A TERRINCA
Flor na amendoeira!
E logo o Bruto,
ao ver que ela a florir fora a
primeira,
foi sentar-se-lhe ao pé, esperando o
fruto
daquela esplendorosa amendoeira.
O Arcanjo S. Miguel, no resplendor
com que o Sol mais a Terra às vezes
brinca,
viu despontar, onde morria a flor,
a promessa agridoce da terrinca.
E enquanto o Demo ali permanecia,
obstinado, firme e persistente,
O Arcanjo S. Miguel se comprazia
com o leitoso fruto adolescente.
Terrinca após terrinca, num sorriso
que atraiu ao local toda a Milícia,
S. Miguel ciciou:
- Que prejuízo
se o Diabo provasse esta delicia!.
E foi-se a Primavera...
E foi-se o Verão...
E quando o frio já se anunciava,
O Bruto, de olhar firme, como um cão,
ao pé da amendoeira ainda esperava.
Uma amêndoa, por fim!
- Mas ela é dura!
Para que a quero eu, se é como o aço
?!
E lá se foi a negra criatura
lançando imprecações para o Espaço.
Manuel
Daniel
Com este poema homenageamos a terra que consideramos ser a rainha da amêndoa.
Olá, camaradas de armas e suas
famílias!
Mais um ano se passou e, claro, mais um
convívio se realizou. Desta feita, na linda Cidade de Vila Nova de
Foz Côa. A receber-nos, lá estava o nosso camarada, anfitrião,
Manarte e esposa, acompanhados do seu filho, Luís Manuel Manarte,
que foi inexcedível no apoio que deu ao pai na preparação deste
encontro e a todos nós durante o dia. A eles, o nosso muito obrigado
pela forma simpática, eficiente, calorosa e afetuosa com que nos
receberam. Temos, também, de agradecer à Câmara Municipal de Vila
Nova de Foz Côa, a gentileza por ter posto ao nosso dispor o comboio
turístico – o seu motorista, a quem agradecemos, gentil e muito
profissionalmente – que fez o giro pela cidade tendo-nos deixado, por
fim, no Museu do Côa.
São Pedro – ele lá sabe porquê –
brindou-nos com uma trovoada seguida de uma fortíssima pancada de
água! Mas, como diz o povo, “boda molhada é boda abençoada”.
Nada nos deteve e lá nos fizemos às entradas, ao bacalhau, à posta
mirandesa e ao resto que nos foi servido.
Assinala-se, com um abraço de alegria,
a presença, pela primeira vez, do Zé Manuel – enfermeiro, e
fazemos votos que passe a estar presente nos futuros convívios.
Um cumprimento especial às senhoras
que, mais uma vez, deram aquele colorido tão bonito a esta
confraternização e um beijinho especial à bebé, Gabriela Manarte
Gouveia, neta dos nossos anfitriões, que assim se tornou na mais
nova confreira que alguma vez participou nestes encontros.
O Alexandrino ofereceu-se para ser o
nosso anfitrião no próximo ano – 2019, no último sábado de
Junho, dia 29 – em Sever do Vouga. Vamos lá a apontar na agenda.
Seguem-se as fotos possíveis, se não
se virem bonitos, como sois, a culpa não é do fotografo:
O casal Silva acompanhado pelo Daniel, o lugar vazio é do fotografo.
O Manarte - anfitrião - ladeado pela esposa e pelo Neves.
O Zé Manel, casal Magalhães e esposa do Alves
Esposas: do Magalhães, do Alves, do Zé Manel e o neto do Alves
O Alves e a filha, acompanhados pelo Jorge
Os casais: Marinho e Alexandrino
O Pimenta, o Toninho, o Armindo e esposa
O Braguinha acompanhado pelo casal Faria, o nosso Capitão está ao fundo de camisa amarela e de cara voltada.
Tão queridos - casal Faria
A família Plácido - o seu filho é membro honorário da CART 6553/73 - sempre presente.
A esposa do plácido, o Pregueiro e o Silva
Da direita para a esquerda: Capitão, Gomes, Matos Silva e Neves |
Panorâmica geral
Neste preciso ponto, em baixo, não se vê, mas nós garantimos, dá-se a junção do Rio Côa com o Douro - Foz do Côa.
PS: o poema foi retirado de um painel de azulejo que se encontra no café "A TERRINCA" em Vila Nova de Foz Côa
CART 6553/73
nao ha eng
ResponderEliminaran o nao e douro e o coura
Obrigado pelo comentário, mas não há engano. É o Rio CÔA que desagua no Rio Douro. E é precisamente por esse facto que vem o nome da Cidade: Vila Nova de FOZ CÔA.
ResponderEliminarUm abraço