“É O COMER QUE FAZ A FOME.
É O CORAÇÃO QUE FAZ O CARÁTER”
Eça de Queiroz
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Aqui postaremos assuntos relacionados com a CART. 6553/73, Portugal, Angola e com o Mundo.
O aquecimento global é
responsável pelas chuvas torrenciais, secas prolongadas e incêndios
devastadores que assolam o mundo. Há quem diga (e entre eles, pessoas ditas
"importantes") que estas preocupações são disparates de quem não tem
mais nada para fazer ou de quem procura lucro fácil. Tais afirmações valem o
que valem, dependendo de quem as profere — dizemos nós. Mas, nada como
revisitar a História para fazer um pequeno exercício de avaliação.
Sabemos que o Homo
sapiens — espécie humana que surgiu há cerca de 350 mil anos — evoluiu
lentamente até os séculos XVII-XIX. Durante este tempo, a humanidade teve a
oportunidade biológica de se adaptar às transformações que ocorriam
gradualmente. Contudo, com a Revolução Industrial, e em apenas cerca de 250
anos, tudo mudou drasticamente. Passámos de uma evolução pausada para uma
evolução supersónica. A invenção das máquinas e a sua posterior evolução,
movidas a vapor e combustíveis fósseis — carvão, petróleo e gás natural —,
resultou na libertação massiva de carbono na atmosfera, contribuindo para o
efeito de estufa, um dos principais responsáveis pelo aquecimento global.
A questão que se coloca
é: como reagirá biologicamente o homem atual, considerando as dificuldades de
adaptação que esta aceleração impõe? E como se adaptará o ser humano das
futuras gerações, tendo em conta as mudanças climáticas já visíveis hoje?
Se olharmos para o nosso
próprio país, Portugal, há cerca de 40, 50, ou mesmo 60 anos, tínhamos quatro
estações bem definidas: primavera, verão, outono e inverno. Na primavera, o
clima era ameno, os campos cobriam-se de verde e flores deslumbravam-nos; ribeiros
corriam incessantemente em direção aos rios. No verão, o céu era azul, o sol
brilhava intensamente, o ar era quente, e os ribeiros começavam a secar. No
outono, as folhas caíam, anunciando as primeiras chuvas e o ar tornava-se mais
frio. No inverno, chovia, nevava e o gelo obrigava-nos a procurar o calor da
lareira; o frio era intenso e a roupa parecia insuficiente.
Hoje, porém, estas
fronteiras entre estações diluíram-se. Parece que temos apenas duas estações:
um verão que se estende pelo outono e alcança o inverno, e um inverno que
invade a primavera e chega ao verão. Este fenómeno traz consigo consequências
terríveis: tempo seco, incêndios que, impulsionados por ventos fortes e até
tornados, devastam florestas, casas, animais e vidas humanas.
Tragédias acontecem em
todo o planeta: incêndios catastróficos na Califórnia, América do Sul, África
do Sul, Ásia, Europa do Sul e até no Norte, chegando à Sibéria e à Gronelândia,
que agora também arde. Temperaturas a rondar os 50 graus Celsius secam nascentes
e rios, contribuindo para o degelo dos glaciares, que por sua vez elevam o
nível dos mares.
Por outro lado, chuvas
torrenciais caem com tal violência que as enxurradas arrastam tudo à sua
passagem: árvores, casas, carros, animais e pessoas.
Se tudo isto não é
apocalíptico, então o que será?
Cabe a cada um de nós,
individualmente, arregaçar as mangas e começar a mudar hábitos, políticas e
posturas, para evitar o que os cientistas chamam de ponto sem retorno,
sob pena de destruirmos a vida humana tal como a conhecemos na Terra.
PS: pucho (em reposição) este poste à primeira página, pela emergência da situação.
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A.M.
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NÃO HÁ MUITO A DIZER
Os americanos, sempre
soberanos, exerceram o seu poder nas urnas – decidiram assim, e assim será.
Discutir? Não vai mudar nada. A realidade é o que é.
Agora, o que importa mesmo é olhar para a frente. Se o universo decidir alinhar-se com Trump e as coisas lhe correrem bem, como parece estar a acontecer, hoje é dia de apontar para uma nova estrela em ascensão: Elon Musk. Quem sabe se não será ele a substituir o velho presidente daqui a quatro anos?
