quarta-feira, 23 de julho de 2025

O SILÊNCIO DOS FORTES É O GRITO DOS FRACOS


Apesar do 7 de Outubro, do Hamas e do Irão, não se pode aceitar o que se está a passar na Faixa de Gaza.

O Hamas, Trump e Netanyahu são os verdadeiros responsáveis pelo drama terrível que as imagens das televisões nos mostram a toda a hora: crianças esqueléticas a morrer de fome ou baleadas quando pedem um pouco de sopa para enganarem a fome. Israel, não deixa entrar os camiões com alimentos, porque — dizem — tudo vai parar às mãos do Hamas. Não custa aceitar que assim seja. Mas onde está “o povo eleito” de Deus?

A América (EUA), a China e a Europa (UE) — a Rússia de Putin não conta, porque também ela está mergulhada num mar de sangue e de mortos, e Putin tem igualmente contas a ajustar com a justiça, neste ou no outro mundo —, não fazem nada para parar este holocausto porque não querem. E esta posição é criminosa. Todos estes líderes devem ser julgados pelos crimes cometidos, directa ou indirectamente, pelas suas mãos.

Não consigo exprimir por palavras a revolta que sinto por ser impotente para fazer vergar estes governantes cobardes e fracos, armados até aos dentes e a dispararem contra tudo e todos. Pistoleiros reles.



terça-feira, 22 de julho de 2025

TRÁS -OS- MONTES


Trás-os-Montes, nome certeiro,

terra de amor verdadeiro.

Lá onde o céu beija o monte,

verde e aldeias, a perder de vista,

um recanto, um horizonte,

onde a natureza nunca é egoísta.


Aqui, um naco de terra, paz e refúgio,

a Serra de Bornes ao longe vigia,

o vento sopra, ora frio, ora bravio,

fazendo as árvores dançar em sinfonia.


O balir de ovelhas, o som do chocalho,

um melro canta, uma coruja piou,

voa a poupa, o coelho salta num instante,

e a cobra, silenciosa, deslizou.


E os cheiros? Ah, os cheiros que embalam!

Inverno de ar lavado e puro,

primavera de rosmaninho e giestas,

verão, um aroma seguro.


Aqui, no umbigo do mundo ou seu fim,

sinto a harmonia, em mim e no entorno,

só quebrada pelo helicóptero que, enfim,

sobe, voando num socorro distante.


E depois de sentir o ambiente, há que sentir os sabores…


A gastronomia, farta e verdadeira 

as oliveiras, centenárias, ancestrais,

dão-nos azeite e lenha, a companheira

do inverno e do crepitar nos lares.


O salpicão e o caldo que prometem,

o dia do mata-porco que une,

a lenha estala, cheiros que comovem,

a natureza, generosa, que o tempo mune.


Texto e imagem meus, com a colaboração da IA

A.M..


INSTANTÂNEO/AVES

  GAIVOTAS