sábado, 9 de novembro de 2024

O NOSSO PLANETA GRITA POR SOCORRO

O mundo está a ser destruído, e o Apocalipse aproxima-se a passos largos. Estaremos a ser exagerados? Não. Estaremos a brincar? Muito menos! Estamos apenas a refletir sobre o que está a acontecer nestes dias de canícula sufocante. Talvez por isso sejamos impelidos a pensar nas alterações climáticas e nas consequências que estas já estão a provocar.

O aquecimento global é responsável pelas chuvas torrenciais, secas prolongadas e incêndios devastadores que assolam o mundo. Há quem diga (e entre eles, pessoas ditas "importantes") que estas preocupações são disparates de quem não tem mais nada para fazer ou de quem procura lucro fácil. Tais afirmações valem o que valem, dependendo de quem as profere — dizemos nós. Mas, nada como revisitar a História para fazer um pequeno exercício de avaliação.

Sabemos que o Homo sapiens — espécie humana que surgiu há cerca de 350 mil anos — evoluiu lentamente até os séculos XVII-XIX. Durante este tempo, a humanidade teve a oportunidade biológica de se adaptar às transformações que ocorriam gradualmente. Contudo, com a Revolução Industrial, e em apenas cerca de 250 anos, tudo mudou drasticamente. Passámos de uma evolução pausada para uma evolução supersónica. A invenção das máquinas e a sua posterior evolução, movidas a vapor e combustíveis fósseis — carvão, petróleo e gás natural —, resultou na libertação massiva de carbono na atmosfera, contribuindo para o efeito de estufa, um dos principais responsáveis pelo aquecimento global.

A questão que se coloca é: como reagirá biologicamente o homem atual, considerando as dificuldades de adaptação que esta aceleração impõe? E como se adaptará o ser humano das futuras gerações, tendo em conta as mudanças climáticas já visíveis hoje?

Se olharmos para o nosso próprio país, Portugal, há cerca de 40, 50, ou mesmo 60 anos, tínhamos quatro estações bem definidas: primavera, verão, outono e inverno. Na primavera, o clima era ameno, os campos cobriam-se de verde e flores deslumbravam-nos; ribeiros corriam incessantemente em direção aos rios. No verão, o céu era azul, o sol brilhava intensamente, o ar era quente, e os ribeiros começavam a secar. No outono, as folhas caíam, anunciando as primeiras chuvas e o ar tornava-se mais frio. No inverno, chovia, nevava e o gelo obrigava-nos a procurar o calor da lareira; o frio era intenso e a roupa parecia insuficiente.

Hoje, porém, estas fronteiras entre estações diluíram-se. Parece que temos apenas duas estações: um verão que se estende pelo outono e alcança o inverno, e um inverno que invade a primavera e chega ao verão. Este fenómeno traz consigo consequências terríveis: tempo seco, incêndios que, impulsionados por ventos fortes e até tornados, devastam florestas, casas, animais e vidas humanas.

Tragédias acontecem em todo o planeta: incêndios catastróficos na Califórnia, América do Sul, África do Sul, Ásia, Europa do Sul e até no Norte, chegando à Sibéria e à Gronelândia, que agora também arde. Temperaturas a rondar os 50 graus Celsius secam nascentes e rios, contribuindo para o degelo dos glaciares, que por sua vez elevam o nível dos mares.

Por outro lado, chuvas torrenciais caem com tal violência que as enxurradas arrastam tudo à sua passagem: árvores, casas, carros, animais e pessoas.

Se tudo isto não é apocalíptico, então o que será?

Cabe a cada um de nós, individualmente, arregaçar as mangas e começar a mudar hábitos, políticas e posturas, para evitar o que os cientistas chamam de ponto sem retorno, sob pena de destruirmos a vida humana tal como a conhecemos na Terra.

PS: pucho (em reposição) este poste à primeira página, pela emergência da situação.

Imagem: Internet

A.M.

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The world is being destroyed, and the Apocalypse is quickly approaching. Are we being exaggerated? No. Are we kidding? Much less! We are just reflecting on what is happening in these suffocating heatwave days. Perhaps this is why we are compelled to think about climate change and the consequences it is already causing.

Global warming is responsible for the torrential rains, prolonged droughts and devastating fires that ravage the world. There are those who say (and among them, so-called "important" people) that these concerns are nonsense from those who have nothing else to do or from those looking for easy profit. Such statements are worth what they are worth, depending on who makes them — we say. But, there’s nothing like revisiting History to do a little evaluation exercise.