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A.M.GENTE OBTUSA
existe em todo o lado! Os Partidos
deveriam funcionar também como uma peneira, filtrando este tipo de pessoas e
evitando, assim, que ocupem cargos na Administração Pública. No entanto, a
realidade mostra que isso não está a ser feito com diligência. Casos de
mal-educados, corruptos, mentirosos compulsivos e pessoas obtusas encontram-se
um pouco por toda a parte.
Dois acontecimentos atuais ilustram
esta situação:
Ambas são atitudes obtusas. Para
disparates deste calibre, já nos bastam os que proliferam por aí.
PS: bom, a reação aos disparates, foram pior a emenda do que o soneto:
No que respeita ao ponto 1, o líder do PS foi incongruente, passou a mão pela cabeça do seu camarada e … está tudo bem!
Já quanto ao ponto 2, depois do comunicado do Ministério, a Ministra ficou completamente desautorizada e à deriva.
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a.m.
A guerra é uma tragédia que
acompanha a humanidade desde tempos ancestrais. É um ato animalesco. Decidida
por políticos e comandada por generais que elaboram planos meticulosos,
evoluindo ao ritmo da própria sociedade. Porém, uma vez desencadeada,
transforma-se numa ação grosseira e irracional, onde a razão se perde em
brutalidade.
A Idade Média já vai longe; estamos
no século XXI. Com o nível de conhecimento adquirido e a humanização do ser
humano, seria de esperar que as guerras pertencessem ao passado, encerradas nos
livros de história. Contudo, a realidade é outra. Segundo o Instituto de
Investigação da Paz de Oslo (PRIO), no ano de 2023 havia 34 conflitos ativos no
mundo (in Google).
Entre os mais mediáticos estão: a
invasão da Ucrânia pela Rússia, liderada por Putin, em fevereiro de 2022; e o
ataque do Hamas a Israel, a 7 de outubro de 2024, que arrastou para o conflito
o Hezbollah e os Houthis. Todos estes grupos, classificados como terroristas,
são financiados e armados pelo Irão, que também apoia a Rússia com o
fornecimento de Drones.
HAMAS/FAIXA DE GAZA – ISRAEL –
HEZBOLLAH/LÍBANO
Todos nos lembramos, ou devíamos
lembrar-nos, do bárbaro dia 7 de outubro de 2024, em que o Hamas invadiu
Israel, matando crianças, idosos, mulheres e homens. Além de cometerem estes
atos horríveis, capturaram mais de uma centena de prisioneiros, incluindo
bebés.
O que esperava o Hamas que
acontecesse? Se não esperava a retaliação, cometeu um erro de avaliação
gravíssimo. O que se seguiu foi uma resposta militar de Israel com toda a sua
força, uma ação que qualquer país tomaria para defender os seus.
Atualmente, há várias manifestações
de apoio ao povo palestiniano, mas a verdade é que a Palestina consente que
TERRORISTAS que atuam a soldo do Irão, ocupando territórios que não lhes
pertencem e utilizando táticas cobardes, escondendo-se em túneis sob escolas,
hospitais e campos de refugiados. É verdade que, segundo tratados
internacionais, estes locais são protegidos, mas é igualmente verdade (segundo
os mesmos tratados) que não se devem usar estes locais como escudos. Além
disso, o Hamas impede que mulheres, crianças e idosos se refugiem nos túneis,
reservados apenas para os seus combatentes.
É evidente que a dor que nos invade
ao ver esta carnificina é devastadora, especialmente pelo sofrimento das
crianças. Este sofrimento é partilhado pelos dois lados do conflito. Em vez de
rancores e ódios inflamados, o que deve ser exigido nestas manifestações é o
fim dos horrores acumulados e a busca de um acordo de paz sustentado pelas
Nações Unidas: dois povos, dois Estados.
RÚSSIA – UCRÂNIA
Todos assistimos ao início desta
guerra: centenas de tanques russos invadiram território ucraniano, vomitando
fogo indiscriminadamente. Mataram homens, mulheres, jovens, idosos, crianças e
bebés, destruindo todo o edificado à sua passagem, incluindo hospitais,
creches, escolas e igrejas. Em nada diferente do que se observa no Médio
Oriente.
