Estação da
Campanhã, os comboios iam chegando e o pessoal ia-se abraçando, a receber-nos estava o Buraquinho, um dos membros da Comissão organizadora que, atarefado, lá ia
consultando a lista de inscrições e assinalando os que chegavam. Às 11h rumamos
à Areosa, onde, no Grelhador, o Carriço era o anfitrião; e, claro, lá estava o
Magalhães e o Vieira também eles da Comissão organizadora, e foi então a apoteose
final do reencontro com os que para lá se dirigiram diretamente. Seguiu-se o repasto,
as chamadas entradas: uma mesa bem servida com várias iguarias e uma variada e farta
paleta de bebidas e, assim, se foi dando energia ao físico e mais alegria ao
convívio.
Já sentados à mesa, um de nós
tomou a palavra e, como sempre, pediu um minuto de silêncio para homenagear os que
deste Mundo partiram.
Depois de algumas palavras de
lamento pela ausência de um punhado de camaradas que, por variadas razões,
das suas vidas privadas, não puderam comparecer; destacamos a ausência do nosso
Capitão por se tratar de quem é. Uma vez Capitão sê-lo-á sempre.
– Meu Capitão, uma andorinha não
faz a primavera, não é verdade? O nosso abraço a si e aos restantes camaradas ausentes
e lá vos esperamos no próximo ano – último sábado de junho, dia 28, de 2014, em AVEIRO – onde a nova
Comissão: Neves, Alexandrino, Oliveira e Fernando M. Silva organizarão o
encontro.
Abrilhantaram este evento as
esposas de alguns dos nossos camaradas, filhos e nertos, bem-haja a todos por
nos terem honrado com a vossa presença.
Um talentoso jovem fez a animação
musical e quando já se tomava café fomos surpreendidos com os cantares de um
Grupo que nos maravilhou com um reportório variado do melhor folclore da nossa
cultura popular.
Trata-se da Associação Folclórica
«Cantarinhas da Triana» fundada a 18 de Setembro de 1961, com sede no Lugar da
Triana – Freguesia de Rio Tinto no Concelho de Gondomar e que tem como atual
Presidente o nosso Ferreira “O Carriço”.
No resumo do historial que, gentilmente
me foi entregue, podemos ler que a origem deste nome «As Cantarinhas da Triana»
“está ligado a uma fonte local, a Fonte dos Cortiços, hoje completamente
degradada e seca, esta fonte era um dos pontos de encontro dos habitantes. Ali se
ia buscar água com uns cântaros característicos, que mais tarde seriam
apelidados de «Cantarinhas».
Mas a atividade do grupo, cuja
entrega ao ideal folclórico passou a ser mais vincada, a partir de 1977, ficou
mais enriquecida com a pesquisa etnofolclórica que realizou. Renegando as
formas adulteradas de folclore, os elementos do grupo optaram por um trabalho
de recolha e execução, nomeadamente de trajes e cantares, danças e tocatas da
região a que pertencem.
Neste momento as «cantarinhas da
Triana» orgulham-se da reconstituição, entre outros, dos seguintes trajes: Aguadeiros,
Noivos, Domingar, Feira, Lavradeira Rica, Missa, Palhoça, Capotes, Mordomos,
Romaria, Fiandeira, Leiteira, Lavradores abastados e Caseiro.
O Grupo é composto por cerca de
50 elementos, e do seu reportório destacam-se as seguintes danças: Vira
Vareiro, Triana, Vira Mandado, Malhão, Vira Velho, Senhor da Pedra, Rusga
Maiata, Regadinho”.
Não tivemos conhecimento de toda
a agenda deste Grupo, mas soubemos que irão atuar no próximo dia 31 de agosto
de 2013, em Alenquer. Lá estaremos e desde já o convite para que apareçam e se deliciem
com os cantares e dançares do melhor folclore que há no nosso país.
Às «Cantarinhas da Triana» o
nosso muito obrigado por com o vosso saber, a vossa carolice e a vossa boa
vontade se terem juntado a nós e nos deliciado com o vosso/nosso folclore.
E assim fizemos uma festa.
E assim fizemos uma festa.
Um abraço e até AVEIRO.
Nota: as restantes fotos serão publicadas, neste Blogue, num próximo post pelo Rui Pinho.
Continue a partilhar Magalhães. Um Bem haja a todos os que fazem estes reecontros possíveis
ResponderEliminarObrigado digo eu, Sara Oliveira, por me ler. Um abraço.
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