“É O COMER QUE FAZ A FOME.
É O CORAÇÃO QUE FAZ O CARÁTER”
Eça de Queiroz
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Aqui postaremos assuntos relacionados com a CART. 6553/73, Portugal, Angola e com o Mundo.
O aquecimento global é
responsável pelas chuvas torrenciais, secas prolongadas e incêndios
devastadores que assolam o mundo. Há quem diga (e entre eles, pessoas ditas
"importantes") que estas preocupações são disparates de quem não tem
mais nada para fazer ou de quem procura lucro fácil. Tais afirmações valem o
que valem, dependendo de quem as profere — dizemos nós. Mas, nada como
revisitar a História para fazer um pequeno exercício de avaliação.
Sabemos que o Homo
sapiens — espécie humana que surgiu há cerca de 350 mil anos — evoluiu
lentamente até os séculos XVII-XIX. Durante este tempo, a humanidade teve a
oportunidade biológica de se adaptar às transformações que ocorriam
gradualmente. Contudo, com a Revolução Industrial, e em apenas cerca de 250
anos, tudo mudou drasticamente. Passámos de uma evolução pausada para uma
evolução supersónica. A invenção das máquinas e a sua posterior evolução,
movidas a vapor e combustíveis fósseis — carvão, petróleo e gás natural —,
resultou na libertação massiva de carbono na atmosfera, contribuindo para o
efeito de estufa, um dos principais responsáveis pelo aquecimento global.
A questão que se coloca
é: como reagirá biologicamente o homem atual, considerando as dificuldades de
adaptação que esta aceleração impõe? E como se adaptará o ser humano das
futuras gerações, tendo em conta as mudanças climáticas já visíveis hoje?
Se olharmos para o nosso
próprio país, Portugal, há cerca de 40, 50, ou mesmo 60 anos, tínhamos quatro
estações bem definidas: primavera, verão, outono e inverno. Na primavera, o
clima era ameno, os campos cobriam-se de verde e flores deslumbravam-nos; ribeiros
corriam incessantemente em direção aos rios. No verão, o céu era azul, o sol
brilhava intensamente, o ar era quente, e os ribeiros começavam a secar. No
outono, as folhas caíam, anunciando as primeiras chuvas e o ar tornava-se mais
frio. No inverno, chovia, nevava e o gelo obrigava-nos a procurar o calor da
lareira; o frio era intenso e a roupa parecia insuficiente.
Hoje, porém, estas
fronteiras entre estações diluíram-se. Parece que temos apenas duas estações:
um verão que se estende pelo outono e alcança o inverno, e um inverno que
invade a primavera e chega ao verão. Este fenómeno traz consigo consequências
terríveis: tempo seco, incêndios que, impulsionados por ventos fortes e até
tornados, devastam florestas, casas, animais e vidas humanas.
Tragédias acontecem em
todo o planeta: incêndios catastróficos na Califórnia, América do Sul, África
do Sul, Ásia, Europa do Sul e até no Norte, chegando à Sibéria e à Gronelândia,
que agora também arde. Temperaturas a rondar os 50 graus Celsius secam nascentes
e rios, contribuindo para o degelo dos glaciares, que por sua vez elevam o
nível dos mares.
Por outro lado, chuvas
torrenciais caem com tal violência que as enxurradas arrastam tudo à sua
passagem: árvores, casas, carros, animais e pessoas.
Se tudo isto não é
apocalíptico, então o que será?
Cabe a cada um de nós,
individualmente, arregaçar as mangas e começar a mudar hábitos, políticas e
posturas, para evitar o que os cientistas chamam de ponto sem retorno,
sob pena de destruirmos a vida humana tal como a conhecemos na Terra.
PS: pucho (em reposição) este poste à primeira página, pela emergência da situação.
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A.M.
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NÃO HÁ MUITO A DIZER
Os americanos, sempre
soberanos, exerceram o seu poder nas urnas – decidiram assim, e assim será.
Discutir? Não vai mudar nada. A realidade é o que é.
Agora, o que importa mesmo é olhar para a frente. Se o universo decidir alinhar-se com Trump e as coisas lhe correrem bem, como parece estar a acontecer, hoje é dia de apontar para uma nova estrela em ascensão: Elon Musk. Quem sabe se não será ele a substituir o velho presidente daqui a quatro anos?
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A.M.GENTE OBTUSA
existe em todo o lado! Os Partidos
deveriam funcionar também como uma peneira, filtrando este tipo de pessoas e
evitando, assim, que ocupem cargos na Administração Pública. No entanto, a
realidade mostra que isso não está a ser feito com diligência. Casos de
mal-educados, corruptos, mentirosos compulsivos e pessoas obtusas encontram-se
um pouco por toda a parte.
Dois acontecimentos atuais ilustram
esta situação:
Ambas são atitudes obtusas. Para
disparates deste calibre, já nos bastam os que proliferam por aí.
PS: bom, a reação aos disparates, foram pior a emenda do que o soneto:
No que respeita ao ponto 1, o líder do PS foi incongruente, passou a mão pela cabeça do seu camarada e … está tudo bem!
Já quanto ao ponto 2, depois do comunicado do Ministério, a Ministra ficou completamente desautorizada e à deriva.
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a.m.
“É O COMER QUE FAZ A FOME. É O CORAÇÃO QUE FAZ O CARÁTER” Eça de Queiroz Imagem: Internet