Curioso é que, neste caso, os
manifestantes de apoio à Palestina, que exigem que Israel cesse a guerra – e
bem – não usem a mesma voz para exigir o mesmo ao Hamas/Hezbollah e à Rússia
em relação à Ucrânia, o que é lamentável.
Tal como no Médio Oriente, estes
povos precisam sublimar todos os horrores e ódios acumulados e aprender a
aceitar-se como bons vizinhos, vivendo em tranquilidade, harmonia e paz para o
bem dos próprios e da humanidade.
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a. m.
O PRIMEIRO REI DE PORTUGAL
FAZ HOJE, 25 DE OUTUBRO DE 2024, OITOCENTOS E SETENTA E SETE ANOS (877) QUE ESTE HOMEM CONQUISTOU LISBOA AOS MOUROS.
AS FORÇAS ARMADAS MERECEM TODO O RESPEITO DOS PORTUGUESES,
DESDE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA ATÉ AO MAIS HUMILDE CIDADÃO - EU.
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AÇOTEIAS-ALGARVE |
A.M.
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Ultimamente, tenho reparado que há muita gente a colocar comida e bebida para gatos nos locais mais inusitados.
Por exemplo, ao lado da minha casa, existe uma pequena casota de dois patamares. No rés-do-chão, há taças cheias de alimento próprio para gatos e, ao lado, um recipiente com água. Este espaço é mantido limpo e cuidado por uma verdadeira "cuidadora", que trata os animais com dedicação.
Noutro local, junto ao Rio Tejo, no Carregado — uma zona afastada de qualquer habitação — e, imaginem só, a centenas de quilómetros de distância, na praia do Barranco das Belharucas, entre os Olhos D’Água e as Açoteias, no Algarve, encontramos outro ponto semelhante. Não com o requinte de casa, mas sob umas escadas lá estavam abrigados os recipientes para comida e água.
Nestes dois lugares, sentimos uma grande sensibilidade por parte dos indivíduos que fazem isto voluntariamente e a suas próprias expensas. Nada a opor, tudo a louvar. Porém, se no primeiro caso, está tudo bem — nota vinte; nos dois últimos, ficámos perplexos. Foi precisamente por presenciar estas situações que nos levou a refletir e a escrever este post.
Essas pessoas, tão altruístas e bem-intencionadas para com os animais — selvagens porque não têm dono, logo não são domésticos e, por natureza, habituados a procurar o próprio alimento — esgotam, neste louvável ato, toda a sua sensibilidade. Pois é. Depois de colocarem a comida nos recipientes, que provavelmente foram lá deixados por elas, atiram, ali mesmo, as embalagens de plástico e as latas dos alimentos, comprados no supermercado, emporcalhando toda a área cicundante, sem o mínimo de sensibilidade para com o meio ambiente!
Sabemos todos que, com o tempo, por ação do vento, esses resíduos acabam por se espalhar e vão parar aos ribeiros, rios e mares, pondo em risco a natureza.
Apesar de todo o altruísmo, ainda temos um longo caminho a percorrer no que toca à aprendizagem da civilidade.
A.M.
AOS EX-COMBATENTES PORTUGUESES
(Cópia) |
1.ª série
N.º 189
30-09-2024
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Decreto-Lei n.º
61/2024, de 30 de setembro
Sumário: Atribui benefícios adicionais de saúde aos
antigos combatentes. O Programa do XXIV Governo Constitucional definiu como um
dos seus objetivos dignificar e respeitar os antigos combatentes e a sua
memória, avaliando a natureza e o aumento dos apoios que lhes são concedidos.
