quarta-feira, 12 de outubro de 2022

ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO/OPINIÃO

 

ORÇAMENTO DE EESTADO - 2023

Não somos políticos, no sentido de militância partidária, mas não somos acéfalos nem acríticos, logo e em consequência, estamos atentos a tudo o que nos rodeia e em particular à política em geral. Neste caso, à politica orçamental para o ano 2023 que irá ter consequências diretas nos nossos bolsos. Mas como também não somos economistas, deixamos a discussão dos números aos especialistas. 

Este Orçamento do Estado (OE), foi construído num tempo pós-pandémico, num cenário de guerra e, por via disto, com uma inflação alta.

O Executivo fez, como é sua obrigação, o OE; mas antes, de o aprovar e entregar na Assembleia da República, é suposto ter feito: análise politica - macro e micro, estudos económicos, estatísticos e as respetivas comparações; fez reuniões com as forças vivas da sociedade sindicais, patronais e políticas, nomeadamente.

Apesar de tudo isto há, a propósito do OE, um ruído ensurdecedor, ao nível das forças políticas do nosso país. Enfim, faz parte do mediatismo das andanças das oposições.

Mas vejamos, o atual Governo - apoiado por uma maioria absoluta no parlamento - está, segundo o espetro político atual, ao centro, no meio, da esquerda, à esquerda do PS e da direita, à direita do PS, é factual. É assim.

Pois, se assim é, não se entende a razão das forças políticas, da esquerda à direita, dizerem que o OE está mal feito, mal avaliado, em resumo, que não presta. Custa mesmo muito a perceber como forças tão contrárias (ou talvez não), façam como que uma ‘coligação’ para criticarem o Governo. Ninguém, de boa fé, entende que o Governo tenha feito um acordo com as entidades patronais e um sindicato, a UGT - já que a CGTP nunca faz nenhum acordo com os governos, nem mesmo quando o PCP e o BE apoiaram a dita ‘geringonça’ -, se o Orçamento estivesse assim tão errado. Muito embora, fazer previsões económicas no atual contexto sociopolítico europeu/mundial, seja mesmo uma roleta russa.

Perante o que acabamos de escrever, pensamos que só o desespero de que a coisa (OE) possa estar, se não bem, quase bem-feita, é tão grande que ouvimos até em uníssono, os partidos das direitas e das esquerdas dizerem, agora, que essa questão das contas certas e a redução da divida pública é uma ‘treta’! Isto dito pelas direitas é um murro no estômago. Senhores, passaram a vida a dizer precisamente o contrário, quanto às esquerdas já estamos habituados, de tal maneira que já não nos arranham os ouvidos. Contudo, nunca é demais lembrar aos juniores e aos distraídos que os portugueses, mais seniores, já viram este filme três vezes e não gostaram. Doeu e doeu muito. Já chega, não?... Não nos deixemos ir nestes discursos demagógicos porque depois batemos com a cabeça na parede e, descobrimos, desiludidos, que os ‘amanhãs não cantam’.

Nós, continuamos a pensar que as pessoas não são jumentas(os), sabem limpar os ruídos comunicacionais e, olhem, se calhar é mesmo como diz o povo ‘é no meio que está a virtude’. Será?

Porque vivemos em Democracia, cada um avaliará por si.

Imagem: Internet

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PENSAMENTO

  “É O COMER QUE FAZ A FOME.   É O CORAÇÃO QUE FAZ O CARÁTER”                    Eça de Queiroz  Imagem: Internet