Rio conhecido por rápido e rebelde, hoje domado pelo homem!
As três pontes para lá ficaram e, navegando para montante, a cada curva sinuosa o deslumbre d’uma paisagem esplendorosa!
Outra contracurva se segue e uma moldura diferente faz apertar o coração de tão generoso espectar!
O Douro, agora, bonançoso deixa a jangada moderna ser engolida pela gigante parede de cimento que logo a regurgita lá em cima.
E ela volta a dançar vaidosa, nas curvas e contracurvas, para outros quadros verdejantes mostrar, sem a vista enfastiar a estes navegantes.
E um pouco mais acima, entalada nas vertentes de socalcos vigorosos, onde as fragas encorpadas de xistos mostram porque mandam os de lá.
Em Barca d’Alva se detém, junto à ponte onde se ligam Beira Alta e Trás-os-Montes, pois que além são já águas de Castela e Leon.
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