Na linha da dignificação e respeito dos antigos combatentes e da sua memória, e
após avaliação da natureza dos apoios, entendeu-se que os antigos combatentes
devem ter benefícios adicionais de saúde, nomeadamente, pela comparticipação de
medicamentos. Pelo exposto, adita-se ao Estatuto do Antigo Combatente, aprovado
em anexo à Lei n.º 46/2020, de 20 de agosto, um apoio aos pensionistas de
100 % da parcela não comparticipada dos medicamentos pelo Serviço Nacional
de Saúde, e um apoio aos antigos combatentes não pensionistas do Estatuto do
Antigo Combatente de 90 % da comparticipação dos medicamentos
psicofármacos. Foi ouvida a Liga dos Combatentes. Assim: Nos termos da
alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo
decreta o seguinte: Artigo 1.º Objeto O presente decreto-lei procede à
primeira alteração ao Estatuto do Antigo Combatente, aprovado em anexo à Lei
n.º 46/2020, de 20 de agosto.
Artigo 2.º Aditamento à Lei n.º 46/2020, de 20 de
agosto
É aditado o artigo 16.º-A ao Estatuto do Antigo Combatente, aprovado em anexo à Lei n.º 46/2020, de 20 de agosto, com a seguinte redação: «Artigo 16.º-A Benefícios adicionais de saúde 1 — Os antigos combatentes pensionistas têm direito a 100 % da parcela não comparticipada dos medicamentos pelo SNS, sem prejuízo do disposto no número seguinte. 2 — Caso o medicamento se insira em grupo homogéneo, a comparticipação do Estado na aquisição do medicamento faz-se nos seguintes termos: a) O valor máximo da comparticipação é calculado por aplicação da percentagem de 100 % sobre o preço de referência no grupo homogéneo; b) Se o PVP do medicamento for inferior ao valor apurado nos termos da alínea anterior, a comparticipação do Estado limita-se apenas àquele preço. 3 — Os antigos combatentes não pensionistas têm direito a uma majoração para 90 % da comparticipação dos medicamentos psicofármacos. 4 — Para efeitos do previsto nos números anteriores, a operacionalização do procedimento é definida por portaria dos membros
Artigo 3.º Disposição transitória
A comparticipação prevista no artigo 16.º-A do Estatuto
do Antigo Combatente é efetuada de forma faseada, sendo 50 % a 1 de
janeiro de 2025 e 100 % a partir de 1 de janeiro de 2026. Artigo 4.º
Entrada em vigor 1 — Sem prejuízo do disposto no número seguinte, o
presente decreto-lei entra em vigor em 1 de janeiro de 2025. 2 — O
n.º 4 do artigo 16.º-A do Estatuto do Antigo Combatente, com a
redação dada pelo presente decreto-lei, entra em vigor no dia seguinte ao da
sua publicação. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 5 de setembro de
2024. — Luís Montenegro — Joaquim Miranda
Sarmento — Nuno Melo — Ana Paula Martins. Promulgado em 25
de setembro de 2024. Publique-se. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Referendado em 26 de setembro de 2024. Pelo Primeiro-Ministro, Joaquim Miranda
Sarmento, Ministro de Estado e das Finanças.
118166951
PS: CÓPIA EXTRAIDA DO DIÁRIO DA REPúBLICA NA INTERNET
Foi-me enviado pelo Carlos Neves, com pedido de publicação no blog, obrigado companheiro
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A saber,
com humildade, o pretérito:
“… Queremos
negociar com todos os partidos com acento parlamentar, mas com toda a ‘humildade’
o dizemos: sem desvirtuarmos o nosso programa”. Leia-se: ou fazem como nós
queremos ou… não há nada para ninguém, vamos a eleições que é o que todos, todos, mesmo todos vocês
(oposição e nós AD) querem(os). Talvez queiram, a ver vamos? – O tom da campanha estava
dado.
Longe vá
o agouro, estamos nos antípodas, mas há (na atualidade) por aí um ‘senhor da
guerra’ que diz exatamente o mesmo: “aceitamos negociar a paz, mas tem de ser
nestes termos…” ou é como eu quero, ou não há paz para ninguém!
Esta AD
está a revelar-se habilíssima na luta pela manutenção do poder e, desde que
venceu, legitimamente, as eleições (por um deputado), lançou-se aberta e
ferozmente – ‘com toda a humildade’ –, em campanha eleitoral sem olhar a meios:
foi ao mealheiro que o país tinha (em 02/04/24), para eventuais situações
difíceis e, plin plin plin plin… este já lá vai –, distribuiu € para tudo e
todos os que votam. Veremos se, por exemplo, haverá dinheiro para ajudar as vítimas
dos incêndios desta negra semana. A ver vamos?
