Será que os senhores Magistrados se esqueceram do que isto quer
dizer?
É que a avaliar pelas últimas tomadas de posição desta corporação da
Justiça - anunciam-se greves e demissão -, instalou-se a dúvida! Ou será que a
onda avassaladora de greves que varre o País nos últimos tempos é mesmo viral e
todos vamos ter que padecer de tal maleita?
Há anos que ouvimos as Magistraturas propalarem aos sete
ventos, em alto e bom som que não querem que outros, nomeadamente os políticos,
intervenham na suas Magistraturas. E bem. Até aqui estamos todos de acordo. A
independência dos vários Órgãos de Soberania é um ditame da nossa Constituição
que nos vincula a todos enquanto sociedade democrática.
Mas parece que o bichinho da arrogância bolorenta, a fazer
lembrar outros tempos, se entranhou no ego destes senhores e, vai daí, subiram
ao púlpito do seu poder e mergulharam sem escrúpulos, senso e ética no
poder de outro Órgão de Soberania - o Legislativo - a quem incumbe, segundo a
mesma Constituição da República, fazer a Lei que a todos vincula. Mesmo
àqueles a quem compete fazer cumprir a Lei -, também, aos senhores
Magistrados.
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Assim é, mesmo, meus senhores, A LEI É DURA, MAS É A LEI.
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