sexta-feira, 22 de março de 2024

NA SEMANA SANTA/MEDITEMOS SOBRE A GUERRA

 Jesus nasceu e morreu, na cruz, para nos redimir

Os católicos creem Nele, Jesus de Nazaré 

Peçamos-lhe que interceda, por nós, junto de Deus para conseguirmos fazer a paz entre os homens.

Nota: Imagem particular do autor, esculpida à mão em tronco de oliveira e adquirida em Belém, na Palestina

quinta-feira, 21 de março de 2024

O POVO PORTUGUÊS FOI A VOTOS

 

O povo português foi a votos e exerceu, livre e democraticamente (felizmente), a sua soberania como entendeu.

Em conformidade decidiu entregar a governação do país ao PPD/PSD – AD, a oposição ao PS e restantes partidos; daqui resultou desde logo que, com a expressiva votação no CHEGA, o sistema partidário português que era bipartidário passou a ser tripartidário. Isto necessariamente traz consequências ao nível político.

Resolvida que está a legitimação democrática dos representantes políticos dos portugueses, cabe agora aos órgãos dirigentes resultantes desta eleição, dar cumprimento às promessas feitas durante a campanha eleitoral, a saber, para memória futura:

Subida de salários, aumentar os reformados segundo a lei; redução do IRS e IRC; eliminação IMT para jovens; redução do IVA; reposição do tempo aos professores; suplemento único para GNR, PSP e (FA?) conforme ao da PJ; complemento solidário para idosos; suplemento remunerativo às prestações sociais; ensino pré-escolar gratuito para todos; resolução do problema da habitação, aumento de cinquenta por cento para cultura; alojamento para jovens e fazer a tão propalada reforma do estado (?). Fazer isto, mantendo as contas do país equilibradas (é sempre bom lembrar que já tivemos 3 bancas rotas e, que, neste momento de transição de governo, estão certas) e, ainda, com excedente orçamental maior do que o do governo anterior e continuar a baixar a dívida pública. O pacote tem um impacto orçamental na ordem dos 7,24 mil milhões de euros. É obra (!).

Consequentemente, o que nos compete a nós cidadãos fazer: trabalhar para que o Governo de Portugal leve a bom porto o seu compromisso.

O povo sabemos que não vai falhar. Quanto ao governo, resta-nos esperar que cumpra com a palavra dada e no fim da legislatura avaliaremos, segundo os ditames da liberdade e da democracia.

Imagem: Internet

 

 

terça-feira, 5 de março de 2024

ISRRAEL - PALESTINA/HAMAS

 

É difícil imaginar, como é que o Mundo pode estar a assistir, desde o 7 de outubro de 2023, a esta coisa absolutamente inaudita… é insuportável vermos este extermínio através das televisões, como se estivéssemos a assistir a um filme com a bolinha vermelha. Não há (o pior é que há) corações que, por mais insensíveis que sejam, não estejam dilacerados perante tão monstruosa barbárie.

É difícil imaginar, mas o 7 de outubro, foi mesmo um ato terrorista bárbaro e desumano. O Hamas matou, violou e raptou homens e mulheres: novos, velhos, crianças, bebés e até mortos. Tudo isto tendo por base a sede de vingança, sustentada numa avaliação inconsequente, ligeira e leviana. Tinham obrigação de saber, ou no mínimo de que, com esta ação, poderiam estar a abrir a porta do inferno.

É difícil imaginar, mas a retaliação/vingança por parte de Israel não se fez rogada: entrou com todo o seu arsenal militar (que é muito e poderoso) e está a matar tudo o que mexe e não mexe: homens e mulheres, velhos e novos, crianças e bebés; destruindo todo o edificado, incluindo hospitais ativos.

