ORÇAMENTO DE EESTADO - 2023
Não somos políticos, no sentido de militância partidária,
mas não somos acéfalos nem acríticos, logo e em consequência, estamos atentos a
tudo o que nos rodeia e em particular à política em geral. Neste caso, à
politica orçamental para o ano 2023 que irá ter consequências diretas nos
nossos bolsos. Mas como também não somos economistas, deixamos a discussão dos
números aos especialistas.
Este Orçamento do Estado (OE), foi construído num tempo
pós-pandémico, num cenário de guerra e, por via disto, com uma inflação alta.
O Executivo fez, como é sua obrigação, o OE; mas antes, de o
aprovar e entregar na Assembleia da República, é suposto ter feito: análise politica
- macro e micro, estudos económicos, estatísticos e as respetivas comparações;
fez reuniões com as forças vivas da sociedade sindicais, patronais e políticas,
nomeadamente.
Apesar de tudo isto há, a propósito do OE, um ruído
ensurdecedor, ao nível das forças políticas do nosso país. Enfim, faz parte do
mediatismo das andanças das oposições.
Mas vejamos, o atual Governo - apoiado por uma maioria
absoluta no parlamento - está, segundo o espetro político atual, ao centro, no
meio, da esquerda, à esquerda do PS e da direita, à direita do PS, é factual. É
assim.
Pois, se assim é, não se entende a razão das forças
políticas, da esquerda à direita, dizerem que o OE está mal feito, mal
avaliado, em resumo, que não presta. Custa mesmo muito a perceber como forças
tão contrárias (ou talvez não), façam como que uma ‘coligação’ para criticarem
o Governo. Ninguém, de boa fé, entende que o Governo tenha feito um acordo com
as entidades patronais e um sindicato, a UGT - já que a CGTP nunca faz nenhum
acordo com os governos, nem mesmo quando o PCP e o BE apoiaram a dita
‘geringonça’ -, se o Orçamento estivesse assim tão errado. Muito embora, fazer
previsões económicas no atual contexto sociopolítico europeu/mundial, seja
mesmo uma roleta russa.
Perante o que acabamos de escrever, pensamos que só o
desespero de que a coisa (OE) possa estar, se não bem, quase bem-feita, é tão
grande que ouvimos até em uníssono, os partidos das direitas e das esquerdas dizerem,
agora, que essa questão das contas certas e a redução da divida pública é uma ‘treta’!
Isto dito pelas direitas é um murro no estômago. Senhores, passaram a vida a
dizer precisamente o contrário, quanto às esquerdas já estamos habituados, de
tal maneira que já não nos arranham os ouvidos. Contudo, nunca é demais lembrar
aos juniores e aos distraídos que os portugueses, mais seniores, já viram este
filme três vezes e não gostaram. Doeu e doeu muito. Já chega, não?... Não nos
deixemos ir nestes discursos demagógicos porque depois batemos com a cabeça na
parede e, descobrimos, desiludidos, que os ‘amanhãs não cantam’.
Nós, continuamos a pensar que as pessoas não são
jumentas(os), sabem limpar os ruídos comunicacionais e, olhem, se calhar é
mesmo como diz o povo ‘é no meio que está a virtude’. Será?
Porque vivemos em Democracia, cada um avaliará por si.
Imagem: Internet
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