COMO CHEGÁMOS AQUI?
O Hamas pretende
exterminar Israel, invadindo o país e matando crianças, mulheres, idosos e
jovens, levando outros como reféns, sem qualquer consideração (ou talvez
conscientes?) das terríveis consequências que esta ação insana acarretará. Por
sua vez, Israel inevitavelmente invade Gaza com todo o seu poderio militar, por
ar, mar e terra, arrasando tudo para, segundo dizem, eliminar o Hamas. Mas,
como este se esconde no meio da população civil, por baixo de hospitais,
escolas e em túneis, aos quais a própria população, que dizem defender, não
pode aceder para se proteger da ‘chuva de bombas’, alegando que estes espaços
são apenas para os ‘militares’, claro está que quem sofre é o povo palestino.
Também aqui, crianças, mulheres, jovens e idosos estão a morrer aos milhares
devido às bombas, à fome e à sede.
Mas há mais guerras a
grassar no planeta neste momento: na Síria, no Iémen, no Sudão, na República
Democrática do Congo, na Etiópia, no Afeganistão, na Líbia, no Mianmar, na
Somália, no Haiti – informação de Google – e também no norte de Moçambique.
Todos estes povos são flagelados por guerras civis e guerrilhas.
No meio de todos estes
horrores, questionamo-nos: como podem os seres humanos destruir-se uns aos
outros e, ainda por cima, afirmando-se religiosos – crentes em Deus! Todos nos
lembramos de Putin assistindo sozinho à missa no Natal, enquanto os seus mísseis
matavam pessoas e arrasavam edifícios sem pingo de escrúpulos. Só para
recordar, “em Jerusalém nasceram as três maiores religiões abraâmicas do mundo,
por ordem cronológica da sua fundação: Judaísmo (a base das duas outras que se
seguem), Cristianismo e Islamismo” – informação de Google.
Neste holocausto quase
generalizado, neste tempo sujo, já não importa saber quem tem culpa; importa,
sim, encontrar um meio de acabar com este genocídio. Na falta de uma ideia
melhor, e já que os beligerantes se dizem religiosos (!), cito, a propósito, o
Papa Francisco: “A PAZ NÃO SE CONSTROI COM ARMAS, MAS ATRAVÉS DA ESCUTA
PACIENTE, DO DIÁLOGO E DA COMPREENSÃO, QUE CONTINUAM A SER O ÚNICO MEIO DIGNO
DA PESSOA HUMANA PARA RESOLVER AS DIFERENÇAS” – Sapo 24,
de 10/11/2023.
Será que é este o legado
que queremos para o futuro dos nossos filhos e netos?
Imagem: Internet
A.M.
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