Mais uma
desgraça, um acidente com um helicóptero do qual resultaram, infelizmente, cinco
mortos e lá foi o PM a correr ao Douro e, num bote, sem o mínimo (não lhe
queremos chamar de falta de pudor) de reserva, digamos assim; disse ao país:
que estava ali a ‘trabalhar’ em solidariedade com as autoridades e a apresentar
os sentimentos à família enlutada. O que importa nestas situações é mostrarmo-nos
nos telejornais de preferência das 20h e nos comentários que, sem fim, se lhe
seguem. É assim a vida de um político astucioso.
Em mais uma
semana trágica, pintada com as cores que o fogo marca – segundo dados da
Proteção Civil 7 mortos e 188 feridos, 15 dos quais em estado grave – lá
estiveram o Presidente da República a presidir a um do Conselho de Ministros
extraordinário para os incêndios que, espremidas as conclusões, apenas serviu
para mostrar que se ‘fazia alguma coisa’, enfim, agitavam-se as autoridades,
para português ver.
Também
disse o PM, nestes tempos negros e enlutados: “não perdoaremos os incendiários”
(alguém perdoou?) e, em conformidade, irá ser criada uma equipa (mais uma) para
averiguar e prender os incendiários! – Qual a utilidade da medida? As policias,
o ministério público e os tribunais não estão já a trabalhar há muito tempo,
tendo um acumulado de experiência adquirida na prática prendendo, acusando e
julgando N pessoas? Mas continuou e referiu que “há interesses instalados na
ativação dos incêndios” (!...), mas não concretizou. Ora, como acreditamos que
Luís Montenegro, literalmente, se referia aos incendiários, mas não concretizando
as suas suspeitas, o seu posicionamento acabou por ser inadequado para um
político de primeira linha, como um Primeiro-Ministro. Não se pode lançar
insinuações de maneira leviana. Se realmente tem conhecimento de alguma coisa,
a sua obrigação é de a reportar às autoridades competentes. Fazer como o fez é
puramente um exercido de demagogia barata.
O PM
esbracejou, agitou-se, enfim, quis mostrar que liderava – tudo show off
–, campanha eleitoral e caça ao voto. Mas atenção, com toda esta vertigem de
irem ao pote dos votos, ainda acabam por cair lá dentro.
Em jeito
de conselho – quem somos nós criaturas da plebe – crie uma equipa para fazer um
plano (que pensamos já existir, mas enfim, mais equipa menos equipa…) para o
ordenamento e gestão da floresta; outra para fazer um plano para a agricultura;
outra, ainda, para fazer a gestão da água e, por fim, verta os resultados num
verdadeiro Plano Nacional, dotado de verbas para ser efetivamente concretizado.
Agindo
desta forma no planeamento, na prevenção e no desenvolvimento estruturado do
país. Estamos certos de que se o fizer terá um lugar assegurado na História de
Portugal, ombreando com o seu ex-colega Marquês de Pombal.
Com toda
a humildade.
Choca-nos que haja pessoas (seres humanos) que defendem terroristas.
Por definição “terrorista” é todo aquele que ataca – com
armas, bombas, misseis, facas ou outro qualquer meio de destruição – pessoas
civis desarmadas.
Não referimos estados, grupos ou pessoas individuais por ser
desnecessário e até fastidioso – segundo os últimos estudos existem no Planeta
56 conflitos na atualidade. Contudo, não nos deixemos confundir com aqueles que
chamam ‘terroristas’ a uns, omitindo outros por convicções políticas com
propósitos obscuros e que entram na guerra de guerrilha da propaganda
belicista.
O ser humano almeja viver em paz. Mas para que esta última premissa seja, um dia, possível importa lembrar que não podemos agir com paixão, que o ódio não se combate com ódio, à bomba não se responde com bomba, pois desta forma nunca chegaremos à ambicionada paz, ao invés, usando a generosidade, como nos diz a razão da inteligência, nós criaturas, seres providos de sensibilidade humana podemos viver em paz e harmonia. Claro que podemos.
ALTO DOURO VINHATEIRO
(MIRADOURO DE VILA NOVA DE FOZ CÔA)
POR ESTAS TERRAS TINHA D. ANTÓNIA - A FERREIRINHA - ALGUMAS DAS SUAS VINHAS.
