Aqui fica mais um POST, desta feita para falarmos de
política. Não, não, caríssimos concidadãos, não vimos apelar ao voto em nenhum
partido e, menos ainda, de nenhuma pessoa em particular. Até porque somos dos
que sabem que os portugueses não são burros. Sabem muito bem o que querem e
quem querem para governar a coisa pública.
Estamos em tempo de campanha e de uma chuva de debates
televisivos e é vê-los, sim, os políticos, a fazerem as suas proclamações e a
desbobinarem um rol de promessas sem fim, cada qual a oferecer mais, mais e…
olhem, um maná! A avaliar pelo que ouvimos, o próximo governo que sair destas
eleições, fará de todos nós um povo rico, passaremos a viver do leite e mel que
correrá em abundância pelos vales e rios de Portugal. Vamos ver se com todo
este frenesim de prometerem tudo a todos (ou a quase todos), a República não
vai cair outra vez na banca rota. Mas, isso fica para quando nos chegar a
fatura, até lá: pão, vinho e baile na praça.
Com tantos líderes, políticos e seus acólitos, a bramarem
este manancial de promessas, por acaso ouviram, caros cidadãos, um, um apenas, a
apresentar propostas válidas e comprometer-se a acabar com esta miséria e com
este sofrimento dos, aproximadamente, 10 mil sem-teto (os sem-abrigo), que atrozmente
sobrevivem no nosso país? Não. Pois nós também não. Aqui fica um desafio:
senhores políticos, com tantos milhões, vá lá, cheguem-se à frente, é só mais
um pouquinho, e tirem estas pessoas do sofrimento, deem-lhes uma casa, afinal
são tão portugueses como nós, ou se preferirem tão humanos quanto os demais.
Por último: cumpramos com o dever de cidadania e votemos,
todos, no próximo dia 10 de março de 2024.
Imagem: Internet
AM