domingo, 21 de dezembro de 2025

NATAL 2025

Neste tempo de Natal, em que celebramos o nascimento de Jesus e o valor da família, não esqueçamos todos aqueles que vivem sob o peso da guerra, da fome, da sede e da falta de abrigo. Que este seja também um tempo de consciência e de solidariedade, em que cada gesto, por pequeno que seja, possa contribuir para aliviar o sofrimento dos outros. Se pudermos ajudar, façamo-lo com generosidade e sentido de responsabilidade humana.

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segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

A SEDUÇÃO DA ORDEM - reflexão

 Há algo que nos inquieta mais do que a ignorância: a amnésia voluntária. Pessoas que viveram o medo, a escassez e a arbitrariedade do poder — ou que cresceram à sombra dessas memórias — surgem hoje a defender ideias recicladas de autoritarismo, embrulhadas em slogans novos e vozes mais ruidosas. Como se o poço tivesse sido esquecido ou, pior ainda, romantizado.

Talvez não seja incoerência. Talvez seja cansaço. O cansaço de pensar, de duvidar, de sustentar a complexidade do mundo. Quando a realidade se torna excessiva, aparecem sempre os que prometem simplificá-la: dividir, apontar culpados, impor ordem. Não é novidade. Soljenítsin viu isso nascer no fundo dos campos — o momento em que o espírito, para não se partir, se convence de que a opressão é inevitável ou até necessária.

Inquieta-nos, por isso, a facilidade com que tantos jovens — e também menos jovens — se deixam enganar por mentiras repetidas ou, talvez pior, por meias-verdades cuidadosamente fabricadas. Por trás das redes sociais movem-se ideólogos discretos e interesses concentrados em poucas mãos, com um poder económico tão desmedido que chega a ser obsceno.

Essas plataformas, longe de serem neutras, alimentam o medo, o ódio, o racismo e a xenofobia, dividindo o mundo em campos opostos e simplificando a realidade até ao ponto da caricatura. O resultado é um terreno fértil para o enfraquecimento das democracias e para a aceitação gradual de formas modernas de autocracia.

Já não são necessárias fardas nem quartéis. O controlo faz-se pela repetição, pela vigilância difusa, pela manipulação emocional e pela dependência tecnológica. Não um chicote visível, mas um condicionamento constante. O mais inquietante talvez seja isto: a facilidade com que se abdica da autonomia em troca de conforto, pertença ou falsas certezas.

O mal, como se sabe, raramente regressa com a mesma farda. Volta disfarçado de solução. E quando a memória deixa de ser pensamento crítico, transforma-se — silenciosamente — em cumplicidade.

Nota:
Reflexão inspirada na leitura de O Arquipélago Gulag, de Aleksander Soljenítsin, e na observação do presente.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

PARABÉNS A VOCÊ

MENINO LUÍS

Companheiro, que este dia se repita por muitos anos, sempre com saúde e rodeado dos teus. Tenho a certeza de que estes são também os votos de todos os camaradas da CART 6554/73.

Um abraço.


Nota: se algum camarada quiser aqui a sua foto no dia do aniversário, mande-me a fotografia.


NATAL 2025

Neste tempo de Natal, em que celebramos o nascimento de Jesus e o valor da família, não esqueçamos todos aqueles que vivem sob o peso da gue...