Porquê tais acréscimos? Se fazem parte dos vencimentos mensais dos agentes
do Estado Português, não seria melhor integrá-los diretamente no salário base?
Isso tornaria o sistema mais claro, transparente e eliminaria a confusão e as
suspeitas na sociedade. Afinal, todos concordamos que estas forças merecem uma
remuneração mais elevada.
Além disto, os representantes sindicais e associações deveriam focar-se em
exigir melhores salários base, ao invés de reivindicar esses acréscimos que
geram desconfiança. As únicas exceções a esta regra devem ser as ajudas de
custo, destinadas a cobrir despesas de trabalhos extraordinários fora das áreas
de atuação normal dos servidores do Estado, e compensações em caso de
ferimentos ou morte em serviço; o Estado tem a obrigação, nestes casos, de
assegurar o vencimento do servidor enquanto ele viver, ou, no caso de morte em
funções, até que seus filhos atinjam a maioridade (concluam os estudos).
Os aspirantes a servidores públicos, ao concorrerem para tais funções, estão
cientes, desde o início, dos riscos inerentes. Portanto, não devem depois de
tomarem posse dos respetivos cargos solicitar remunerações adicionais por
riscos de função e trabalhos mais difíceis por comparação com os demais
trabalhadores; devem, sim, reivindicar melhores salários base.
PS: não se percebe a última posição das Policias. A inveja é um sentimento, no mínimo, muito feio.
Os nossos agradecimentos à Comissão que organizou o encontro deste ano: Capitão Gonçalves, Zé Manel, Daniel e Magalhães (do Porto).
OS RETARDATÁRIOS NÃO FICARAM NO BONECO E OLHEM, ESTE ANO, 47 DISSERAM: PRESENTE. EM JEITO DE AQUECIMENTO ...
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E SERÁ NO DIA EM QUE COMEMORAMOS OS 50 ANOS DO NOSSO REGRESSO, 22 FEVEREIRO (1975) DE 2025
NA MEALHADA, CLARO, PESSOAL!
Na expectativa do próximo encontro, o companheirismo cintila como uma luz que nunca se apaga.
Cada olhar trocado entre nós carrega o peso das dificuldades compartilhadas, mas também a leveza da camaradagem que sublima as adversidades.
Hoje, somos mais do que meros veteranos, somos irmãos, unidos por laços forjados no calor da contenda e na solidariedade mútua; e já mais nos esquecemos dos que nos precederam no caminho da vida eterna. Paz às suas almas.
Que este encontro nos lembre não apenas os tormentos que enfrentámos, mas também o apoio inabalável que encontrámos uns nos outros; e que o companheirismo que nos trespassa neste momento fortaleça os nossos laços e nos inspire a continuar a sermos solidários uns com os outros. Não importa o que o futuro nos reserve, sabemos sim que juntos, somos uma fonte de conforto, coragem e tenacidade.
A.M.
MOBILIZEM-SE E MOBILIZEM A FAMÍLIA E AMIGOS - TODOS AO ENCONTRO - PORQUE O TEMPO NÃO PARA E NÓS JÁ FIZEMOS 20 ANOS A ALGUM TEMPO!
PS: SEMPRE QUE OPORTUNO DAREMOS MAIS INFORMAÇÕES
P'LA COMISSÃO DINANIZADORA
AQUELE ABRAÇO, BEM FORTE, COMPANHEIROS
Um homem vestido de preto dos pés à cabeça, apenas uma ranhura à altura dos olhos, misterioso! quem será? Que meditará? Será ele um poeta que, como Camões há 500 anos, invoca as Tágides do Tejo a inspirarem-no na construção dos seus futuros versos?
Canto I - estrofe IV e V
E vós, Tágides minhas, pois criado
Tendes em mim um novo engenho ardente,
Se sempre em verso humilde celebrado
Foi de mim vosso rio alegremente,
Dai-me agora um som alto e sublimado,
Um estilo grandíloquo e corrente,
Porque de vossas águas Febo ordene
Que não tenham enveja às de Hipocrene.
