se da história dos professores (9 anos, não
sei quê, não sei que mais?), pois é, voltámos ao mesmo. Porque será que as
maiorias negativas, à falta de argumentos, funcionam tão bem, tanto à esquerda
como à direita? Nós não sabemos. Mas gostaríamos de perceber estas alianças...
Porém sempre dizemos que seria bom um pouco de tino, ou se quiserem bom-senso,
porque não vale tudo para alcançar o poder; assim, como não se deve governar a qualquer custo, só para deter o poder.
Outro aspeto a considerar é: quem fala verdade ou quem mente?
Pois bem, por via das dúvidas, nós acreditamos no Prof. Dr. Mário Centeno - vulgo o Centeno - porquê? Porque contra tudo e contra todos, os cá de dentro (Portugal), mas também os de fora: FMI, Comissão Europeia, OCDE, ele provou durante toda a legislatura anterior (4 Orçamentos/anos) que estava certo. Os outros erraram todos. É obra. Até irrita, não é?
Outro aspeto a considerar é: quem fala verdade ou quem mente?
Pois bem, por via das dúvidas, nós acreditamos no Prof. Dr. Mário Centeno - vulgo o Centeno - porquê? Porque contra tudo e contra todos, os cá de dentro (Portugal), mas também os de fora: FMI, Comissão Europeia, OCDE, ele provou durante toda a legislatura anterior (4 Orçamentos/anos) que estava certo. Os outros erraram todos. É obra. Até irrita, não é?
Cada um é livre de pensar o que quiser, mas é avisado estarmos atentos aos factos. Quanto ao mais, resta-nos o consolo de que o povo português tem
revelado mestria no ato da decisão. Que assim continue.
Imagem: Internet
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