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Sempre foi longo e hesitante o processo de adesão da Inglaterra
à então CEE; e para que isso acontecesse (em 1973), foi necessário que este
embrião da EU cedesse às muitas exigências do Reino Unido. Isto fez com que a
integração europeia marcasse passo durante muito tempo; depois, em 1990, mais
um tropeção, a Inglaterra, mais uma vez, hesitante, ficou de fora do tratado de
Schengen (só aderiu em 1999). A Inglaterra sempre com um pé dentro e outro fora.
Mais tarde, e já depois de muitas ameaças, em 2010, O Sr.
David Cameron, nas eleições, prometeu fazer um referendo sobre a permanência do
Reino de Sua Majestade, Rainha Isabel II, mas não o fez, mentiu, com medo dos
danos que uma saída poderia causar ao Reino! E, assim foi, de ameaça em ameaça por
parte do Reino Unido e de cedência em cedência da UE, até que um dia, o velho
Reino teve de cumprir: convencido – o primeiro-ministro – que o povo diria que
não e, nisto, diga-se, foi acompanhado por uma larga faixa do eleitorado jovem
que, no dia das eleições, ficou em casa a pensar que os pais resolveriam as
coisas por si, porque isto de votar “é coisa de velhos”. Este desinteresse dos
jovens pela coisa política é, entre outras, motivada pela superproteção dos
pais que lhes proporcionam muito conforto e superabundância, aliada à demagogia
dos políticos que tudo prometem sem medirem as consequências para ganharem
votos, e fez, no caso inglês, porque deles estamos a falar, esta coisa absurda
que foi o BREXIT. Afinal, a tal grande faixa de jovens não queria nem quer e
disso deu testemunho nas manifestações que se seguiram, à recente votação, e que
em larga escala votaram, agora, no Partido Trabalhista, ou como alguns preferem
dizer no Sr. Jeremy Corbyn; um pouco atrasados, é verdade, mas nunca é tarde
para se emendar um erro.
Tudo isto acontece a um povo que julga de si próprio, ser o mais
sensato, inteligente e, consequentemente, superior aos restantes povos; e faz uma destas. Vamos lá entender isto!
Mas a verdade é esta Sr.ª May: quem tudo quer, tudo perde,
diz o povo cá do meu burgo! E olhe, cá para mim, que pertenço ao submundo dos do Sul,
tenho como certo que Vossas Mercês, ainda voltarão para o concerto da EU. É
tudo uma questão de tempo... E quando isso acontecer, recebê-los-emos (nós
europeus) de braços abertos e faremos uma festa de grande regozijo.
Um abraço e até breve, queridos ilhéus
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BREXIT ENGLAND AND THE EUROPEAN UNION
England's accession to the then EEC was always long and tentative; and for that to happen (in 1973), it was necessary for this embryo of the EU to yield to the many demands of the United Kingdom. This made European integration a step for a long time; then, in 1990, another stumbling block, England, once again, hesitantly, stayed out of the Schengen treaty (it only joined in 1999). England always with one foot in and the other out.
Later, and after many threats, in 2010, Mr. David Cameron, in the elections, promised to hold a referendum on the permanence of Her Majesty's Kingdom, Queen Elizabeth II, but he did not, he lied, for fear of damage that an exit could cause the Kingdom! And so it was, from threat to threat on the part of the United Kingdom and from grant to grant from the EU, until one day, the old Kingdom had to comply: convinced - the Prime Minister - that the people would say no and, in this , it must be said, he was accompanied by a large group of young voters who, on election day, stayed at home thinking that parents would work things out for themselves, because this thing about voting "is something for old people". This lack of interest in politics by young people, among others, is motivated by the overprotection of parents who provide them with much comfort and overabundance, coupled with the demagogy of politicians who promise everything without measuring the consequences to win votes, and did, in the English case, because of them we are talking about, this absurd thing that was BREXIT. After all, such a large group of young people did not want or want and testified of this in the demonstrations that followed, the recent vote, and that in large scale they now voted for the Labor Party, or as some prefer to say in Mr. Jeremy Corbyn; a little late, it is true, but it is never too late to make a mistake.
All of this happens to a people that judges itself to be the most sensible, intelligent and, consequently, superior to other peoples; and do one of these. Let's understand this!
But the truth is this Mrs. May: whoever wants everything, loses everything, says the people here in my village! And look, here for me, that I belong to the underworld of the South, I am sure that Your Mercies will still return to the EU concert. It is all a matter of time ... And when that happens, we will welcome you (us Europeans) with open arms and have a party of great joy.
A hug and see you soon, dear islanders
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