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Andam bem, o Primeiro Ministro e o
Ministro das finanças, quando, avisados, dizem não querer que o
país volte ao passado, e que é necessário aforrar algum dinheiro
para momentos de crise, pois só assim nos precaveremos de outro
desastre.
Há, também, que relevar a capacidade
do ministro Mário Centeno que, com mão férrea, conseguiu aquilo
que nenhum outro havia conseguido até hoje - em Democracia -, fazer
parar a besta devoradora que exauria o dinheiro público: gastando,
gastando, gastando sem eira nem beira dos cofres do Estado (ainda que
para isso tivéssemos que andar de mão esticada a pedir emprestado -
onde é que já vi, ouvi, vivi isto? Como se não houvesse um dono (que o
somos todos nós) ."Isso é do estado, que se lixe",
ouvia-se dizer! - É, pois, por tudo isto, que esta atitude do Ministro das Finanças não tem precedentes. É digno do cognome que
os pares europeus lhe deram "O Ronaldo das finanças", ele,
se assim conseguir chegar ao fim da legislatura, é-o de facto.
Pela primeira vez, penso não me
enganar se disser que desde a primeira República, um governo soube
interpretar aquilo que é a vontade mais profunda do povo.
É verdade que os resultados alcançados
só o foram com o que o governo anterior de Passos Coelho também
fez. Contudo este governo teve o mérito de alterar o rumo
imposto pelo anterior (TROIKA), com os contributos dos parceiros
de coligação no parlamento, mas, principalmente, por convicção do
primeiro-ministro - António Costa - e esta atitude mudou tudo.
Mas, afinal, o que é que o povo não
quer?
O povo (sábio), inequivocamente, não
quer, de todo, é voltar a passar pela situação humilhante de ver
os estrangeiros a governarem-nos, embora por interpostas pessoas
(gente da casa), que lhe seja retirado dinheiro dos ordenados e das pensões, isto o povo não quer mais. António Costa percebeu,
uniu e tudo tem feito para o conseguir, até agora com êxito.
Penso, contudo, que nesta boa fase que
o país atravessa (remando eu contra a maré da maioria), seria bom que a próxima
legislatura tivesse como primeiro-ministro Rui Rio. Julgo que ele
iria consolidar as finanças publicas com reformas inovadoras e de
forma sustentável. Mas, provavelmente, irá continuar no governo por
mais um mandato, António Costa (?). É muito provável.
Será bom, no entanto, que não se esqueça, se isso se vier a verificar, deste desejo genuíno do povo: a sustentabilidade das finanças do país. Neste tempo de feitura do OGE, lembro, a propósito que a Comissão Europeia, em 23/05/2018, e logo de seguida o BCE pela voz dos seus respetivos Presidentes, vieram dizer mais ou menos, a mesma coisa:"Portugal tem de gastar metade daquilo que está a pensar para o OGE de 2019". Cautela, atenção aos excessos. Saibam resistir à pressão que sindicatos, alguns partidos e corporações de trabalhadores, com mais força reivindicativa, e que de uma forma mais ou menos egoísta se agitam por estes dias, querendo tudo e mais um par de botas... Governem-nos com rigor, inteligência e bom senso. Isto sim, é tudo o que queremos.
Será bom, no entanto, que não se esqueça, se isso se vier a verificar, deste desejo genuíno do povo: a sustentabilidade das finanças do país. Neste tempo de feitura do OGE, lembro, a propósito que a Comissão Europeia, em 23/05/2018, e logo de seguida o BCE pela voz dos seus respetivos Presidentes, vieram dizer mais ou menos, a mesma coisa:"Portugal tem de gastar metade daquilo que está a pensar para o OGE de 2019". Cautela, atenção aos excessos. Saibam resistir à pressão que sindicatos, alguns partidos e corporações de trabalhadores, com mais força reivindicativa, e que de uma forma mais ou menos egoísta se agitam por estes dias, querendo tudo e mais um par de botas... Governem-nos com rigor, inteligência e bom senso. Isto sim, é tudo o que queremos.
Continue o próximo ministro das
finanças - seja ele quem for - com mão forte e sabedoria a manter as contas na ordem. E
que não se esqueça, o futuro primeiro-ministro, de fazer as
reformas estruturais que o país carece e que tornarão a nossa
economia inovadora, sustentável e duradoura, já que, com o atual
quadro político não foi possível - ir mais longe - fazê-las. Mas os problemas
existem e é necessário dar-lhes respostas.
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