Dai-me uma fúria grande e sonorosa,
E não de agreste avena ou frauta ruda,
Mas de tuba canora e belicosa,
Que o peito acende e a cor ao gesto muda;
Dai-me igual canto aos feitos da famosa
Gente vossa, que a Marte tando ajuda;
Que se espalhe e se cante no Universo,
Se tão sublime preço cabe em verso.
Luís de Camões
Biblioteca ULISSEIA
de autores portugueses,
introdução: Silvério Augusto Benedito,
notas: António Leitão
2ª edição
A cor da sabedoria |
Partindo deste provérbio, aqui deixamos humildemente o nosso
pequeno contributo para tentar amenizar este chilrear desenfreado de que o
nosso país parece ter sido acometido, a começar pelos mais altos magistrados e por aí fora.
Quando as pessoas se
deixam empolgar demais a expressar as suas opiniões, o resultado, muitas vezes,
é um mar de palavras sem direção, onde acabam por se perder, proferindo o que
não deviam e criando confusões desnecessárias.
Contudo, quem somos nós, meros mortais, para oferecer
conselhos? Ainda assim, permitimo-nos lembrar as sábias palavras de Salomão,
grande rei da sabedoria, que afirmava: ‘O silêncio é de ouro’. Isto, para não
citar outro monarca ilustre que proferiu a famosa frase: ‘Por que não te
calas?’.
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A.M.
Foto: Centro Interpretativo #ROCKLisboa |
L I B E R D A D E
Foto da minha coleção privada |
Passados 50 anos da Revolução dos Cravos, olhando para trás
e pensando o que vivemos naquele período, concluímos que por lá andámos - Angola, Moçambique e Guiné - nos
melhores anos da nossa juventude, resultado de um regime –
salazarista/marcelista – com uma política cega, surda e muda, incapaz de
estudar o passado recente dos vizinhos colonialistas, avaliar o presente e
enxergar o futuro; mandando às ortigas o nosso orgulho, a nossa honra, os
nossos mortos e os nossos estropiados.
Como resultado deste desastre, o MFA irrompe, no 25 de Abril,
impôs-se e resgatou-nos o orgulho de sermos portugueses e a honra de
pertencermos às Forças Armadas que acabaram com uma guerra de 13 anos, injusta para
os dois lados da contenda, e por incrível que pareça, com o advento deste
desígnio, ganhámos todos: os nossos rivais por estarem do lado da
razão e nós porque acertámos o paço com o tempo e, deste modo, os povos africanos e os da metrópole acabaram
por se encontrar no caminho certo da História.
VIVA OS CAPITÃES DE ABRIL/MFA
VIVA A DEMOCRACIA
VIVA O 25 DE ABRIL
CURIOSIDADES DOS MILITARES NOS REGIMES POLÍTICOS EM PORTUGAL
A importância dos militares nos grandes e pequenos acontecimentos da vida política portuguesa foi sempre grande e decisiva.
Os militares foram e são o suporte de todos os regimes vigentes desde a fundação da nacionalidade – capitaneados por D. Afonso Henriques em 1143, como sabemos – e assim foi durante toda a monarquia.
O 31 de janeiro de 1891 no Porto, que ficou conhecido pela revolta dos sargentos, foi o prenúncio da implantação da República em 1910, iniciando-se com este episódio a 1ª República que terminou com a Revolução de 1926 e durou até 1933 – conhecida pela ditadura militar – e, a partir daqui, o apoio dado durante todo o consulado ao Estado Novo – salazarista/marcelista – tendo alcançando o seu ápice na guerra colonial e culminando com o 25 de Abril, do ditoso ano de 1974, levado a cabo pelos Capitães de Abril, com a adesão do povo o mesmo que, com a exceção dos que lá não estiveram, dois meses antes, tinham ovacionado o Presidente do Conselho de Ministros, Marcelo Caetano, enchendo o Terreiro do Paço (…); e até na vacinação em massa da pátria contra a COVID 19, lá teve de se chamar à frente da ‘batalha’ um Almirante que, diga-se, deu conta da incumbência com distinção.
A.M.
“É O COMER QUE FAZ A FOME. É O CORAÇÃO QUE FAZ O CARÁTER” Eça de Queiroz Imagem: Internet