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AUTÁRQUICAS 2017
Estamos em tempo de discutir as
políticas das autarquias!
Este é o tempo de se avaliar o
que foi feito nos mandatos anteriores e de se discutir os projetos que os
candidatos apresentam aos eleitores.
É, pois, natural e expectável que
os, muitíssimos, candidatos das forças políticas e dos movimentos de cidadãos,
se apresentem e discutam, uns com os outros e com os soberanos (o povo), as
ideias e os projetos que (depois de retocados com as propostas que recolhem da
campanha), tencionam levar a efeito durante o seus mandatos. É para isto que
servem as campanhas, ou não é?
Porém, sempre que presto atenção
ao que a pantalha diz, particularmente na hora dos noticiários, hora em que é
suposto os profissionais da comunicação social informarem-nos (com
verdade, rigor, isenção e, já agora, a inteligência que é suposto estes doutos
terem), o que é que vemos:
As forças políticas a discutirem,
folclore à parte, política nacional: o OE, os aumentos, os exageros, os casos
(alguns inventados, outros que o acaso põe na ordem do dia), e assim vai a
campanha!
Pergunta-se: Será que os
senhores jornalistas, como intermediários entre os políticos e o povo, não
serão capazes de recentrarem a questão para o que é fundamental, opondo-se
à espuma dos dias, e obrigando a que os políticos falem de políticas autárquicas?
Ou teremos de concluir que não há
política local?
Pensamos que há. E há assuntos
com interesse e prementes a discutir sobre as cidades, vilas, aldeias e
lugares; o IMI e outros impostos e taxas autárquicas, o preço da água e do
saneamento (onde o há e onde não o há), as estradas camarárias e os
caminhos rurais, os transportes (onde os há e onde não os há), a limpeza,
o apoio aos sem-abrigo, isto para só referir alguns temas que pensamos que interessam
aos munícipes.
Então, então, o que é que andamos
a fazer? É o tempo e a hora de agirmos. Não nos instalemos no cómodo lugar do
que " isso é lá com eles" e depois passarmos o tempo a queixarmo-nos
dos políticos.
É tempo de arregaçarmos as
mangas, afiarmos as línguas (não as viperinas) e falar e lutar pelos nossos
interesses locais.
E, já agora, porque no próximo
domingo, dia 1 de outubro, é dia de irmos às urnas, não nos deixemos ficar em
casa e vamos lá VOTAR. É isto que distingue um povo com maturidade
política de um outro que não sabe o que isso é, por estarem
sujeitos a ditadores.
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