We know that Homo sapiens — a human species that emerged around 350,000 years ago — evolved slowly until the 17th-19th centuries. During this time, humanity had the biological opportunity to adapt to the transformations that were occurring little by little. However, with the Industrial Revolution, and in just about 250 years, everything changed drastically. We went from a paused evolution to a supersonic evolution. The invention of machines and their subsequent evolution, powered by steam and fossil fuels — coal, oil and natural gas — resulted in the massive release of carbon into the atmosphere, contributing to the greenhouse effect, one of the main causes of global warming.

The question that arises is: how will modern man react biologically, considering the adaptation difficulties that this acceleration imposes? And how will human beings adapt to future generations, given the climate changes already visible today?

If we look at our own country, Portugal, around 40, 50, or even 60 years ago, we had four well-defined seasons: spring, summer, autumn and winter. In spring, the climate was mild, the fields were covered in green and flowers dazzled us; Streams flowed incessantly towards the rivers. In summer, the sky was blue, the sun was shining brightly, the air was warm, and the streams were beginning to dry up. In autumn, the leaves fell, announcing the first rains and the air became colder. In winter, it rained, snowed and the ice forced us to seek the warmth of the fireplace; the cold was intense and the clothing seemed insufficient.

Today, however, these boundaries between seasons have blurred. It seems like we only have two seasons: a summer that runs into autumn and into winter, and a winter that runs into spring and into summer. This phenomenon brings with it terrible consequences: dry weather, fires that, driven by strong winds and even tornadoes, devastate forests, homes, animals and human lives.

Tragedies happen all over the planet: catastrophic fires in California, South America, South Africa, Asia, Southern Europe and even in the North, reaching Siberia and Greenland, which are now also burning. Temperatures around 50 degrees Celsius dry out springs and rivers, contributing to the melting of glaciers, which in turn raise sea levels.

On the other hand, torrential rains fall with such violence that the floods wash away everything in their path: trees, houses, cars, animals and people.

If all this isn't apocalyptic, then what is?

It is up to each of us, individually, to roll up our sleeves and start changing habits, policies and attitudes, to avoid what scientists call the point of no return, under penalty of destroying human life as we know it on Earth.

PS: I put (replacement) this post on the first page, due to the emergency of the situation.

Image: Internet

A.M.

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

AMÉRICA - EUA / OPINIÃO

 NÃO HÁ MUITO A DIZER  

Os americanos, sempre soberanos, exerceram o seu poder nas urnas – decidiram assim, e assim será. Discutir? Não vai mudar nada. A realidade é o que é.

Agora, o que importa mesmo é olhar para a frente. Se o universo decidir alinhar-se com Trump e as coisas lhe correrem bem, como parece estar a acontecer, hoje é dia de apontar para uma nova estrela em ascensão: Elon Musk. Quem sabe se não será ele a substituir o velho presidente daqui a quatro anos?

Imagem: Internet

A.M.

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

ASSIM VAI A POLÍTICA PORTUGUESA/OPINIÃO

GENTE OBTUSA

existe em todo o lado! Os Partidos deveriam funcionar também como uma peneira, filtrando este tipo de pessoas e evitando, assim, que ocupem cargos na Administração Pública. No entanto, a realidade mostra que isso não está a ser feito com diligência. Casos de mal-educados, corruptos, mentirosos compulsivos e pessoas obtusas encontram-se um pouco por toda a parte.

Dois acontecimentos atuais ilustram esta situação:

  • 1.      A propósito da morte de Odair Moniz, é importante dizê-lo sem subterfúgios: problemas sociais e humanos não se resolvem desta forma, castigando duas vezes a mesma pessoa pelo mesmo ato. Acresce que as câmaras municipais não possuem poder judicial; esse pertence aos Tribunais. E, neste caso particular, sendo ainda sobre um quadro socialista qualificado, tais pensamentos e comentários revelam-se ainda mais obtusos.
  • 2.      No segundo caso, é um absurdo completo que um membro do governo faça declarações admitindo a proposta sindical para discussão da eventual efetivação da greve das polícias (inaptidão para o cargo, talvez?).

Ambas são atitudes obtusas. Para disparates deste calibre, já nos bastam os que proliferam por aí.

 PS: bom, a reação aos disparates, foram pior a emenda do que o soneto:

No que respeita ao ponto 1, o líder do PS foi incongruente, passou a mão pela cabeça do seu camarada e … está tudo bem! 

Já quanto ao ponto 2, depois do comunicado do Ministério, a Ministra ficou completamente desautorizada e à deriva.

Imagem: Internet

a.m.


O NOSSO PLANETA GRITA POR SOCORRO

O mundo está a ser destruído, e o Apocalipse aproxima-se a passos largos. Estaremos a ser exagerados? Não. Estaremos a brincar? Muito menos...