terça-feira, 26 de setembro de 2017

É TEMPO DE ELEIÇÕES

Imagem: Internet
AUTÁRQUICAS 2017
Estamos em tempo de discutir as políticas das autarquias!
Este é o tempo de se avaliar o que foi feito nos mandatos anteriores e de se discutir os projetos que os candidatos apresentam aos eleitores.
É, pois, natural e expectável que os, muitíssimos, candidatos das forças políticas e dos movimentos de cidadãos, se apresentem e discutam, uns com os outros e com os soberanos (o povo), as ideias e os projetos que (depois de retocados com as propostas que recolhem da campanha), tencionam levar a efeito durante o seus mandatos. É para isto que servem as campanhas, ou não é?
Porém, sempre que presto atenção ao que a pantalha diz, particularmente na hora dos noticiários, hora em que é suposto os profissionais da comunicação social informarem-nos  (com verdade, rigor, isenção e, já agora, a inteligência que é suposto estes doutos terem), o que é que vemos:
As forças políticas a discutirem, folclore à parte, política nacional: o OE, os aumentos, os exageros, os casos (alguns inventados, outros que o acaso põe na ordem do dia), e assim vai a campanha!
Pergunta-se: Será que os senhores jornalistas, como intermediários entre os políticos e o povo, não serão capazes de recentrarem a questão para o que é fundamental, opondo-se à espuma dos dias, e obrigando a que os políticos falem de políticas autárquicas?
Ou teremos de concluir que não há política local?
Pensamos que há. E há assuntos com interesse e prementes a discutir sobre as cidades, vilas, aldeias e lugares; o IMI e outros impostos e taxas autárquicas, o preço da água e do saneamento (onde o há e onde  não o há), as estradas camarárias e os caminhos rurais, os transportes (onde os há e onde  não os há), a limpeza, o apoio aos sem-abrigo, isto para só referir alguns temas que pensamos que interessam aos munícipes.
Então, então, o que é que andamos a fazer? É o tempo e a hora de agirmos. Não nos instalemos no cómodo lugar do que " isso é lá com eles" e depois passarmos o tempo a queixarmo-nos dos políticos.
É tempo de arregaçarmos as mangas, afiarmos as línguas (não as viperinas) e falar e lutar pelos nossos interesses locais.
E, já agora, porque no próximo domingo, dia 1 de outubro, é dia de irmos às urnas, não nos deixemos ficar em casa e vamos lá VOTAR. É isto que distingue um povo com maturidade política de um outro que não sabe o que isso é, por estarem sujeitos a ditadores.

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  “É O COMER QUE FAZ A FOME.   É O CORAÇÃO QUE FAZ O CARÁTER”                    Eça de Queiroz  Imagem: Internet