No caso presente, um só homem,
mentalmente desarranjado, sem preparação de espécie nenhuma que
não seja a sua vaidade pessoal e a embriaguez de deter o poder pelo
poder. Sem objetivos, sem estratégia, sem políticas, sem rumo e sem
capacidade para reconhecer que não tem 'capacidade' para governar.
E, por isto, este homem deixa que o seu
povo morra à fome, quando não são mortos pelo poder e, não há
ninguém, ou nenhuma entidade supra nacional com capacidade de agir
por forma a terminar com o sofrimento de um povo que para se livrar
deste pesadelo se vê obrigado, em êxodo, a deixar as suas casas, as
suas terras, os seus bens, o seu país, à procura de uma
oportunidade para sobreviverem e salvarem os seus filhos, das garras
de um ditador tirano, destrambelhado, populista e egocêntrico.
Nestas ocasiões, lembramo-nos sempre
das Forças Armadas do nosso país que, no alvorecer de um dia de
abril, souberam de que lado deviam estar e libertaram – de cravos
nas armas que, o povo, nas ruas, impôs – o povo das garras de um
ditador, este, inteligente, com boa formação, mas, também ele,
egocêntrico, e que durante quarenta e oito anos, orgulhosamente só,
deteve as rédeas do poder.
O Mundo carece de um governança
global, com poderes efetivos, que ponha termo aos desmandos loucos
dos homens, para bem da humanidade.
Imagem:Internet
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