CAROS CONCIDADÃOS
Pasmemo-nos! Quando a coisa nos sobe à cabeça…
Como não somos Primeiro Ministro, nem temos que obedecer à ditadura do politicamente correto, nem somos arregimentados por nenhuma força política, não é que isso seja mal algum, não, antes pelo contrário, apenas, não somos de facto, olhem e, por isso, lá vai:
A Sr.ª Catarina Mendes, julga-se a dona disto tudo!
É líder de um partido - pequenote - que, nas ultimas eleições, teve 9% dos votos, ou lá perto disso e comporta-se como se tivesse tido a maioria absoluta, ou lá perto disso!
Nas negociações para a aprovação do Orçamento de Estado, para o ano 2022, o BE levou 9 pontos para serem aceites pelo Governo. Não, não nos enganamos, aceites pelo Governo . Dos 9 só 1 é que fazia parte do Orçamento, repetimos, dos 9 pontos, só 1 é que fazia parte do Orçamento, os restantes 8 nada tinha a ver com o ditoso Orçamento ( que estão a ser tratados no local próprio e por quem de direito), e, foi - alegadamente - dito que, ou isto ou nada. Foi nada como sabemos. Pasmemo-nos!
Que o PM não tem que andar a pedir a maioria absoluta! Mas ela sim! (diga-se em abono da verdade que neste item, também o PC, alinha pelo mesmo diapasão). Para entendermos isto, temos que ler nas entrelinhas: se estes líderes, ao apresentarem-se às eleições pelos seus partidos - vá lá que dê uma pancada, generalizada, na cabeça dos portugueses e, toma lá, todos ou lá perto disso, votem no BE e ou no PC! - Ah! Bom, aí é outra coisa, está bem, seria um direito que o BE e ou o PC tinham de governar com maioria absoluta, pois tinha sido a vontade do povo. Estão a perceber a coisa? Os outros não, não têm esse direito, mesmo que assim, o povo, que é quem mais ordena e é o único soberano, o queira! Pasmemo-nos!
Será que os partidos quando vão às eleições, não é para serem sufragados, não é para convencerem os eleitores, através dos seus programas, a elegerem maioritariamente os candidatos a deputados dos respetivos partidos? Se assim não for, olhem, pasmemo-nos.
Às vezes até parece que uns resquícios do tempo da outra senhora, andam aí pelo ar e caíram na cabeça de alguém, Será? É que há gente que se julga ou, pelo menos parece, serem pequenos ditadores; é difícil de aceitar, de todo que não. Não, não. Mas… será?! Abrenuncio, credo (sem cruzes). Pasmemo-nos!
Graças aos Capitães de Abril e ao povo português, vivemos em Democracia e cada português vota em quem entender e como lhe apetecer, sem medo e não aceitamos ser coagidos por ninguém, ninguém, mesmo.
Viva a Democracia, viva a liberdade e, já agora, viva o 25 de Abril e vamos todos, todos votar em 30 de janeiro de 2022 , para sermos nós e não outros a decidirem em que condições o futuro Governo, seja ele qual for, deve governar.
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