É difícil imaginar, como é que o Hamas continua insensível a ver o povo que diz ser seu a ser dizimado a ferro e fogo e não o ponha a salvo nos seus túneis permitindo a fuga a esta metralha. (Um General, quando vê os seus soldados a serem reduzidos a pó, manda retirar para, evidentemente, poupar a vida dos que restam), não estará na hora de o Hamas se retirar da Faixa de Gaza e acabar com esta chacina reativa — saindo retiram o chão a Israel e só lhes resta uma solução, sair também —, dando uma hipótese aos que ainda sobrevivem enquanto é tempo?

É difícil imaginar, como é que o povo Judeu que foi escorraçado, sofreu perseguição, morte – o Holocausto/Shoah –, consiga fazer o que está a fazer, sem pensarem, um bocadinho, que estão a fazer o mesmo que lhes foi feito a eles – matança generalizada!

É difícil imaginar, como é que a humanidade em geral esteja a assistir a tudo isto, de cadeirinha, sem nada fazer para pôr cobro a este desmando mortífero. Onde estão as grandes potências mundiais: EUA, EU, China, India e a Rússia, se bem que esta última não tenha um pinguinho de moral (está a fazer o mesmo), para isso tem de pôr cobro à guerra que está a fazer à Ucrânia desde 22 de fevereiro de 2023.

É difícil imaginar, que a indústria de armamento, dos países produtores, esteja a ganhar rios (sangrentos) de dinheiro e que por causa do PIB dos respetivos países obrigue a esta obscena hipocrisia de os seus dirigentes condenarem – os que condenam – por um lado e, ao mesmo tempo, lhes vendam as armas com que estes povos se exterminam.

É difícil imaginar, como é que os países vizinhos da Faixa de Gaza (árabes e muçulmanos), não acolham estas pessoas livrando-as do aniquilamento em curso.

É difícil imaginar, que os povos ao votarem, para a formação dos seus governos/representantes, não sintam o peso da responsabilidade do seu ato, pois as escolhas que fazemos têm sempre consequências e elas podem ser verdadeiramente desastrosas. Isto é válido para as democracias, autocracias e, até mesmo, para as ditaduras, embora estes muito condicionados. Mas, por fim, é sempre ‘o povo quem mais ordena’. E a verdade é que foram os Israelitas que votaram em Benjamin Netanyahu e os Palestinos (da faixa de Gaza) que votaram no Hamas. Olhem no que deu.

 Imagem: Internet

sexta-feira, 1 de março de 2024

ASIM VAI A CAMPANHA ELEITORAL, 2024


Vimos a constatar, neste período de eleições, que há duas classes de profissionais que fazem campanha eleitoral no nosso país: os políticos e os jornalistas.

Os primeiros, os políticos, apelam ao voto do povo nos seus respetivos partidos, o que é natural.

Já os segundos, os jornalistas/comentadores, com algumas honrosas exceções, apelam ao voto, melhor dizendo, induzem nas suas análises o apelo ao voto só para aquele ‘lado’! O que não é transparente, sério, ético e muitíssimo menos independente.

Ah! Perdão pelo lapso, é que ainda à outra entidade – esta pública – sua Excelência, que de demissão em demissão (faz como aquele menino que, jogando no coletivo da sua equipa, só larga a bola quando marca golo, alcandorando-se de vencedor), levando assim, a água ao seu moinho (…). Topam?

Olho aberto, povo português e votemos, votemos em consciência e livremente, porque só nós, o povo, é que somos soberanos e, no dia das eleições, 10 de março 2024, entregamos a nossa soberania a quem quisermos. Mas este ato unipessoal e soberano, torna-nos, coletivamente, responsáveis pela escolha que fizermos – ‘cada povo tem o governo que merece’ – a frase pertence ao filósofo Joseph-Marie de Maistre, 1789. Ainda hoje assim é.

PELA DEMOCRACIA, VIVA O 25 DE ABRIL 

imagem: Internet


PENSAMENTO

  “É O COMER QUE FAZ A FOME.   É O CORAÇÃO QUE FAZ O CARÁTER”                    Eça de Queiroz  Imagem: Internet