Vimos a constatar, neste período de eleições, que há duas
classes de profissionais que fazem campanha eleitoral no nosso país: os
políticos e os jornalistas.
Os primeiros, os políticos, apelam ao voto do povo nos seus
respetivos partidos, o que é natural.
Já os segundos, os jornalistas/comentadores, com algumas
honrosas exceções, apelam ao voto, melhor dizendo, induzem nas suas análises o
apelo ao voto só para aquele ‘lado’! O que não é transparente, sério, ético e
muitíssimo menos independente.
Ah! Perdão pelo lapso, é que ainda à outra entidade – esta
pública – sua Excelência, que de demissão em demissão (faz como aquele menino
que, jogando no coletivo da sua equipa, só larga a bola quando marca golo,
alcandorando-se de vencedor), levando assim, a água ao seu moinho (…). Topam?
Olho aberto, povo português e votemos, votemos em consciência
e livremente, porque só nós, o povo, é que somos soberanos e, no dia das
eleições, 10 de março 2024, entregamos a nossa soberania a quem quisermos. Mas
este ato unipessoal e soberano, torna-nos, coletivamente, responsáveis pela
escolha que fizermos – ‘cada povo tem o governo que merece’ – a frase pertence ao filósofo
Joseph-Marie de Maistre, 1789. Ainda hoje assim é.
imagem: Internet
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