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– Ah, mas o relógio
tem isto e mais aquilo, ele (o pobrezinho do rapaz), podia assim e mais assado…
– Claro que sim, vossas excelências têm toda a razão. Mas não é que o “pobre”
do menino é d’olhão! Sim, tem um olho grande, só olha para o que é bom – o
malandreco; pois se havia tantos relógios à escolha, o magano do garoto,
inteligente, fez-se àquele. Os "ricos" não faziam assim, não. Esses deitavam a
mão a uns… digamos assim, mais fraquinhos, afinal de contas este só custou, alegadamente, a módica
quantia de €500.000,00, não é verdade? Mas este rapazola aprendeu e muito bem
com o papá! Pois, não é burro, não senhor.
E nós, falamos, falamos porque estamos ruidinhos..., não é mesmo?
Ó gentes do nosso Mundo, abram a pestana.
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