segunda-feira, 25 de novembro de 2019

GNR/PSP - OPINIÃO

FORÇAS DA AUTORIDADE - POLÍCIAS

É uma honra pertencer a um País onde as forças de segurança, na manifestação de um direito que lhes é outorgado pela Constituição da República, se manifestam em ordem, com compostura como é, aliás, próprio de um agente de segurança. É, também, isto que estas autoridades nos exigem, a nós cidadãos em geral, quando estão em serviço a acompanhar qualquer manifestação popular. Tudo está bem quando acaba bem (não vale a pena lembrar coisas que no passado foram más), mesmo apesar do ZERO (…). Parabéns, Forças de Segurança de Portugal. É assim que se granjeia o respeito dos portugueses que vocês também reivindicam.

Foi de facto uma grande manifestação. Todos sabemos que estes profissionais, em muitos casos (casos a mais, talvez?), estão mal instalados, muito mal instalados, têm ordenados baixos - nisto nem sequer diferem muito da generalidade dos demais concidadãos -, e que exercem de facto uma profissão de risco; por tudo isto, importa que o Governo olhe com atenção para esta situação (apesar do que já tem vindo a fazer em prol das Instituições de Segurança nos últimos anos), sem demagogia, com coragem e sem pôr em risco "as contas certas" - uma exigência eleitoral da maioria dos portugueses independentemente da opção de voto tida - e faça um esforço para dar respostas a estes trabalhadores.

Não podemos terminar sem uma nota para a comunicação social: mobilizou "forças" meios desproporcionados para dar, há já alguns dias, a informação legítima e 'adequada'. Comunicação social que, tantas vezes, critica os governos de utilizarem 'forças policiais despropositadas' nos mais diversos eventos (às vezes até dava a sensação de que estavam a incitar a que as coisas dessem para o torto, tal o exagero e a impertinência de algumas perguntas). Aqui, como em tantos casos: bem prega Frei Tomás...

Por último, outra nota, desta feita, para a atitude de alguns políticos que agiram como se, no passado recente, não tivessem nada a ver com o assunto! Mas também aqui, os representantes das Associações e Sindicatos dos agentes da autoridade (que são pessoas inteligentes ao contrário do que os 'politiqueiros', que não os políticos, tantas vezes pensam do povo), estiveram à altura e deram-lhes resposta adequada: ao senhor do CDS, uma vaia monumental, fizeram-no meter o rabo entre as pernas e escapulir-se para o canto; ao do Chega (0!?...), a critica merecida pelos representantes dos profissionais da segurança dos portugueses. Não é por os outros terem feito mal no passado (os partidos imiscuírem-se no sindicalismo), que ele agora se pode arrogar no direito de os imitar... Oh!

Parabéns Polícias de Portugal. Que assim procedam nas demais vezes (...), para nos orgulharmos, sempre, de vós.
Foto: Internet


domingo, 10 de novembro de 2019

11 DE NOVEMBRO - DIA DE ANGOLA

Neste dia histórico para Angola, e também para Portugal, é relevante não esquecermos que estes dois povos, unidos pela história, lutaram contra um regime ditatorial, obstinado e cego que se recusou a ler os sinais dos tempos e consequentemente reconhecer - o que o mundo inteiro já havia há muito reconhecido - o direito à Liberdade e Independência dos territórios sob administração portuguesa.

Só o glorioso MFA, em 25 de Abril de 1974, tornou possível abrirmos uma nova página no relacionamento dos povos irmãos.

A atestar a este sentimento, nada melhor do que as palavras do Presidente João Lourenço, proferidas à Agência Lusa, segundo o SAPO 24, no dia 23/03/2019, no Cuíto Cuanavale, aquando de uma cerimónia relacionada com uma batalha, naquela cidade, durante a guerra civil Angolana - de 1975 a 2002 - "Com certeza que não [há ressentimento]. O colonialismo português era um sistema que todos nós combatemos. Os portugueses também o combateram. Não pode haver ressentimento. O que existe é a irmandade e fraternidade entre dois povos, que lutaram contra um inimigo comum", afirmou o chefe de Estado angolano. Palavras sábias que nós subscrevemos e, com este espírito, nos associamos às comemorações da Independência de Angola, há 44 anos.
Imagens: Internet


sábado, 9 de novembro de 2019

ERA UMA VEZ UM MURO... Em jeito de lembrete/ OPINIÃO


Resultado de imagem para queda do muro de berlim alemanha ocidental e oriental

Para que os homens não esqueçam e as consciências se agitem, sempre.

Nestes momentos de abundância que, apesar de tudo, ainda nos faz - a nós europeus - sentir confortáveis  (até quando? Não sabemos) e, por isso, facilmente nos esquecemos dos acontecimentos terríveis por que passaram os nossos avós e os nossos pais: a segunda guerra mundial e as consequências que dela advierem, como por exemplo: para além dos mortos, estropiados, fome, a divisão da Alemanha e, com esta divisão, de alguma forma, a divisão do Mundo e a guerra fria.

A 9 de novembro, há 30 anos, aproveitando um brecha que a perestroika do senhor Gorbachev proporcionou, o povo com picaretas e martelos derrubou o muro da vergonha, em Berlim! As duas Alemanhas reunificaram-se e o Mundo nunca mais foi o mesmo.
Imagem: retirada da Internet

PENSAMENTO

  “É O COMER QUE FAZ A FOME.   É O CORAÇÃO QUE FAZ O CARÁTER”                    Eça de Queiroz  Imagem: Internet